Capítulo 13

278 32 166
                                    


5 de julho

Eu sabia que ela estava me observando.

Não tinha coragem suficiente para olhar, mas sabia o que eu iria encontrar se fizesse: dois olhos azuis intensos, cobertos de ódios.

Mas não era só por ela que eu me sentia intimidada. Seus amigos também me lançavam olhares. Raivosos, enojados, de desprezo.

Sabia que eles não faziam nada comigo apenas por causa de Manuel. Não me sentia agradecida. Era o mínimo que ele deveria fazer após me colocar nessa história.

E, ainda assim, me sentia como um pássaro dentro de uma gaiola com dezenas de lobos do lado de fora, esperando uma mísera brecha para atacar.

Karen não falou mais comigo, desde a última vez, onde eu ganhei um olho roxo. Porém, seu ódio parecia ter triplicado.

Semana que vem eu traria Camila e ela não parava de perguntar sobre Manuel. Isso me preocupava. Também me preocupava o fato dela estar vulnerável quando eu não estava por perto. Não confiava em ninguém ali.

Seria tão fácil desistir e voltar para a casa da minha mãe, mas minha folha merecia uma vida melhor e, por ela, e faria qualquer coisa.

— Diário de Sinu Cabello


Um suspiro longo. Cabelos macios entre meus dedos. Minhas costas se arqueando. O corpo tremendo violentamente.

Anestesiada, era como eu me sentia.

Os dedos de Shawn de afundaram na minha pele e suas mãos empurraram minhas coxas quando elas tentaram se fechar no automático, mantendo-as o mais abertas possível.

A brisa suave da praia arrepiava meu corpo, causando um leve estremecimento, que logo se tornou mais violento, mas por outro motivo.

Gemi, me contorcendo contra a boca quente, entorpecida com todas as sensações viciantes que sentia.

Shawn se ergueu, o corpo voltando s cobrir o meu, tapando o sol da manhã que batia em meu corpo. Grunhi, frustrada por ele ter parado, mas o sorriso no rosto dele dizia que ainda teria mais pela frente.

Mais. Essa era uma palavra que constantemente saía pelos meus lábios em momentos como estes.

Abri mais as pernas, recebendo-o de bom grado. Senti ele deslizar seu pau por toda minha extensão, antes de mergulhar lentamente em mim.

Minhas costas se arquearam novamente, os dedos apertando a pele dos seus braços quando a língua de Shawn brincou com meu mamilo. Não controlava os sons que saíam dos meus lábios, especialmente quando sabia que ninguém ia ouvir pois só éramos nós dois naquela praia privada.

Estiquei os braços, tentando alcançá-lo quando Shawn se ergueu, ficando de joelhos. Agarrou meus quadris, erguendo-os e investindo em mim. Engasguei, agarrando o lençol em baixo de nós, meu corpo subindo e descendo de acordo com suas investidas, os olhos dele presos no movimento que meus seios faziam.

O dedão de Shawn tocou meu clitóris, acariciando na mesma velocidade que entrava em mim e meu corpo parecia estar flutuando.

Me movi, acompanhando-o, sentindo seu aperto aumentar, o som dos nossos corpos se chocando ficar mais alto. Shawn soltou um gemido baixo e eu puxei sua mão para baixo, indicando que queria ele em cima de mim.

VENDETTAOnde histórias criam vida. Descubra agora