The Only Exception [Rosattaz]

29

Os primeiros raios de sol estavam surgindo no céu quando Rosamaria despertou. Ainda um pouco desnorteada de sono, abriu apenas um olho para localizar Carol na cama. A mais velha estava deitada de costas para ela mas seus corpos estavam próximos, então bastou apenas um movimento simples para encurtar completamente a distância entre as duas. Satisfeita com a nova posição - uma conchinha meio torta - a mulher começou a fazer um carinho inocente na outra e aproveitou aquele momento de paz com os corpos grudados enquanto ouvia a respiração profunda de Carol.

Depois de alguns minutos, foi surpreendida por Carol retribuindo o carinho diretamente em sua coxa, mas sem virar seu corpo de frente, e ainda com os olhos fechados.

— Se tem jeito melhor de acordar eu desconheço — A mais velha murmurou e fez um sorriso se abrir no rosto de Rosamaria.

— Tem algo que pode deixar melhor — Ela respondeu com a voz rouca e em seguida começou a tocar outras partes do corpo da mais velha com a ponta dos dedos e uma intensidade um pouco maior.

— Hm... — Carol tentou virar seu corpo para ficar de frente, mas foi interrompida pela mais nova.

— Não se vira. Quero que tu fique quietinha, ok? 

Não foi necessário pedir mais de uma vez porque a mais velha obedeceu sem nem tentar questionar, afinal, ela não tinha como sair perdendo daquela situação.

Rosamaria retomou com a mão explorando o corpo da mulher ao seu lado. Sem pressa alguma, ela deslizou a ponta dos seus dedos desde o ombro até a bunda de Carol, onde investiu um pouco mais de tempo e pressão, até que se sentiu confortável o suficiente para descer até as coxas, onde a mais velha fez um movimento discreto para abrir, mas foi completamente ignorada. Não seria tão fácil.

Continuando a brincadeira e satisfeita com as reações que o corpo da mulher ao seu lado tinha, Rosamaria grudou mais ainda seus corpos, encaixando seu sexo na bunda de Carol e fazendo uma pressão de leve no local. Suas mãos começaram a explorar os seios da mulher e, de maneira torturante, ela brincou com os mamilos enquanto sua boca distribuía beijos no ombro e foi subindo até o pescoço.

Com a respiração já muito profunda, Carol moveu o braço para tocar a mais nova por trás, mas foi impedida com um tapa na mão.

— Não vai tocar em mim — Rosamaria disse em tom autoritário e a mais velha suspirou frustrada mas seu tesão só aumentou, e assim ela direcionou sua mão até seu sexo, que já estava ridiculamente molhado, e mais uma vez foi impedida pela mais nova — Também não vai tocar em você, essa é minha função. Fica quieta ou eu paro tudo.

— Amor, por favor...

O pedido manhoso pareceu não surtir efeito em Rosamaria, que fez questão de continuar seu carinho torturante até que ela conseguiu sentir as próprias pernas molhadas de tesão, e Carol não parava de rebolar a bunda em seu sexo buscando mais contato. Sabendo que não conseguiria ficar naquele joguinho por mais tempo, tirou a mão do corpo e afundou seus dedos no cabelo da mais velha, puxando de leve sua cabeça para mais perto e arrancando um sorriso completamente censurado daquele rosto.

Sem perder mais nenhum segundo, Rosamaria levou a mão até o sexo de Carol e começou a estimular o clitóris com maestria, arrancando gemidos que começaram discretos e com o tempo se tornaram mais altos e incontroláveis. A mais velha parecia desesperada, por estarem de ladinho, ela não tinha como tocar Rosamaria, e então usou as mãos para acariciar os próprios seios ao mesmo tempo em que era estimulada. Em questão de poucos minutos gozou e se desmanchou na mão da mulher.

Após alguns minutos, quando a respiração de Carol enfim ficou controlada, a mais nova não hesitou em voltar a intensificar seus carinhos. Aquela altura ela já conhecia o corpo de Carol e como ele funcionava, portanto sabia exatamente o que a mais velha ia querer naquele momento, e parecendo ler pensamentos, foi exatamente o que ela pediu.