Capítulo 19

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Leonardo

Quando vejo o tiro acertar Marina eu me desespero totalmente. Corro em sua direção a seguro em meus braços e peço para que ela não me deixe, eu imploro e choro, mas ela fecha os olhos. Olho para a filha da que atirou e vejo ela morta no chão, o que me deixa puto porque queria tortura-la lentamente. Ainda tenho Kanun, mas aquele merda é muito burro e graças a Dio não fez nada com minha mulher.

Pego ela no colo e corro para o carro. Peço para o motorista dirigir o mais rápido possível para o hospital mais próximo. Chegando corro para a emergência com ela:

- PRECISO DE AJUDA, MINHA ESPOSA TOMOU UM TIRO E ESTÁ GRÁVIDA.

Eles levam Marina e não me deixam entrar mesmo que ameaça fechar o hospital. O que me resta é esperar.

Meus familiares e amigos chegam me apoiando

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Meus familiares e amigos chegam me apoiando. Meus sogros estão chorando e Francesco está transtornado, Antonella tenta acalmá-lo. Depois de horas, a médica vem nos avisar como foi a cirurgia.

- Conseguimos tirar a bala, foi bem tranquilo, provavelmente a pessoa que atirou não tinha prática e foi um tiro de raspão, um ferimento superficial. Quanto a gravidez, o feto está bem e saudável. Resumindo nossa paciente está bem. Ela vai precisar de bastante repouso, uma gravidez tranquila e é claro, muito apoio dos familiares.

- Obrigado, doutora. Podemos falar com ela?

- Ela está desacordada no momento. As visitas só poderão ser amanhã se a paciente tiver disposta. Mas ela pode ter um acompanhante. Quem vai ser? - quando ia me oferecer minha sogra fala antes.

- Eu vou. Você precisa descansar, meu filho. Marina irá precisar de você bem e disposto. Vá pra casa descansar.

- Tudo bem, obrigado.

Tento dormir, viro de um lado pro outro e não consigo, só penso em Marina e que ela e meu filho poderiam estar mortos

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Tento dormir, viro de um lado pro outro e não consigo, só penso em Marina e que ela e meu filho poderiam estar mortos. Quando vejo já está de manhã, olho meu celular e tem mensagem de Helena. Ela diz que minha mulher acordou e perguntou sobre mim. Levanto da cama correndo, tomo banho e vou voando para o hospital.

Vou até o quarto de Marina e quando chego lá ela está acordada sentada. Meus olhos enchem de lágrimas, minha sogra nos dá licença e eu corro e me ajoelho diante dela. Começo a chorar que nem um bebê e ela me abraça.

- Está tudo bem, meu amor. Estou segura.

- Eu não te protegi direito, deixei que aquela filha da puta chegasse muito perto de você.

- Me protegeu sim, foi um tiro surpresa e de raspão. Eu estou bem e nosso filho também. Só temos a comemorar. - ela alisa meu rosto e eu ronrono gostando do carinho. Consigo me acalmar.

Meus pais, irmãos, cunhados, todo mundo passa pela porta com flores e ursinhos de pelúcia. Marina ia passar a semana no hospital. Eu dormiria com ela todas as noites.

Marina ganhou alta e fomos direto para a casa dos meus pais

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Marina ganhou alta e fomos direto para a casa dos meus pais. Teria uma comemoração lá com todos. Chegamos, está tudo decorado com balões, flores e um cartaz enorme de "Seja bem vinda, Marina". Comemoramos com todos e depois fomos para nossa casa.

- Lar doce lar. - ela me olha com uma carinha maliciosa e eu já digo:

- Não, Marina. Não venha com essa carinha de safada, você tomou um tiro, não vamos transar por um bom tempo.

- O QUE? Você só pode estar louco? Eu estou grávida precisa transar comigo ou faço isso sozinha.

- Você não vai fazer nem um nem outro, sua safada. Você tem descansar.

- Passei um semana deitada, idiota. Já estou descansada, mas tudo bem já que não quer transar comigo eu vou dormir no quarto de hóspedes. - diz com infantilidade. O que essa gravidez tá fazendo com ela?

- Não vai mesmo. Vamos dormir juntos sim. Estou com saudade, amor. - abraço e beijo ela. - Para de birra.

- Birra? Agora que eu vou dormir no outro quarto mesmo. - a pego no colo e falo:

- Só por cima do meu cadáver. - solta uma gargalhada.

Dormimos no mesmo quarto, mesmo ela insistindo para dormir no outro. Para ser mais específico dormimos colados um no outro, do jeitinho que eu gosto. Foi minha melhor noite de sono desde de o acidente dela.

Mais tarde tenho que ir para o galpão. Vou acabar com aquele filho da puta do Kanun.

Casamento por Honra - Série Irmãos Manginello (Livro 1) / CONCLUÍDO Onde histórias criam vida. Descubra agora