A sombra dos mortos.

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Acordei e me deparei com um anjo deitado em meu peito, peguei um de seus fios e coloquei atrás da sua orelha, meu polegar fez um carinho de leve na sua bochecha seus olhos se abriram de leve e um sorrisinho surgiu em seu rosto.

-Me admirando?

-Talvez.

Suas mãos pousaram sobre meu peito e pude ver seus belos olhos castanhos me olhando.
Senti o desespero ir embora junto com a raiva, apenas senti paz, paz por estar com ela, paz por estar seguro com ela, por essa diaba estar segura comigo, eu apenas senti um alívio.
Um alívio de amar.

- Vem, temos que levantar. Preciso ir para minha casa Aurora e minha tia devem estar preocupada.

-Você sumiu por seis anos, um dia não vai fazer diferença- Ela soltou uma risada gostosa e esperançosa.

-Mesmo assim.

A própria se levantou e mexeu nos cabelos, enquanto eu estava manhoso na cama.
Minha pequena entrava no banheiro para tomar um banho, enquanto eu me levantava para arrumar o quarto.
Tirei algumas coisas do chão e coloquei dentro de um pequeno cesto de roupas sujas. Junto a roupa de Sn, havia vários papéis saindo da bolsa, me direcionei para a bolsa juntando aos poucos os papéis, um dos papéis me chamou a atenção, era uma passagem de avião agendada para amanhã, meu corpo gelou, minha espinha deu uma pontada, a raiva estava tomando conta, mas estava tão confuso que apenas me sentei sobre a cama. Logo ela abriu a porta com sua toalha em volta do corpo, olhei em direção a mesma com os olhos confusos.

-O que é isso? Você vai embora de novo? E não iria me avisar?

Seus pequenos olhos chegaram sobre mim, seu olhar estava mais confuso que o meu.

-Me dê.

-Não, você tem que me explicar.

-Não eu não tenho, a gente não namora a gente só transou!

-Cala boca Sn.

-Eu segui minha vida e você tem que me permitir isso.

-CALA BOCA SN.

O pequeno pedaço de papel estava totalmente rasgado, levei minha mão até a cabeça.
Meus pensamentos estavam fluindo.

-Você não pode ir embora. NÃO DENOVO.

-Ackerman você não manda mais em mim.

-E você não pode sumir da minha vida.

Um silêncio profundo tomou conta da sala e pude ouvir um pequeno suspiro vindo dela.

-Tenho uma vida lá, não posso abandonar.

-Eu já mandei você cala a porra da sua boca.

Levantei e minha raiva explodiu, algumas coisas que estavam do lado da cama saíram voando, uma garrafa de vodka que estava perto da porta foi parar em minha garganta, a ardência não era nem a metade do que eu estava sentindo, nem a metade da dor.

-Vaza, eu não preciso de você, uma inútil que não tem nem a capacidade de ficar com a própria prima, uma covarde.

Olhei para a mesma com uma expressão séria, seus olhos estavam cheios d'água, mas eu não senti nada, apenas dor.

-Está bem, eu vou indo.

O telefone de Sn tocou e ela atendeu alí mesmo.

-Alô? Jack? Oi eu estou em férias ainda lembra?- Ela falou enxugando às lágrimas.- Não! não precisava, esse tempo tá ótimo, mas obrigada. Tá bom anjo obrigada te- a.. te espero até!

𝐒ó 𝐞𝐮 𝐞 𝐯𝐨𝐜ê- 𝐋𝐞𝐯𝐢 𝐚𝐜𝐤𝐞𝐫𝐦𝐚𝐧Onde histórias criam vida. Descubra agora