Nos seus últimos anos no colégio, Samantha pensava ter superado todo o tormento dio colegial. Tudo que ela menos esperava era acabar acidentalmente reanimando a múmia de um faraó. Agora, ela e seus amigos precisam embarcar na hilariante missão de c...
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Samantha ouviu o despertador tocar e decidiu esperar mais cinco preciosos minutos. Fechou os olhos e quando os abriu novamente, já haviam passado mais de trinta. Levantou-se num salto desajeitado, empurrando os cobertores para o chão, correndo para o banheiro numa velocidade que ela considerava a da luz, mas convenhamos Sam, você sabe muito bem que não não está nem perto disso, não é mesmo?
Mas, enfim, nossa história começa, no auge dos seus dezesseis anos, a adolescente não tinha ânimo (e nem tempo) dito que seu sono era precioso demais para gastá-lo em parecer uma Barbie, às sete da manhã como algumas garotas do colégio. Escovou os dentes e foi penteando os cabelos com os dedos pelo caminho até a cozinha, onde terminou de vestir-se e pegou sua mochila.
Mais uma quinta feira, onde o relógio marcava o tamanho do desespero em que ela devia correr na direção do ponto de ônibus. Respirou aliviada ao ver o irmão na porta do monstro amarelo que a levava todos os dias para seis horas de aprendizado e tortura social.
一 Bryan! 一 Gritou e viu um sorriso sádico formar-se no rosto do irmão adentrando o ônibus com um aceno sarcástico, que arrancou logo em seguida.
一 Filho da mãe! 一 praguejou e logo olhou para o céu e desculpou-se com a mãe que também era dela e enfim, correu por duas quadras, até alcançar o transporte na próxima parada.
Adentrou o ônibus descabelada com o suor escorrendo pelo rosto e deu um obrigada ao irmão mais novo que começou a rir ao lado do amigo James.
一 Pirralhos 一 resmungou andando em direção ao seu lugar favorito, a cadeira que ficava bem em cima da roda traseira. No entanto, naquele dia, o lugar já estava ocupado por uma das amigas de Jessica Jones, a abelha rainha da escola. Não entendeu o porquê, afinal, Sarah, costumava ir de carona no carro da J.J, com suas outras duas seguidoras fiéis. Correu o olhar pelo ônibus e os dois únicos lugares disponíveis eram:
"A" junto da turma de góticos esquisitos do fundão, ou "B" ao lado de Clay Peterson, o nerd mais chato de toda a escola, que ainda ostentava orgulhosamente um pin de vencedor da olimpíada de matemática do ano passado no bolso da camisa.
Respirou fundo e optou por Clay, afinal, o garoto com trava no nariz e alargadores lhe causava arrepios.
一 Espere 一 ele falou antes que pudesse se sentar.
一 O que foi?
一 Antes que tome esse lugar, onde nossa área de troca externo corpórea ficará em contato e meu corpo terá de lidar com todos os agentes agressores provocados pelo seu simples ato de respirar, preciso fazer algumas perguntas, como por exemplo: Se tem alguma doença contagiosa, ciclo de vírus ativo e qual a frequência que realiza cuidados básicos de higiene como lavar as mãos? 一 perguntou o garoto de cabelos castanhos e mãos em luvas cirúrgicas.
一 Você é mesmo pirado 一 falou empurrando o braço dele e se sentando logo em seguida.
一 Ainda vamos acabar numa pandemia mundial por causa de alguma bactéria ou vírus carregado em mãos infectadas por falta de higiene básica em espaços públicos, sabia? 一 retrucou o rapaz semicerrando os olhos.
