O Início do Plano

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Atena, a deusa da guerra, sabia que Poseidon iria ter uma enorme felicidade em alguns meses, a chegada de seu querido bebê. Então, ela e Zeus, se encontraram escondido dos outros Olimpianos, para apressarem o plano maligno e cruel de extermínio da humanidade.

Ela estava caminhando sobre os corredores do Olimpo, a grande morada dos deuses. Seus longos e ondulados cabelos castanho-claro estavam presos em adornos dourados e prateados, com algumas pedras preciosas. A deusa estava nervosa, pois queria ver a destruição de Poseidon e não queria que ele conquistasse a adoração humana. Ela cobiçava o poder que os mortais podiam dar aos deuses, tanto quanto Zeus. Mas a diferença entre seu pai e ela é que ele não hesitava nem um pouco em exterminar a humanidade. No coração de Atena, ela queria escolher talvez algum grupo de humanos que lhe fosse fiel para salvar. Já Zeus, não tinha vontade de salvar ninguém. O deus maldoso dos céus não queria apenas destruir a Poseidon, mas como tirar qualquer chance dos humanos evoluirem para uma raça mais inteligente e chegarem perto dos deuses.

Atena odiava a Poseidon, mas não totalmente a humanidade. Zeus sim, ele odiava a tudo. Ele apenas cobiçava por cada vez mais poder. Pela frente, se fazia de bom líder e um pai dos deuses e dos humanos. Por trás, ria de todos e queria que tudo se explodisse. Ele gostava de ver os humanos obedientes e quietinhos consigo, o temendo. Se deliciava na liderança do Olimpo e com os "imbecis" que o prestavam culto e com os filhos divinos e semi-divinos que o viam como um deus de amor. Zeus não era nada mais, nada menos, do que um inimigo da humanidade e de muitos deuses, inclusive Poseidon.

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A deusa da guerra então adentrou o salão do trono, que estava vazio. Os doze tronos dos deuses Olimpianos ficavam um ao lado do outro, em um formato circular. Bem no meio do salão, estava Zeus. Atena se aproximou dele e se curvou ao seu pai. Zeus sorriu de forma leve, seus brilhantes olhos azuis refletindo a maldade que havia em sua alma. Atena não queria acreditar que o deus que havia a feito era tão ruim assim, mas ele não queria que os humanos perdessem o controle dos deuses. Era isso que ela pensava, mas estava errada.

— Atena, minha filha. Estive a sua espera, pode se sentar em seu trono.

— Sim, meu senhor. — ela respondeu, com respeito.

A deusa se sentou e esperou Zeus começar a falar.

O deus dos céus tinha os cabelos longos e brancos como a neve, a pele branca e os olhos azuis como o seu domínio. Era forte e alto, usava poucas jóias mas tinha um ar de superioridade e força. Seus músculos eram evidentes assim como os de Poseidon, seu irmão mais velho. Ele fechou seus olhos e um raio passou nos céus lá fora, então o deus começou a falar:

— Você sabe, não sabe, Atena, que Poseidon irá ter uma criança?

— Sei sim, meu senhor. Todos os deuses e mortais, até na terra, estão sabendo que Poseidon terá uma filha. Ele está emanando um amor muito grande nos sete oceanos por causa dessa criança que logo virá.

Zeus riu alto, queria que a deusa soubesse o desprezo que ele tem por Poseidon e seu amor paterno.

— Ha! Ele é um idiota. Atena, Poseidon está buscando um objetivo na vida vazia que ele tem, por isso quer tanto ser um pai. Isso não vai adiantar, pois ele sempre será um deus descontrolado e bruto, seu coração não irá mudar nunca.

Atena até concordava com seu pai, mas não achava que Poseidon não poderia ser feliz com a filha. Ela iria odiar ele e essa felicidade que ele teria, mas não deixaria de acreditar nesse sentimento que Poseidon tem por ela.

— Eu quero presentear o meu irmãozinho e sua futura filha com essa surpresa, a inundação que acabará com a raça que pode adorar a Poseidon e fazê-lo um deus conhecido e feliz. Quero que esse presente seja depois do nascimento dela.

— Sim, meu senhor Zeus. Ele merece, é um deus que não deve se realizar em seus planos. — Atena concordou com seu pai.

— Meu pai, como podemos começar a agir para o dilúvio acontecer?

Zeus continuou sorrindo, exalando perversidade. E então, ele disse:

— Minha querida, vou falar com os outros Olimpianos para organizarmos a primeira reunião que irá fazer a cabeça dos deuses. Todos, ou quase todos, ficarão do nosso lado e reunirão seus poderes divinos para criarmos a chuva que cobrirá toda a terra. Depois disso, vamos torcer para que Poseidon se enfureça e lute contra mim, tentando se vingar da extinção da humanidade. Após isso, vamos dizer a todos os deuses que ele é um deus inapropriado para governar a terra e iremos fazer uma votação de quais deuses querem que ele seja expulso do Olimpo. Eu irei vencer Poseidon, com a sua ajuda e a de outros deuses e iremos enfraquecê-lo a ponto de ficar em uma espécie de coma e não poder fazer mais nada.

Atena escutou cada palavra, atentamente. Ela se espantou com a inteligência de seu pai, já imaginando e talvez até prevendo tudo que poderia acontecer. Então ela disse:

— Incrível, meu pai. O senhor calculou tudo em cada detalhe. Meu senhor, isso será algo que irá destruir ou pelo menos enfraquecer muito a meu tio Poseidon, esplêndido!

— Obrigado, Atena. Iremos realizar isso em breve e conto com sua ajuda. Juntos nós iremos ser os deuses mais fortes da terra e Poseidon nunca mais irá reinar nem pela superfície e nem pelo mar. — Zeus disse, confiante.

— Apenas uma pergunta, meu pai. A quanto tempo o senhor planejava fazer isso contra Poseidon?

Ele riu, orgulhoso e contente. 

— Desde que eu, Poseidon e Hades tomamos as três partes do cosmos. Eu já sabia que ele junto de Prometeu iriam criar a humanidade para os deuses receberem adoração e fui contra. Nunca quis criar humanos, pois eles podem se tornar tão inteligentes e conhecedores do bem e do mal que chegarão a ser como nós, os deuses. 

Nota da autora:

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Nota da autora:

Pois é, gente. Zeus é um baita de um monstro. A lição de moral desse capítulo é: não confiem em um deus que se diz amoroso mas ganha poder através do medo e da obediência humana. 

Poseidon - O Grande Segredo do MarOnde histórias criam vida. Descubra agora