Quando o frenesi passou, voltei para o meu lugar no banco do passageiro, precisava me limpar, havia sangue em alguns pontos da minha perna e podia sentir seu esperma escorrendo. Peguei minha bolsa e encontrei meus lencinhos íntimos de higiene. Olhando para o seu colo vi seu pênis a meio mastro com um pouco de sangue e esperma. Ali estava a prova da minha virgindade. Eu acabava de me tornar uma mulher. Uma Mulher totalmente descabeçada, pois somente agora me dei conta de que não havíamos usado um preservativo. Eu não queria uma gravidez indesejada, não agora. Era a última coisa que eu precisava nesse momento.
Jacob estava calado, calado demais. Ele estava paralisado, olhando para baixo, para as suas mãos que estavam abertas sobre suas coxas. Quando abri a boca para falar ele me olhou devagar, virando a cabeça lentamente. Eu podia jurar que ele sabia que isso tinha sido um adeus. Ele estava triste.
Eu preciso que você pare em uma farmácia no caminho para casa. Eu preciso comprar a pílula do dia seguinte. Não usamos camisinha.
Eu estou limpo - ele me disse com a voz baixa e rouca.
Ok. Mas ainda precisamos evitar uma gravidez indesejada. - eu respondi devagar.
Seria ruim se isso acontecesse?
Ergui uma sobrancelha questionando o que ele queria dizer.
A gravidez. Seria ruim se você tivesse um filho meu? Um filho nosso?
Olhei para ele com olhos extremamente grandes. Podia jurar que não havia entendido direito. Um filho aos 17 anos? Ele com certeza teve um derrame cerebral, só podia ser isso.
Sim Jacob. Seria extremamente ruim eu engravidar aos 17 anos e ter um filho agora. Eu quero me formar, fazer faculdade e ter uma carreira. Engravidar não está na equação nesse momento.
Ele soltou um leve buffo e uma risadinha amarga, antes de começar a falar.
Você quer dizer que eu não estou na equação. Mesmo depois de tudo que a gente viveu aqui, você ainda está decidida a me deixar. Você acha que isso que sentimos um pelo outro vai murchar e desaparecer com um estalar de dedos? Puft acabou? Pois saiba Hanna, que não vai. Vamos ficar miseráveis separados. Eu amo você. Amo cada pedacinho seu. Você é minha. Eu te fiz mulher. Minha vontade é gritar para que todos ouçam que você é minha, para que ninguém mais chegue perto de você - falou se aproximando. - Que ninguém toque em você - falou passando a mão pelo meu rosto. - Que ninguém beije você - me puxou pelo queixo se aproximando para beijar meus lábios delicadamente.
Eu fui de bom grado, mas seu beijo acabou rápido. Ele encostou sua testa na minha, ainda segurando meu queixo com seus dedos. Suspirou e se afastou. Alcancei alguns lencinhos para que ele mesmo se limpasse. Ele estava duro novamente e dessa vez pude observar seu penis orgulhoso em destaque me olhando enquanto ele se limpava. Sua cabeça era um cogumelo perfeito e rosado. Seu pênis era lindo e viril, assim como ele. Fui pega o observando.
É isso que você faz comigo, Hanna. Com sua aproximação, com seu toque, eu fico duro a ponto de dor. - Apertou seu pênis com força o deixando avermelhado na ponta. - Eu teria você de novo agora mesmo, mas eu sei que você está muito dolorida e está desesperada para fugir para bem longe de mim. Acertei, não é mesmo?
Desviei meu olhar para o lado de fora da janela. Ele puxou sua calça e sua cueca perna acima. Me alcançou meu sutiã e minha camiseta, não havia percebido, que ainda estava nua da cintura para cima. O carro estava carregado de tensão, eu estava com uma dor imensa no meio das minhas pernas e em meus joelhos. Transar no carro não foi a ideia mais inteligente. Eu precisava urgentemente de algum remédio para dor e um bom banho.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Nas cordas do Destino
RomanceNão saber o que nos espera, nem o que devemos seguir, faz qualquer um ficar louco! E se no meio de tantos talvez e serás que a vida coloca no nosso caminho, não tivermos a opção de escolha e sermos obrigados a viver conforme as cordas do nosso desti...