Felippo balançou a cabeça e voltou-se ao garoto.
一Nós temos uma proposta. 一 Ele diz. 一 A guitarra pelo gato, mas você vai ter que usar essa lata velha pra nos levar até um lugar.
一 Você acabou de chamar o meu ônibus de lata velha? 一 Perguntou o vocalista incrédulo.
一 Temos um acordo?
一 Tudo bem. 一 Ele cede chacoalhando os ombros. 一 Mas primeiro quero a minha guitarra.
Adentraram o ônibus e depois de despacharem a acompanhante do músico, seguiram para a praia do Refúgio e a noite já caía quando alcançaram os portões da mansão. O músico desceu na companhia de Cris e minutos depois as três filhas adolescentes do patriarca o enlouqueciam enquanto diziam para ele permitir a entrada da banda na mansão.
一 É assim que devem viver os gangster de verdade 一 falou Clay apontando a mansão a Felippo disfarçado debaixo de uma peruca, bandana e jaqueta de couro.
一 Meu irmão passou três anos na prisão a gente estava recomeçando, sabe?
一 Ou talvez não sirvam para bandidos 一 Cris observou.
一 Eu não sei se isso foi uma crítica ou um elogio 一 Felippo retrucou.
一 Nunca saberá 一 ela disse tomando a frente.
Seguiram para o interior da casa acompanhados por um segurança, ao chegarem numa enorme sala, duas meninas saltitam eufóricas ao verem o vocalista e depois estranharam os outros membros da banda, enquanto Anna paralisou ao ver o rapaz que segurava um gatinho de pelúcia.
一 Então é você que anda virando a cabeça das minhas garotinhas? Sou Edoardo Berilo 一 o homem de meia idade estendeu a mão para o músico.
一 Eu.m. eu... 一 gaguejou pasmo ao constatar quem era o dono da casa, o qual conhecia só conhecia sua reputação na cidade 一 Ele me obrigou 一 apontou para Felippo 一 Eu fui praticamente sequestrado!
一 Seu filho da mãe! 一 Felippo tirou a bandana com a peruca e Anna seguiu para seu encontro.
一 Leonel, tire as meninas daqui.
一 Eu posso ir? 一 o vocalista perguntou.
一 Você é uma menina por acaso? 一 o homem arqueou a sobrancelha.
一 Bom gente então, eu vou nessa 一 Cris falou puxando a amiga que a repeliu, mas logo foi freada por outro segurança 一 ou eu fico. É uma sala agradável.一 Sorriu sem humor enquanto o guarda costas levava as duas meninas mais jovens dali.
一 O que foi que eu te disse da outra vez que nos vimos Bonaccio?一 Perguntou tirando uma pistola da cintura.
一 Que da próxima vez que me visse, ia me matar.
一 Eu não te matei em consideração a Anna 一 arranhou a garganta 一 Te dei uma chance e agora parece na minha casa e trás amigos? Sua gente sempre se acham os mais espertos, não é?
一 Não sobrou muito da minha gente, vocês mataram quase todo o mundo 一 o rapaz respondeu.
一 Ratos precisam ser exterminados 一 ele respondeu.
一 Pai por favor o Felippo quer acertar as coisas, escuta ele.
一 Ele vai trazer o seu bisavó de volta?
一 Não , eu não posso trazer ninguém de volta, o meu bisavô matou o seu avô, eu cresci ouvindo o meu pai contar de como o Berilo implorou feito uma garotinha e ai meu bisavô meteu duas balas na cabeça dele. E ele me mostrava o relógio, ele dizia que era um troféu. Mas eu cresci vendo meus primos não ficando velhos o suficiente para acharem um cabelo branco, seu irmão matou o meu pai e mesmo assim eu amo sua filha mais do que qualquer coisa e vim te devolver isso 一 falou arrancando a cabeça do gato fazendo Tut e Ankhe arregalar os olhos, tirou um relógio de bolso e ofereceu ao homem a sua frente 一 Muita gente morreu por isso, pode ser tudo, menos um troféu.
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Um Faraó em Minha Vida - EM ANDAMENTO
HumorNos seus últimos anos no colégio, Samantha pensava ter superado todo o tormento dio colegial. Tudo que ela menos esperava era acabar acidentalmente reanimando a múmia de um faraó. Agora, ela e seus amigos precisam embarcar na hilariante missão de c...