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Keisuke nunca vira ninguém mais linda do que [Nome] Sullivan

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Keisuke nunca vira ninguém mais linda do que [Nome] Sullivan. Se ficara encantado pela pureza das emoções dela durante a cerimônia de casamento, a reação dela aos discursos dos irmãos fora a coisa mais doce que ele jamais testemunhara na vida. Mas era a risada dela enquanto dançava com Sanzu que o colocava no limite, diretamente no lugar aonde sabia muito bem que não deveria chegar. [Nome] era simplesmente irresistível. Não só por causa de suas curvas e de seu rosto maravilhoso,
mas por algo que deveria fazê-lo seguir na direção oposta: ela não sabia como esconder seus sentimentos. Keisuke jamais sentira outra mulher encaixar-se tão bem em seus braços.

Quando a música ficou um pouco mais lenta e ela colocou a cabeça em seu ombro, precisou puxá-la para mais perto, teve que sentir o cheiro daquele perfume doce, uma mistura de champanhe com flores. Keisuke podia sentir o olhar de Sanzu sobre ele, duro e ameaçador; porém, naquele momento, simplesmente não se importava se tivesse que pagar por suas transgressões com [Nome]. Ela era muito
gostosa, muito macia. E, por enquanto, meiga demais para que pudesse encontrar uma maneira de soltá-la.

— Ah, Kei — ela murmurou no ouvido dele enquanto seguiam a música —, isso é tão perfeito.

Ele estava tão concentrado na pressão macia dos seios dela contra seu peito, na respiração dela no lóbulo da sua orelha, que não deu ouvidos ao contínuo alarme de aviso dentro da sua cabeça. Sabia o que deveria fazer; precisava se afastar, precisava deixar bem claro que “perfeito” nunca estaria nas cartas do jogo para eles. Mas, Deus, tudo o que ele queria era roubar mais alguns momentos com a primeira, e única, garota que jamais olhara para ele com amor. Keisuke ficara surpreso ao perceber que os sentimentos dela não tinham mudado ao longo dos anos. Em vez disso, tinham crescido tanto a ponto de conseguir senti-los no beijo dela, na maneira como ela se agarrava a ele como se ele fosse um herói ao invés de um protótipo de vilão. Sabia que não deveria, e, mesmo com frio na barriga pelo que estava prestes a fazer, obrigou-se a admitir:

— Você organizou uma festa maravilhosa. E fez todo mundo se envolver na fantasia “de felizes para sempre”. — Ele colocou as mãos na cintura dela e tentou não pensar sobre quanto gostava e quanto ela se encaixava bem nele. — Mas isso é tudo. Só uma fantasia. - [Nome] enrijeceu-se nos braços dele. No entanto, não retrucou tão rápido quanto ele gostaria.

— Kei, por favor, não precisa fazer isso. Sei que se preocupa com a maneira como minha família encararia nosso relacionamento, mas...

Não temos um relacionamento, princesa. E não vamos ter. - Ela piscou diante das palavras baixas dele, o corpo enrijecendo-se ainda mais. Mesmo assim, não se desvencilhou dos braços de Keisuke.

— Sei que está tentando me afastar de você, mas está cometendo um engano. Nunca teria me apaixonado por você se não valesse a pena. - Tarde demais, ele percebeu o que fizera: levara [Nome] a acreditar em uma mentira atrás da outra sobre ele ao longo dos anos. Deveria ter contado a verdade a ela há muito tempo.

𝐒𝐎́ 𝐓𝐄𝐍𝐇𝐎 𝐎𝐋𝐇𝐎𝐒 𝐏𝐑𝐀 𝐕𝐎𝐂𝐄̂, 𝖪𝖾𝗂𝗌𝗎𝗄𝖾 𝖡𝖺𝗃𝗂.Onde histórias criam vida. Descubra agora