O Começo da Investida

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O deus supremo dos mares, Poseidon, estava se concentrando em criar chuvas para molhar a superfície da Grécia

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O deus supremo dos mares, Poseidon, estava se concentrando em criar chuvas para molhar a superfície da Grécia. Atena já ficou sabendo dos 200 terremotos que seu tio fez em regiões onde ela e outros deuses eram adorados, mas ficou em silêncio quanto a isso. Ela estava nervosa, com medo de Poseidon, além de seu pai Zeus já tê-la pedido para não brigar ou arrumar confusões com ele por pelo menos um milênio. Por enquanto eles ficariam em "paz", se há como denominar dessa forma. Enquanto isso, o deus dos oceanos estava bem mais calmo, mas ainda queria sua amada criança em seus braços de papai. O pensamento da filha não saía de sua cabeça, desde o sonho ele notou que não aguentava mais ficar sem uma menininha perto de si. Então ele decidiu que no final daquele mesmo dia ele iria convocar um séquito de nereidas para ir até o seu salão do trono para ele escolher uma delas para ser sua esposa temporária e a geradora de sua futura filha. Seria uma escolha difícil, mas ele teria de cortejar uma das 50 nereidas, filhas de nereu. Eles iriam copular apenas uma vez e isso geraria a criança. Seria um favor prestado ao deus dos mares, um sonho para ele realizar.

Poseidon foi até uma grande fonte de água salgada em um de seus templos e se banhou lá. Tomou uma forma muito jovem e vigorosa, com longos cabelos brancos e jóias o adornando. Seus brilhantes olhos azul-esverdeados estavam alegres, contentes com essa esperança futura. O deus fez uma forma gigante de coração na água e escreveu "kori" embaixo, que significa filha em grego. Ele estava mesmo muito feliz com isso. Seus longos cabelos molhados balançavam e reluziam debaixo d'água, era lindo. Ele se imaginou dando o primeiro de muitos banhos em sua amada filhinha bebezinha. Ele iria molhar a cabecinha e o resto do corpo dela com muito cuidado, carinho e delicadeza. Eles seriam muito felizes juntinhos. Só de pensar nisso, o futuro papai já se derramava em lágrimas. Ele então mergulhou até o fundo da piscina e depois voltou a superfície. Seu corpo estava completamente molhado e limpo, então ele voltou a uma forma velha e com uma longa barba. Poseidon passava horas deitado aconchegado e abraçando os edredons da cama, sonhando acordado. Ele sorria tanto, ficava tão animado com isso.

— Bem, está anoitecendo e daqui algumas horas chamarei as ninfas para virem até aqui, será incrível. Filha, eu prometo, você será do papai em muito pouco tempo, eu te amo. — ele disse, com lágrimas nos olhos.

E então adormeceu, sonhou que estava em um lugar lindo e com muitos súditos. Era uma festa parabenizando-o pela nova conquista, sua filha. Ele estava emocionado e agradeceu a todos com muito carinho. Todos dançaram, beberam e se divertiram em honra ao deus. Poseidon pegou-a nos braços e a balançou, brincou e se divertiu muito com ela. Foi uma ocasião maravilhosa, ele mal podia acreditar no que estava acontecendo.

— Eu agradeço muito vocês por estarem dando essa festa tão especial por mim e por minha filha. Meu bem, querida, eu te amo mais do que tudo, você é a maior preciosidade do universo para mim, o papai te ama. — ele disse, e então desceu do palco do salão.

Todos os súditos ali presentes os aplaudiram muito, e a festa continuou. O deus deu uma papinha de peixe cozido para ela comer, colocando cada colherada em sua pequena boquinha. Ele sorria, dizia: abre a boca, filhinha! Era tudo perfeito.

