O Garoto do Porão (MewGulf)

Cap 29 - SAUDADE

Oi meus leitores preferidos...
Estamos indo para a reta final, porém sinto que posso levar essa história por muito tempo, nossos bebês têm tanta coisa para viver que me sinto mal em correr para o fim.

❤❤❤❤BOA LEITURA❤❤❤❤

Cap 29 – SAUDADE

O garoto respirava a pele aveludada do rosto do policial, sentindo os pelos do corpo se arrepiar, entre o beijo cheio de saudade e carregado de desejo, o garoto tentava chegar mais perto, os braços apertados no pescoço foi solto para segurar com mais força os cabelos platinados, curtos de mais para que pudesse entrelaçar seus dedos.

Os sons dos corações batucando no peito se misturavam com as respirações ofegantes dos dois homens que se encontravam distantes do mundo naquele momento.

O mais velho não parecia estar preocupado em deixar o garoto sentir a dureza da sua excitação de forma crua. O menino não parecia estar incomodado, muito pelo contrário, o garoto se esfregava no volume dolorido do policial não obtendo o suficiente e fazendo o homem que se achava experiente conhecer um novo nível de desejo e desespero.

O garoto ronronou quando sentiu o arrepio na pele causado pelos dedos cumpridos que invadiu sua camisa, sentindo o policial desenhar os contornos de suas costelas, fazendo os mamilos endurecer e formigar, desejando um pouco de atenção.

-Senti tantas saudades.... -Mew fala entre os beijos que espalhava pelo pescoço do garoto que se contorcia no seu colo em busca de algo desconhecido para o jovem, mesmo contra sua vontade o mais velho afastou o rosto do garoto sentindo novamente o coração doer ao ver o biquinho que o garoto fazia na tentativa de conter o choro, os olhos molhados e carentes o fazendo se sentir um idiota por fazer seu pequeno triste. -Você perdeu peso. -Não era uma pergunta, apenas uma constatação dolorosa que escapou dos lábios do mais velho.

-Eu fiquei com medo de nunca mais te ver. -O garoto fala apertando um pouco mais suas mãos no pescoço grosso, sentindo a pulsação entre os dedos que não consegue ficar parado, ele precisava tocar a pele, sentir o cheiro e queria muito voltar a sentir os lábios do outro contra o seu. Não se importou em parecer patético e carente.

-Me desculpe bebê, não tive escolha, acabei ficando sem saída, tivemos alguns problemas e tive que improvisar.

-Por que você está tão diferente? -O garoto pergunta fintando a tatuagem no pescoço branquinho.

-Não é permanente. O mais velho explica notando o desconforto do garoto.

-Não é que você não esteja lindo, porque você é lindo de qualquer jeito, mais essa tatuagem é...

-Eu sei, mas ela pode ser removida assim que o trabalho acabar.

-Ok. -O garoto fala baixinho, não desviava a atenção do rosto do policial em nenhum momento, parecia que nada seria o suficiente para matar aquela saudade.

-Surgiu uma oportunidade muito boa de me infiltrar para resolvermos um caso que estamos perseguindo a anos, não tive outra escolha. -O policial explica em tom de desculpa.

-Eu só precisava de uma mensagem Mew, como você pode fazer isso... -Gulf fala apertando os dedos nos fios curtos do mais velho em forma de punição, Mew abre os lábios puxando a respiração pesada ao ter o olhar carregado de sentimentos do mais novo sobre si.

-Não poderia correr o risco de leva-los até você, então celular está fora de questão. -O mais velho explica, ele destruiu o próprio celular para não correr o risco de colocar seu garoto em perigo. -Não tenho muito tempo, não deveria nem estar aqui, é muito perigoso.