Casamento por Honra - Série Irmãos Manginello (Livro 1) / CONCLUÍDO

Capitulo 16

Marina

Hoje completo um mês de gravidez. Eu e Leo estamos exalando felicidade, ele acaricia minha barriga e a beija todas as noites. Meu marido acha que vai ser um menino e eu só pra ser do contra acho que vai ser menina. Só vamos saber o sexo de fato com três meses. O nosso primeiro ultrassom só vai ser daqui a dois meses, estou louca para ouvir o coraçãozinho do meu bebê.

Eu, minha mãe, minha sogra, Giovanna e Lena, estamos fazendo compras. Tanto do enxoval, quando do Baile de Inverno, que acontecerá em dezembro, estamos em outubro. Nele iremos anunciar que estou grávida, será mais seguro porque estarei com a gravidez mais avançada e os riscos de perder o bebê são menores.

Estamos na loja de Giana, a estilista que fez meu vestido de noiva. Ela está com alguns modelos de vestido para o baile. Meu apaixonei por um azul empoeirado com mangas fora dos ombros. Acabei escolhendo ele.

Gio estava nos contado que revelou ao seu irmão e aos seus pais que está namorando Luca. Meu marido já havia me contado, como o belo fofoqueiro que é, e apenas fingi surpresa. Ela falou que eles reagiram bem e apoiaram o casal. E Lena revelou que está se relacionando com Antônio. Vamos ver no que vai dar esses relacionamentos.

- Vocês vão na boate hoje? - Giovanna nos pergunta.

- Eu vou. - digo.

- Eu vou também. - Lena diz.

- Será a primeira aparição que eu e Luca faremos, estou um pouco nervosa.

- Não fique, vai dar tudo certo. Vocês são um lindo casal. - Lena responde e concordo com o que diz.

- Você já está pronta, amor? - Leo pergunta entrando no meu closet. Estou sentada em frente a minha penteadeira terminando minha maquiagem.

Nesses meses convivendo junto tem sido um experiência e tanto. Nós somos diferentes e as vezes rolam brigas entre nós, mas a reconciliação é sempre incrível. Eu odeio quando Leo deixa o sapato jogado no meio do quarto e tropeço toda vez e ele odeia quando deixo meus produtos de beleza espalhados pela pia do banheiro. Estamos aprendendo a conviver, e apesar das brigas está dando certo.

Termino de passar o gloss e digo:

- Estou pronta. - me olho no espelho e me sinto linda. Estou usando uma saia preta e um cropped de manga longa fora do ombro, também preto.

- Está gostosa pra caralho, amor. - dou risada e beijo a boca dele.

- Você está gostoso também, meu amor.

- Vamos?

- Vamos. - nos damos as mãos e vamos ao carro.

Chegamos no local e cumprimentamos as pessoas, Leo me apresentou alguns sócios e suas esposas. Sento no sofá com as meninas, Lena e Giovanna, estamos conversando quando Antonella se aproxima. Soube que ela está de caso com meu irmão. Não tenho nada contra ela, ela que tinha contra a mim. Mas depois do que aconteceu aqui no clube, ela parou de nos importunar. Estamos aqui na área vip.

- Posso me sentar com vocês? - ela diz meio sem graça. As meninas me olham sem saber o que fazer. - É que não tem outro lugar, mas se quiserem posso sair.

- Pode sentar. Fica a vontade. - digo.

- Obrigada, senhora Manginello. - ela dá um sorriso. Busco algum sinal de falsidade, e não encontro. Decidi terminar com essa rixa.

- Pode me chamar de Marina, Antonella. Eu não tenho nada contra a você. Saiba que se quiser ser minha amiga, é bem vinda.

- Obrigada. Eu gostaria de te pedir perdão pelo que fiz, foi extremamente mesquinho e rude. Eu fui criada para ser a esposa do Don e quando não fui escolhida fiquei muito mal. Acabei descontando em você, que não tem culpa de nada. Eu conheci alguém que está me fazendo muito feliz. - ela olha para Francesco que está olhando para ela, eles trocam um sorriso. - Espero que possamos ser amigas.

- É claro que podemos, eu te perdoo. Espero que você seja feliz com meu irmão.

Nós quatro ficamos conversando e nos divertindo. Depois descemos da área vip e fomos dançar na pista. Sinto mãos na minha cintura, porém sei que não é do Leo. Me solto, mas parece que ele não quer. Meu coração está acelerado, estou com medo.

- E aí, gostosa, tá sozinha?

- Não, me solta. Sou casada. - ele continua me segurando.

- E cadê ele, deixou você sozinha? Não se preocupa, não sou ciumento.

- Me larga agora. - as meninas vêm me ajudar, mas ele não me solta por nada. Estou chorando, muito assustada.

- Larga minha mulher agora, filho da puta. - o homem olha assustado para trás de mim e me solta. Leo me puxa para ele e me abraça. - Coloca esse merda na salinha, depois eu vou resolver isso. Vou ficar com minha esposa agora. - pede a Francesco.

Leo me pega no colo e me leva para sua sala. Ele tranca porta e senta no sofá comigo no colo. Não estou mais chorando, porém um pouco chateada. Leo acaricia minha barriga e me beija. Consigo me acalmar.

- Como você está, amor? Quer uma água com açúcar?

- Estou bem, amor. Não precisa não. Só um pouco abalada.

- Pode deixar que eu vou acabar com aquele filho da puta. Ele nunca mais fazer isso com nenhuma mulher.

- Me sinto fraca por ficar assim tão abalada.

- Você nunca será fraca, Marina. Você foi assediada, tem todo o direito de estar chateada e abalada. Isso não faz de você fraca. Muito pelo contrário, você é uma mulher forte e ensinará pro nosso filho ou filha a ser também. - sorrio emocionada e dou um beijo na sua bochecha.

- Eu sou muito sortuda por ser sua mulher e nosso filho será muito sortudo por ter você como pai. Eu te amo muito, amor.

- Eu te amo muito mais. - ficamos no chamego e depois fomos embora. Leo me deixou em casa, ficou um pouquinho comigo e foi para clube acertar as contas com homem que me assediou. Eu tomo um calmante e vou dormir.