𖥻𝟷

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[Nome] checava os preparativos finais para o casamento, cheia de satisfação

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[Nome] checava os preparativos finais para o casamento, cheia de satisfação.
Em menos de duas horas, seu irmão Wakasa e a noiva dele, Chloe, diriam “sim” sob os arcos cobertos de rosas, na presença de 300 convidados. A vinícola de Napa Valley, propriedade de Takeomi, o irmão mais velho
de [Nome], não era só o lugar perfeito para o casamento, mas também onde Wakasa e Chloe haviam se conhecido e se apaixonado.

A noiva e as madrinhas já se encontravam na casa de hóspedes, fazendo a maquiagem e o cabelo. [Nome] já deveria ter ido para lá pelo menos uma hora atrás, mas primeiro queria ter certeza de que tudo estava perfeito. Ela era uma bibliotecária, não uma organizadora de casamentos, mas não deixaria passar a oportunidade de ajudar a planejar o casamento de Wakasa; e fora tudo tão divertido.
Bem, exceto por aqueles encontros com...

— Ei, Boazinha, está tudo ótimo.

Cada músculo no corpo de [Nome] enrijeceu ao ouvir a fala arrastada atrás dela.
Keisuke Baji.

O melhor amigo de seu irmão Shinichiro e o objeto de 20 anos de amor não correspondido.
Obviamente, nesses 20 anos, ela nada fora além da irmãzinha de Shinichiro.

— Meu nome é [Nome], não Boazinha — ela retrucou, sem virar o rosto para ele.

Sentiu-o chegar mais perto, o calor dele queimando-a mesmo a muitos metros de distância. Sempre fora muito ligada a ele e sempre ficava instantaneamente alerta à sua presença em qualquer ambiente.

Quando pequena, inventava desculpas para juntar-se aos irmãos mais velhos só para estar perto de Keisuke, mantendo-se absolutamente quieta para que ninguém se lembrasse de que se encontrava lá enquanto eles jogavam cartas no porão e faziam piadas de mau gosto.

A necessidade de virar-se e absorvê-lo, de se perder no brilho malicioso daqueles olhos cor de chocolate era tão forte que ela quase não resistiu. Em vez disso, manteve os olhos focados na arrumação do casamento e nas extensas colinas cobertas de vinhas e flores de mostarda, como se não fizesse diferença se Keisuke ficasse para conversar com ela.

— Difícil acreditar que o dia finalmente chegou. — Ele fez uma pausa, e, quando continuou, ela
notou o humor um tanto desdenhoso na voz dele: — Um Sullivan vai mesmo se enforcar.

[Nome] era conhecida na família como a pessoa sensata e de fala mansa, aquela que sempre refletia sobre as coisas antes de agir. Nunca fora afeita a surtos violentos... ou a dar espaço às suas vontades mais íntimas. Esse era o território de sua irmã gêmea, e era por isso que o apelido de Emma era Mazinha
e o de [Nome], Boazinha. Entretanto, toda a sua tranquilidade sumia e ela raramente sentia-se com os pés no chão quando Keisuke estava por perto. Como podia, quando seu coração sempre disparava ao pensar como seria estar nos braços dele... ou quando ele a deixava furiosa fazendo um comentário
machista? Geralmente as duas coisas aconteciam ao mesmo tempo, exatamente como ele estavafazendo agora.
Perdendo a batalha com o autocontrole, ela fechou os punhos e virou-se para encará-lo. Para o azar de seus hormônios traidores, Keisuke estava mais lindo do que nunca naquele smoking. A camisa branca
impecável abria-se o suficiente no colarinho para mostrar os pelos escuros encaracolados no V do peito dele. As tatuagens estavam cobertas, mas, só de saber que estavam escondidas atrás de uma fina camada de tecido, [Nome]  já sentia uma onda de desejo proibido percorrê-la.

𝐒𝐎́ 𝐓𝐄𝐍𝐇𝐎 𝐎𝐋𝐇𝐎𝐒 𝐏𝐑𝐀 𝐕𝐎𝐂𝐄̂, 𝖪𝖾𝗂𝗌𝗎𝗄𝖾 𝖡𝖺𝗃𝗂.Onde histórias criam vida. Descubra agora