Lua Imortal - Dezessete Encarnações 《1° Livro》

Capítulo 16 - Covardia ✔

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✴ Pov Asher ✴

- Não se preocupe, seu nome será tirado da lista, porém... Sua decisão de destruir meu país será revogada! - ela disse a mim confiante e vitoriosa.

- Então terá de se casar comigo. Sinto muito, mas é você que passará o resto da vida ao lado de um homem que não a ama! - disse a ela com a mesma confiança apesar de estar apavorado.

- Mas... Mas... Aaaaaaaaaa...Você não pode fazer isso! - falou a mim cheia de raiva e sua confiança havia desaparecido como previa.

- Ninguém pode me impedir! - a provoquei.

- Nem sua família? Nem sua mãe? Nem seus irmãos? Você é do tipo de pessoa que ao conseguir poder esquece de quem o levou a ele? - seu desprezo estava nítido em sua voz.

Ela me sempre me atacava, mas nunca usava as armas certas.

- Nem meu pai, nem ninguém... Eles não me levaram ao poder, eu o consegui sozinho. A rainha me concedeu o trono, porque confiava em mim, porque fui o único que a visitava todos os domingos, era o único que lembrava de seu aniversário e era o único que lhe dava presentes e atenção sem querer nada em troca. Eu fiquei com ela em seus dias indispostos, eu fiquei com ela quando nem os irmãos a quis. Eu a chamava de vó, porque a considerava uma. Não venha me dizer que não mereci, porque de todos na competição era o único que não queria que partisse, fui o único a lamentar por ela. E se acha que pode me chantagiar está muito enganada, acabo de me tornar o homem mais importante do mundo, e quem é você para me impedir. Eu lhe disse que pagaria caro por me afrontar, e pode acreditar que vou cumprir o que lhe prometi. Pode ligar para sua família e se despedir, mamãe, papai, quem mais for, estarão todos mortos quando a guerra acabar! - ao mencionar sua família vi seus olhos se encherem de água e uma lágrima escorrer por seu rosto. Ela a limpou rapidamente.

- Pelo que vejo não está ciente da minha vinda para a Inglaterra. Minha casa explodiu propositalmente com meus pais dentro. Alguém me quer nesse país por algum motivo desconhecido e a única forma de me trazer para a Inglaterra foi MATAR OS MEUS PAIS! - as últimas palavras saíram em um grito em meio a lágrimas que caíam de seu rosto, mas mesmo assim, ela decidia continuar. - A única pessoa que me restou foi minha avó e agora você quer matá-la também. Vai em frente, a mate, mas pode ter a certeza que irei atrás de você nem que seja no inferno, e se acha que não o mataria está muito enganado, pois não terei mais nada a perder! - apesar de me ameaçar, eu não consegui dizer nada, ao ouví-la tive a imensa vontade de desistir de toda essa ideia absurda, mas era a minha honra que estava em jogo, não poderia fraquejar agora

Era o meu dever!

- Você realmente acha que este discurso depressivo irá me fazer mudar de ideia?! Seja como for, estou dando lhe a chance de se despedir, pois amanhã irei ao Congresso Real, para oficializar minha sucessão ao Trono Inglês, que por sorte minha, fica a poucos quilômetros daqui, e quando voltar, já terei a coroa em mãos. Após a coroação no sábado, iremos nos juntar para mostrar os planos de guerra aos ministros e assim, ao meu comando atacaremos os Estados Unidos da América, e como a senhorita sabe que seu país passou por uma importante etapa de mudança governamental, está despreparado para um luta. Talvez, podemos apenas invadir o território, e torná-los nossa colônia. Resultado disso? A Inglaterra aumentará seu índice de desenvolvimento fazendo com que sejamos o melhor país no Hank mundial por vários e vários séculos. - podia perceber seus olhos com desprezo e ódio ao me olhar.

Algo em mim havia mudado quando a vi pela primeira vez, era como se já a conhecesse. E por algum motivo idiota o destino sempre me levava até ela de alguma forma.