Capítulo 18

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Leonardo

Estou desesperado, não sei o que fazer. Xinguei, gritei, chorei. Minha esposa grávida do meu filho foi sequestrada. Meu pais e irmãos estão me acalmando, juntamente com Luca e Antonella. Lena aparece na minha sala, pois estamos na sede da máfia.

- Eu acho que sei onde Marina pode estar.

- Pelo amor de Deus, fale então. - digo desesperado.

- Calma, fratello. Ela não tem culpa.

- Desculpe, Lena. Fale, por favor.

- Meu pai tem um galpão secreto em Evanston. Fica no sul da cidade. É uma fortaleza, mas tem pontos fracos. Ele leva suas vítimas mais importantes.

- Vamos atacar. - digo firme.

- Ela tem troca de guarda a cada 15 minutos, são 12 em cada portão. São quatro portões.- Lena afirma.

- Vamos atacar na troca de guardas, a gente substitui eles pelos nossos, cercamos o lugar, chamamos o reforço, atacamos, recuperamos Marina e Kanun é nosso. - Antônio diz. - Vai dar tudo certo, Leo. Vamos recuperá-la.

- Vai dar certo. Vamos. - eu, meus irmãos, Luca e nossos homens vamos para Evanston, resgatar minha mulher.

Marina

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Marina

Abro os olhos com dificuldade, por conta da claridade. Vejo que estou num galpão velho amarrada em uma cadeira. A mulher que me sequestrou aparece.

- Acordou a margarida, lembra de mim agora? - olho com atenção e finalmente a reconheço. É a aeromoça do jatinho do Leo, a fã dele. - Eu me infiltrei na máfia e consegui vigiar vocês de perto. Descobri sobre o baile e contei a meu marido, Kanun. Tentei ser amante do seu maridinho para conseguir informações, mas aquele idiota nem dava bola.

- Você é esposa de Kanun? Coragem. - ela me da um tapa na cara.

- Cala a boca, vagabunda, se não eu mato você e seu bebezinho.

- Não toca nela. - um homem de uma 60 anos aparece. Ele é de altura mediana e troncudo. Deve ser o tal do albanês, Kanun. - Você já fez seu serviço Nadja, vai embora. Ela vale ouro, deve estar intocada.

- Mas Kanun... - ele dá um tapa na cara dela e diz:

- Se coloque no seu lugar, vadia. Sai daqui antes que eu te tire pelos cabelos. - Ela sai meio contrariada, porém assustada.

- Finalmente nos conhecemos, senhora Manginello. - não digo nada só observo o canalha, quem sabe se eu enrolar ele, Leo não ganha tempo para me encontrar. - Eu não quero machucá-la, só quero algo muito importante que seu marido possui. A Família. Vocês italianos são moles demais e pacíficos. Eu quero guerra, sangue, sem moleza.

- Você quer ser o Don, não é? Acha que será melhor que meu marido? Engano seu, você só é um covarde que sequestra uma mulher grávida. Não tem coragem de enfrentar o Leonardo cara a cara, como um homem honrado.

- Você acha que seu maridinho é uma pessoa boa, ele mata tanto quanto eu, sem distinção. Vamos ver quem vai vencer, Marina. - ele sai e vai falar com alguns soldados. Nem sei quanto tempo fiquei desacordada, mas espero que Leo venha logo.

Se passam mais de quarenta minutos, quando escuto um movimento estranho lá fora

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Se passam mais de quarenta minutos, quando escuto um movimento estranho lá fora. Vejo homens entrando e parecem homens do Leo. Fico aliviada, mas me mantenho neutra. Acho que estão disfarçados. Mais homens ainda entram e acredito que todos pertencem a família.

Dois soldados entram segurando Leo, é uma encenação, como se ele fosse um prisioneiro.

- Finalmente, Leonardo Manginello, nos encontramos. - olho para meu marido e ele para mim, vejo que seus olhos estão cheios de lágrimas quando me olham.

Eles começam a conversar e um dos soldados vem para trás de mim e disfarçadamente corta a corda que me prende.

- Tem certeza que venceu, Kanun. Olhe bem para os soldados, reconhece algum? - ele observa todos. - Deixem ele vivo, quero me divertir com ele depois.

- Seu filho da puta, cadê meus homens? - ele tira a arma da cintura e aponta pra mim. Todos os soldados apontam a arma para ele. Quando ele vai atirar, alguém atira na perna dele, o amarram e levam para fora. Quando vou me levantar para correr para o Leo sinto uma arma nas minhas costas. Estava fácil de mais. Olho para trás e vejo Nadja.

- Não, faça isso. Não destrua sua vida por causa de um homem.

- Eu não me importo, só quero que você morra. - ela diz desequilibrada. - Era para eu ser a senhora da máfia não você, vadia.

- Você acha que ele colocaria você como esposa? Aquele merda não valoriza ninguém, nem a própria filha. Não faça isso por ele.

- Eu não ligo. - ela atira contra mim, o tira pega na minha coxa. Eu caio no chão e escuto tiros e gritos. E a última coisa que vi foi meu marido olhando pra mim.

Casamento por Honra - Série Irmãos Manginello (Livro 1) / CONCLUÍDO Onde histórias criam vida. Descubra agora