XXIII- Caro Diário

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Caro diário, hoje venho aqui registrar algo que está em minha mente há um bom tempo: a paixão

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Caro diário, hoje venho aqui registrar algo que está em minha mente há um bom tempo: a paixão.

Sabe, a sociedade é estranha. Temos sempre que tomar determinadas posturas para chamar a atenção, sendo necessário em alguns casos até pedir para que um amigo faça isso para nós. Corremos o risco de levarmos um fora e, ainda por cima, passar por situações vexatórias graças a isso. Você acha certo?

De primeiro momento, muitas pessoas avaliam o sentimento como negativo e isso faz com que elas, diversas vezes, neguem a existência deste. Tanto eu como qualquer outra pessoa não sabem lidar com a paixão e isso é péssimo. E, além de tudo isso, também temos que nos deparar com empecilhos, como a distância, a idade ou até outras restrições preconceituosas.

Com tantas imposições sociais, a paixão, que já é algo difícil fica ainda pior. Como ser correspondido seguindo tantas regras que envolvem desde o comportamento até a aparência?

Você sabe, diário, que eu estou apaixonada. Apaixonada por alguém que não me corresponderia por ser, acima de tudo, inalcançável. E esse é um dos males da paixão: o amor platônico. Ele nos faz sofrer e tira toda a beleza da correspondência mútua de um casal.

Por que o amor existe, meu diário? Por que não podemos ser todos inatingíveis aos sentimentos? Poderíamos ser criaturas frias, afinal.

Não sei o que mais devo escrever. Deixo aqui minhas palavras desesperadas e infectadas pela paixão. Apenas desejo que toda a angústia que vivo nos tempos
presentes sumam junto ao vento.

 Apenas desejo que toda a angústia que vivo nos tempos presentes sumam junto ao vento

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Café Amargo 1 -  A Morte Mão Amiga (Duologia Cafés Parte 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora