Em Fúria

297 22 114
                                    

O deus Poseidon desceu no Olimpo como um raio furioso, um clarão era visto e um som estrondoso pôde ser ouvido muito alto, quase como um terror energético que estava se mostrando ali para todos

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

O deus Poseidon desceu no Olimpo como um raio furioso, um clarão era visto e um som estrondoso pôde ser ouvido muito alto, quase como um terror energético que estava se mostrando ali para todos. Zeus praguejou, já Atena arregalou os olhos e mostrou-se muito assustada diante dos Olimpianos. Apesar de debochar de seu tio, o deus dos mares, ela tinha medo dele e sabia o quão poderoso ele poderia ser quando estava furioso. Ela correu para longe de Poseidon, que estava faiscando em ódio.

— E-eu sinto, essa essência. É a mais pura destruição... Poseidon está irado e destrutivo, fazia séculos que não o via assim. Pai! — Atena disse.

— Acalme-se, filha. Não deve ser nada. — Zeus disse.

— Claro que sim! Eu conheço ele, algo de muito grave deve ter acontecido lá no reino submarino, ele não deve estar assim à toa! Eu não posso aguentar tamanha pressão de destruição por muito tempo...!

— Poseidon! Trate já de se acalmar senão-

— ATENA! — o deus dos mares voou direto no pescoço da deusa, começando a esmagá-lo e deixando-a completamente sem ar. — SUA CRETINA! É por causa das brigas que tenho tido com você que não tive tempo ainda de ter ela!

Ela ficou aterrorizada, em estado de choque.

— D-d-do que está falando? Seu pescoço fortemente pressionado nas mãos do deus dos mares, sua voz mal saía. Ela não podia respirar nem falar direito.

— P-p-pai Zeus! M-me ajude!

— Poseidon! Pare agora com isso, senão terei que lutar! — o deus dos céus disse e começou a se levantar de seu trono.

— SUA MALDITA! Eu a odeio, a odeio do fundo do meu coração! Você deve ser despedaçada e jogada nos confins do submundo!

Deméter, que estava ali por perto, jogou um feitiço no deus, mas não surtiu o menor efeito. Atena estava para perder a consciência logo.

— POSEIDON! — Zeus berrou e estava prestes a ir na direção de seu irmão mais velho, quando ele parou de enforcar sua filha.

O deus dos mares começou a chorar muito, as lágrimas não paravam de sair de seus olhos e molhar seu divino rosto.  Todos estavam espantados ao redor, a marca da mão grande de Poseidon estava evidente no pescoço da deusa.

— Tirem-no daqui! Ele não está em condições de debater na reunião. — disse Apolo, irmão de Atena.

Ela estava se esforçando para respirar, com dificuldade.

— Olhe o que acabou de fazer! Quase destruiu minha filha! Você tem noção do que fez, Poseidon? — Zeus disse, perplexo.

O irmão mais velho não parava de chorar, não queria ouvir mais ninguém. Seu humor estava terrivel, não adiantava o quanto chamassem ele. Os outros olimpianos se reuniram e levaram Atena para um recinto reservado. Ficaram apenas os dois irmãos ali, e isso não era bom. O deus dos céus estava furioso e o deus do mar se desabava a chorar.

Poseidon - O Grande Segredo do MarOnde histórias criam vida. Descubra agora