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Ela baixou os cílios como se ainda não tivesse superado a dor de ter sido deixada tão bruscamente. Apesar de só ter participado do coral de algumas produções teatrais da escola primária, [Nome] tentou imaginar a maneira como Sanzu teria interpretado essa cena na tela. Com paixão. E uma pitada de vergonha por nunca ter sido boa o bastante para seu ex, independentemente do que fizesse. Esperou um pouco antes de erguer o olhar para Keisuke de novo.
— Você me ajudaria? - Ele olhou para ela, sem conseguir acreditar no que [Nome] estava lhe propondo.
— Espere aí, Boazinha. Quer que eu ajude você a deixar um porcaria de um ex-namorado com ciúmes?
Ela rangeu os dentes quando ele a chamou pelo apelido, e pelo fato de imediatamente presumir que qualquer dos namorados dela era uma porcaria, mas forçou-se a deixar aquilo passar. Por ora.
— Você não trouxe ninguém para o casamento, né? — Poucas semanas atrás, Keisuke tinha lhe dito que viria sozinho para poder tomar conta da sua equipe no bar.
[Nome] imaginou que essa também era uma boa estratégia para ele poder escolher melhor alguma convidada solteira para levar para a cama depois da festa. Ela forçou-se a controlar o ciúme diante dessa ideia enquanto insistia:
— Por favor, Kei, pode me ajudar? - Mas ele já estava balançando a cabeça.
— Ninguém vai acreditar. E seus irmãos vão me matar se acharem que estou de olho em você.
Malditas sejam a má reputação dele e a reputação imaculada dela! E malditos sejam aqueles irmãos tão protetores!
Keisuke estava certo: eles o fariam em pedacinhos só de imaginar que alimentava pensamentos impuros sobre ela ou Emma. Mas [Nome] se recusava a desistir agora, depois das palavras desdenhosas dele. Aquela frase, "É melhor você ir ficar bonita, não é, princesa?", ainda lhe martelava na cabeça.
— Você está brincando? — ela disse com uma risada. — Claro que nenhum deles acreditaria. Você? — Ela riu ainda mais alto. — E eu? — Sacudiu a cabeça como se a ideia toda fosse ridícula... mesmo tendo escrito a história de amor deles mil vezes em seus sonhos. — Nós todos já conhecemos o tipo de garota de que você gosta. Ficaria surpresa se metade delas conseguisse soletrar o próprio nome.
Quando ele fez cara feia, [Nome] percebeu, tarde demais, que tinha ido muito longe. Opa.
— Não se preocupe — ela garantiu —, não vamos deixar ninguém da minha família ou dos nossos amigos nos ver. Só meu ex.
— Esse cara tem nome?
Pelo olhar de Keisuke, de quem iria partir o ex dela ao meio com as próprias mãos, [Nome] achou melhor não dizer o nome de Takuya. Pensando rápido, ela respondeu:
— Não gosto de dizer em voz alta.
— Ele magoou você?
Ela ficou feliz por não ter comido muito no café da manhã, do contrário correria o risco de vomitar quando colocou a mão sobre o coração e disse de um jeito muito dramático: