Capítulo vinte e oito.

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Capítulo vinte e oito: Arrependimento.

Como eu amo a sensação do corpo de Harry no meu, de sua pele se misturando à minha, de nossas bocas juntas. Como eu amo senti-lo por completo, desfrutar de suas sensações, mergulhar em seus sentidos.

Beijo a sua boca como se ela fosse um rio no qual eu quero mergulhar. Minhas mãos desfrutam do seu corpo como se cada pedaço de sua pele devesse ser perseguido por minhas digitais. Meu prazer é tão imenso que mesmo estando grudado em Harry, eu sinto como se jamais conseguisse o suficiente dele.

Quando nossas bocas se separam e nossos olhares se encontram, nós dois sorrimos um para o outro.

ㅡ Eu não vou pedir pra você pegar os seus brinquedinhos porque a única coisa que eu quero dentro de você é o meu pau.

ㅡ Caralho, mocinho. ㅡ Ele solta uma risada baixa e nega com a cabeça, mordendo os lábios.

ㅡ Você pode mandar na cama todos os outros dias, mas hoje, Harry, você é a minha putinha.

Ele sorri e pega as minhas bochechas com uma mão só, fazendo-me olhar dentro de seus olhos.

ㅡ Você sabe que tapa na cara é mais humilhante do que soco, não sabe? ㅡ Ele sussurra em meus lábios e eu assinto. ㅡ Pois saiba, mocinho, que eu fiquei com muito tesão vendo você bater. Meu pau por pouco não ficou duro.

ㅡ Ah, é? ㅡ Instigo. ㅡ Você gosta quando mando, não é, bebê?

ㅡ Gosto. Você sabe que eu gosto.

Sorrio e me desprendo do seu toque, deitando-me de costas ao seu lado na cama. Seu olhar percorre o meu corpo nu e ele sorri malicioso ao ver o quão excitado estou.

ㅡ Eu já mandei você tirar essa cueca, Harry.

Ele, ainda sorrindo, se levanta e me dá o vislumbre do seu corpo na semi luz. Seu corpo se inclina e suas mãos vão tirando a cueca lentamente, com os olhos fixos em mim. Quando ele a retira por completo, desço o olhar para o seu pau já completamente duro. A visão me excita ao extremo e só ergo o meu olhar para encarar seu olhos enquanto aponto para a minha boca.

ㅡ Senta aqui, vem. Senta essa bunda na minha cara.

ㅡ É um pedido? ㅡ Ele instiga, atrevido.

ㅡ Não. Estou mandando.

Ele sorri para mim, como o demônio que é, e eu me ajeito na cama. Ele sobre em cima do meu corpo se segurando na cabeceira e se abaixa lentamente, até ficar na altura da minha boca. Seus cachos molhados caem em seu rosto e eu seguro suas coxas com firmeza antes de colocar a língua para fora. Quando minha língua molhada por saliva encontra a sua entrada, Harry solta um gemido tão alto e tão gostoso jogando a cabeça para trás que eu sinto uma fisgada imediata na virilha. Passo a língua por toda a sua entrada e solto uma das mãos de sua coxa apenas para começar a masturbar seu pau completamente duro.

As pernas de Harry começam a tremer e ele me encara, com os olhos fixos nos meus. Subo a mão e aperto a sua bunda, dando um tapa logo em seguida. Ele morde os lábios com força.

ㅡ Você está brincando com fogo, mocinho. ㅡ Sua voz sai rouca e excitada, mas eu não retruco.

Minha boca está ocupada demais para isso.

Em resposta, mergulho a língua em sua entrada, apertando firme a sua bunda e ele geme. Pressiono meus dedos com força em sua ereção e sinto suas coxas tremerem ainda mais. Mas, não quero que ele goze. Não é assim que ele me tortura?

Retiro a minha mão do seu pau e começo a me erguer. Harry cai ao meu lado na cama, parecendo frustrado por eu ter interrompido o seu prazer e eu solto uma risada, buscando o lubrificante na gaveta. Pego o frasco e distribuo uma quantidade boa de lubrificante nos dedos, mas quando Harry abre as pernas, eu nego.

CONTINGÊNCIA [L.S]Onde histórias criam vida. Descubra agora