QUEM É JASON?

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⚠️ ATENÇÃO! ⚠️

O CAPÍTULO A SEGUIR CONTÉM CENAS FORTES DE VIOLÊNCIA EXPLÍCITA. ASSUNTOS DELICADOS SÃO TRATADOS DURANTE O TEXTO. CASO TENHA ALGUMA SENSIBILIDADE, SUGIRO PULAR AS PARTES EM ESPECIFICIDADE.

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Ludmilla

Sinto um leve carinho em minha barriga e uma doce voz chamando meu nome. Aos poucos volto a sentir o peso de meu corpo, ouço os sons ao meu redor e por fim, me dou conta de que estou em meu quarto, deitada na cama, com Brunna ao meu lado. Seu corpo quente e macio aconchegado no meu, seus beijos e carícias me desejando um ótimo bom dia. Abro os olhos vagarosamente, curtindo os últimos minutos de preguiça da manhã, quando a vejo ali. Ela sorria abertamente, seus olhinhos quase se fechando, o rosto ligeiramente inchado e o cabelo todo bagunçado.

- Bom dia, flor do dia. - Digo, sorrindo de volta.

- Bom dia... - Cantarola, enquanto eu coloco uma mexa de seu cabelo atrás da orelha.

Seguro sua nuca, selando nossos lábios com calma.

- O que vamos fazer hoje?

- O usual. Treino, mercado, lavanderia... - Respondo, a abraçando um pouco mais firme, trazendo seu corpo para mais perto do meu - Talvez não exatamente nessa ordem.

- Certo. E quanto a Daiane?

- O que tem?

- Ela vai continuar bancando a babá?

Respiro fundo, já me irritando com a possibilidade.

- Pode deixar que com ela eu me entendo.

- Certo. Só não seja muito dura com ela, gosto de Daiane e sei que ela só está tentando te proteger.

- Também sei disso, mas pra tudo existe limite.

- Lud.

Sorrio ao ouvir meu apelido e a encaro, seus olhinhos amendoados brilhavam feito estrelas enquanto ela fazia carinha de cachorro pidão.

- Ok... Vou tentar pegar leve.

Brunna sorri, me dando outro beijo, dessa vez um mais demorado. Assim que nossos lábios se afastam, ela se espreguiça, puxando um pouco o cobertor que cobria seu dorso e o vejo escorregar, revelando seus lindos... Ah, lindos seios!

- Quer tomar um banho? - Pergunta me encarando e eu cerro os olhos.

- Juntas?

- Não!

- Ah, por que não? Não tem novidade nenhuma, já vi tudo isso ontem.

Ela joga o travesseiro na minha cara e eu rio.

- Você é uma safada.

- Você já sabia disso desde o começo.

- Não interessa.

- Por favor, poxa... Pelo meio ambiente! - Apelo e ela semicerra os olhos.

- Sei... Pra economizar água e tal.

Rio de sua fala, lhe fazendo um leve carinho nas costas.

- Exato! Você como uma legítima vegetariana deveria ser a primeira a querer preservá-la.

- Ok. Mas sem safadeza.

- Não prometo nada.

- Ludmilla!

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