Capítulo 7

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Leonardo

- Fala logo, caralho! Quem ordenou o ataque contra nossos galpões? - grito com o homem amarrado a uma cadeira a minha frente.

Atearam fogo nos nossos galpões de droga. Desconfiamos que foram os albaneses, essa máfia têm crescido nos últimos anos. Eles não têm honra, matam e torturam mulheres e crianças sem pensar duas vezes, além de seu negócio principal ser o tráfico e prostituição de meninas. E agora eles querem dominar Chicago. Só por cima do meu cadáver, essa cidade é minha, porra.

O homem que estou torturando era nosso informante. Ele nos traiu e deu a localização dos galpões para nossos inimigos. Kanun, o chefe dos albaneses, sempre quis nos ferrar e agora conseguiu. Filho da puta.

- Você sabe quem foi, Don Leonardo. E a próxima coisa que vai pegar fogo vai ser sua noivinha gostosa. O chefe está de olho nela. - o filho da puta diz com dificuldade.

- Se eles encostarem na minha mulher eu vou derrubar um por um. Eu tinha deixado quieto, mas vocês me enfrentaram. Agora aguentem! - digo puto para caralho. - Acaba com ele! - digo para Luca que acena a cabeça.

Saio de lá e vou em direção ao carro. O motorista me leva direto para meu apartamento, mas não consigo parar de pensar na Marina. Eles tiveram a coragem de ameaçá-la. A minha mulher.

Sem pensar duas vezes, pego as chaves do carro e vou sozinho para a casa dela. Preciso vê-la, senti-la, falar com ela. Quando chego, mando mensagem para ela descer. Estou escorado na porta do carro, quando Marina sai de casa com um pijama curto e apertado. Essa mulher quer me enlouquecer. Olho para os lados, para ver se tem alguém mais na rua. Sou ciumento mesmo, ninguém vai ver minha noiva com essa roupa.

Ela chega perto de mim e a puxo para perto pela cintura, e a abraço, colocando minha cabeça no seu pescoço, sentindo seu cheiro. Minha.

- Tá tudo bem? Você parece agitado. Aconteceu alguma coisa com a Organização?- ela pergunta preocupada. Eu dou um beijo nela e respondo:

- Não precisa se preocupar, amore. Já estou resolvendo o problema. São os albaneses. Só peço que tenha cuidado, vou te designar seguranças. - ela me olha desconfiada.

- Está bem, não se preocupe. Vou me comportar. - ela brinca. - Mas por que você veio ver? Não que não eu goste de te ver. Muito pelo contrário, adoro estar com você.

- Só estava com saudade. - conto meia verdade, pois não quero preocupá-la falando sobre a ameaça. Começo a beijá-la, aperto sua cintura com uma mão e com a outra aperto sua bunda. Ela solta um gemidinho. - Acho melhor pararmos, senão não vou conseguir me controlar. - ela solta uma risadinha, me dá um selinho. - Tenho que ir agora. Passei só para te ver. Ciao, amore.

- Ciao, meu lindo. Se cuida! - ela me dá um selinho e vai para sua casa. Entro no meu carro e vou para meu apartamento.

- O que você descobriu? - pergunto a Luca que está sentado na cadeira em frente a minha mesa ao lado de Antônio

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- O que você descobriu? - pergunto a Luca que está sentado na cadeira em frente a minha mesa ao lado de Antônio. Estamos no meu escritório no clube Lussuria Rossa.

- Kanun ordenou a queima do galpão e matou um de nossos homens. Ele está aqui nos Estados Unidos, mas não em Chicago. Ainda não sabemos a localização exata. Descobrimos que ele tem uma filha com uma de suas amantes, seu nome é Lena. Tem 23 anos e parece que é maltratada pelo pai. Vive como uma empregada da casa, mas temos que buscar mais informações. - Luca informa.

- Você pode resolver isso, Antônio. Tenho o jantar de noivado hoje.

- Deixa comigo, fratello. - responde e logo em seguida os dois saem da sala.

Hoje será meu noivado com Marina. Minha sogra e minha mãe estão organizando juntas. Parece que se tornaram amigas. Será na casa dos meus pais.

Saio do clube e vou direto para meu apartamento me arrumar. Coloco um uma roupa menos formal, pois será algo mais pessoal. Apenas alguns capi irão com suas famílias. Tem minha família também e a da minha noiva.

Minha mãe me recebe me abraçando

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Minha mãe me recebe me abraçando. Abraço meu pai e meus irmãos. Procuro por Giovanna e vejo ela conversando com meu subchefe, Luca. Tem algumas capi já presentes e vejo que Marina ainda não chegou.

Converso com algumas pessoas só para socializar. Vejo Antonella no outro lado da sala e ela nem olha no meu rosto, o que gosto muito, porque não quero ela incomodando minha mulher ou me incomodando de novo. Já dei um ultimato e pelo visto está fazendo efeito.

Depois de uns 20 minutos, a porta de entrada se abre e meus sogros e cunhado passam por ela. Procuro por Marina e enfim ela aparece completamente deslumbrante. Essa mulher é uma deusa.

Casamento por Honra - Série Irmãos Manginello (Livro 1) / CONCLUÍDO Onde histórias criam vida. Descubra agora