Sollaria Hopper nunca foi uma garota fácil de lidar, talvez por causa da sua complicada família, uma mãe que abandonou ela, um pai agressivo, uma irmã que odeia brigas e um irmão problemático, o qual era bem parecido com ela. Mas fora isso, ela tent...
Chapter Eigth — Stay With Me "Finney Blake" Sollaria's point of view
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O pesadelo não foi como os outros, porque não havia imagens, apenas um vazio opressivo e negro, como ser enterrada viva em alcatrão e então, as vozes, eram sussurros distorcidos, sibilantes, repetindo o nome dele como um mantra macabro. "Finney... Finney... Finney..." cada repetição era uma agulha de gelo cravada na minha espinha, então acordei ofegante, o suor frio colando a camiseta ao meu corpo, não era apenas preocupação agora, era um pressentimento. Um aviso. Não pensei duas vezes, vesti uma roupa, escovei os dentes, tudo em um borrão porque a única coisa clara na minha mente era a necessidade de vê-lo, de ter certeza de que ele ainda estava sólido, real, respirando. Por isso, corri até a casa dos Blake, que era silenciosa demais sob a luz pálida da manhã de sábado, mesmo assim, toquei a campainha uma vez, o som ecoando na quietude. A porta se abriu, revelando um homem alto e barbudo, com olhos cansados e uma postura que gritava "cansaço da vida", era o pai do Finn.
- O Finney está? - perguntei, minha voz soando mais urgente do que eu pretendia
Ele me olhou de cima a baixo, sua expressão um misto de confusão e desconfiança
- Quem é você?
- Prazer, Sollaria - me apresentei rapidamente, meus dedos se torcendo atrás das costas - Sou uma amiga dele. Preciso falar com ele. É... é urgente.
O homem franziu a testa, mas então gritou para dentro de casa, sua voz um rugido que fez eu estremecer;
- FINNEY! VENHA AQUI AGORA!
Péssima ideia. Eu tinha colocado o Finn em apuros. O pânico gelou meu estômago.
Finn apareceu correndo, seu rosto pálido e apreensivo, e quando seus olhos pousaram em mim, o choque foi tão visível que foi quase físico.
- Sol? - ele disse, seu sussurro cheio de incredulidade - O que você está fazendo aqui?
- Vou deixar vocês dois sozinhos - o pai dele resmungou, recuando para dentro de casa com um olhar final de advertência - Não demorem
Finn fechou a porta até ficar apenas uma fresta, seu corpo bloqueando a abertura. Ele parecia... menor, encolhido.
- Pela sua cara, eu com certeza vim na hora errada, desculpa - disse, minha ansiedade transbordando porque eu me senti uma intrusa, uma perturbadora - Se você quiser, eu vou embora. Foi mal!
- Não! - a resposta dele foi rápida, quase desesperada - Não, é só que... eu tô meio surpreso de você ter vindo aqui, na minha casa
- Eu só queria saber como você está - expliquei, meus olhos escaneando seu rosto, havia sombras escuras sob seus olhos, e uma tristeza que ele tentava esconder atrás de uma máscara de normalidade - Eu sei que você e o Robin eram... melhores amigos