Remember Love (Gay Panic Part 2)

Capítulo 18: Beco sem saída?

Hi, guys!
Quero pedir desculpas pela demora em vir aqui atualizar, gostaria de me justificar, não quero que pensem que estou negligenciando vcs.

Estou super atarefada nesse final de ano, mas eu prometo que vou finalizar está história antes que 2023 entre kkkk.
Quero agradecer a todes por acompanharem e também por me incentivarem a continuar escrevendo. Quero agradecer especialmente a GalS102022 que não me deixa esquecer kkkkkkkkk.
Agora, vamos a mais história!
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Dissimulada, aproveitadora, gananciosa, estelionatária, criminosa. Esses foram os adjetivos que pensei em vomitar na cara da Tina, mas não o fiz. Nessa hora eu precisava ser racional, nada emocional. Ela armou uma encenação juntamente com sua sobrinha, infiltrada em meu tribunal, para me ter em suas mãos. Esse é o tipo de coisa que se leva tempo para arquitetar, então eu precisava ser extremamente calculista para bolar um plano para conseguir me esquivar dessa armadilha.

Agora entendo porque a Tina voltou. Ela quer vingança contra mim, já que eu não caí em seu golpe e, de certa forma, a humilhei perante todos os convidados no jantar de ensaio. Eu preciso pensar, ser cautelosa com essa mulher ardilosa e dar o xeque-mate.

- Ok, Tina! Eu verei o que posso fazer, mas... - ela me interrompeu.

- Verá o que pode fazer? Eu não quero que você tente, Lauren, eu quero que você faça. Se qualquer coisa atrapalhar os meus planos de conseguir o que eu quero, todos os jornais estarão noticiando a história da estagiária que foi assediada pela juíza Lauren Jauregui, e assim sua carreira já era.

- Eu entendi, mas preciso saber o que acontecerá com esse vídeo quando você tiver o que tanto deseja?

- Ele será apagado.

- Ok! Quando será a audiência de divórcio?

- Em duas semanas.

- Tudo bem. Eu vou resolver isso. Agora, se me der licença, preciso trabalhar. - pedi que ela se retirasse da minha sala, pois eu precisava pensar no que fazer.

- É claro! - levantou-se da cadeira e arrumou a bolsa em seu ombro. - Foi um prazer rever você, querida!

- Tchau, Tina!

Assim que ela saiu da minha sala eu peguei o telefone para ligar para a Verônica, mas então me ocorreu que a Tina e sua sobrinha podem ter alguma forma de me observar ali dentro, por isso mandei uma mensagem para a minha amiga utilizando o meu telefone pessoal e marcando um encontro num lugar neutro.

Combinamos de almoçar num restaurante mexicano, que ficava praticamente do outro lado da cidade. Avisei à Rosa que cancelasse todo e qualquer compromisso que eu viesse a ter para a parte da tarde e a deixei instruída para que se a Yasmin perguntasse por mim ela disse que estaria o restante do dia numa reunião do Conselho de Juízes e Magistrados.

Na hora e lugar marcados, eu e Verônica nos encontramos. Contei-lhe sobre a conversa que tive com a Tina e ela ficou abismada com tamanha audácia da minha ex noiva.

- Laur, você precisa ter muito cuidado, porque se ela está arquitetando esse plano a muito tempo significa que elas estão de olho em você, seguindo seus passos de perto.

- Eu sei, pensei a mesma coisa, por isso não quis falar contigo por telefone nem no meu escritório. Estou até pensando em comprar outro telefone, porque não sei se esse que tenho não foi grampeado.

- Sim, acho que você deveria fazer isso.

- Mas eu preciso que você me ajude a bolar uma saída, Vero. Eu não vou fazer o que ela quer, mas também preciso estar um passo à frente em caso de elas cumprirem com as ameaças.