De repente, na melhor parte, o deus acordou e ficou um pouco emburrado, mas se controlou para a chateação não o dominar e ele fazer uma destruição forte como fez anteriormente. Então ele se levantou e viu que já estava completamente de noite. Então com o poder telepático mental, ele chamou todas as 50 nereidas até o seu salão principal. Ele se pôs no trono sentado e esperou todas elas chegarem, uma após uma. O deus colocou uma forma muito majestosa, com braceletes e muitos adornos do mais puro ouro. Seus olhos sérios fixos no portão. Dez minutos depois, todas estavam lá. Elas estavam um pouco confusas, mas obedeceram com prontidão a ordem do deus. Ele parecia estar com um semblante bravo, mas na verdade era o nervoso de ter que escolher uma delas para gerar sua tão amada filhinha.

— Muito bem, eu as chamei aqui agora e hoje porque quero escolher uma de vocês para uma tarefa muito importante para mim. Quero que fiquem em silêncio, pois eu chegarei bem perto e me colocarei a frente da nereida escolhida.

Cinco minutos de silêncio, Poseidon estava muito nervoso e não sabia qual escolher, todas elas eram muito bonitas mas ele queria uma que o ajudasse a gerar sua querida filhinha. Então o deus respirou fundo, fechou os olhos e andou até uma que ficava na ponta. Era a nereida de cabelos negros e extremamente escuros, Anfitrite.

— Nereida Anfitrite, você aceita se casar comigo? — ele disse, frio porém determinado.

Ela olhou para si com surpresa e espanto, ficou em silêncio por um minuto inteiro. Todas as outras também estavam surpresas e soltaram alguns grunhidos como se estivessem felizes por sua irmã.

— M-meu senhor, mas por que me escolheu? Há tantas ninfas bonitas aqui... — ela indagou, confusa.

— Por que sinto que você é a ninfa que irá me ajudar com meu maior desejo. — ele disse, feliz.

— E-e qual é o seu maior desejo, meu senhor Poseidon?

— Ter uma pequena filha, e para isso preciso me casar temporariamente com uma de vocês, preciso de uma mulher que irá gerar minha criança.

Então todas olharam felizes para Anfitrite. — Uma criança! Que maravilhoso. — elas disseram.

Então o deus pegou a nereida pela mão e dispensou as outras de volta para onde estavam. Ele a conduziu para um quarto grande, com uma cama enorme. Logo que eles chegaram, ela perguntou:

— B-bem, e-ern... Então vamos fazer aquilo que estou pensando?

— Sim, é preciso. Tire a roupa, Anfitrite.

Então ela ficou nua, seu corpo iluminado pela luz fraca que havia no quarto. Ela se deitou e abriu bem as pernas, eles enfim iriam fazer amor. Poseidon também tirou sua túnica branca e ficou nu, se preparou para o ato e perguntou:

— Você está pronta? — ele a olhou diretamente nos olhos.

— Sim, meu senhor, estou pronta.

Então o fizeram, não foi uma relação como a de dois humanos, o sexo de dois deuses era mais energético do que físico. Poseidon estava ansioso, mas manteve-se tranquilo o tempo todo, dando alguns beijos em Anfitrite e concentrando sua energia sexual nela. Ele não se importava com o desejo carnal, era algo que não o interessava. Poseidon estava fazendo isso por um propósito de amor, o desejo de cuidar de um segundo coração que, daqui alguns meses, estaria batendo ali junto de si. Anfitrite sentiu durante o ato o amor e carinho que o deus sentia por esse ideal e isso a deixou muito feliz. Após acabarem, Poseidon a agradeceu e sorriu para si, dizendo que agora tudo iria se realizar. Eles enfim adormeceram juntos, o deus completamente feliz e amoroso. Agora a deusa irá engravidar e ajudar seu parceiro. No dia seguinte, o deus irá supervisionar ela o tempo todo, pois agora em si estará a criança tão amada de Poseidon.

 No dia seguinte, o deus irá supervisionar ela o tempo todo, pois agora em si estará a criança tão amada de Poseidon

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Poseidon - O Grande Segredo do MarOnde histórias criam vida. Descubra agora