[Nome] dormiu a noite toda, mas não se sentia descansada. Sentia como se os olhos estivessem cheios de areia, e a boca estava seca. Sabia o motivo: Keisuke não tinha dormido com ela, não tinha enrolado seu
corpo grande e quente em volta dela e a segurado bem perto. Mesmo dormindo, saberia se ele estivesse ali. No entanto, ele nem se deitara com ela na cama.Ela perguntou-se onde ele teria ido. De volta para casa, para repensar sobre o amor que tinha lhe declarado na noite anterior?
Estava tão perdida em suas reflexões profundas que quase não percebeu Keisuke sentado no canto do quarto. Ela sentou-se tão rápido que, durante alguns segundos, tudo girou.
— Ainda está aí? — Sentiu a garganta seca.
— Fiquei aqui a noite inteira.
Ele vestia o jeans da noite anterior e o cabelo estava virando nas pontas, como se o tivesse puxado. Parecia tão horrivelmente tenso.
Apesar de sentir-se como se fosse pegar uma gripe forte, [Nome] empurrou as cobertas e estava prestes a se levantar para atravessar o quarto quando ele perguntou:— Tem tomado café desde que ficou grávida?
- Ela franziu o cenho diante da pergunta esquisita.— Sim. - Os lábios dele se apertaram.
— Ficou perto de gatos?
Por que a estava tratando dessa maneira? Como se fosse uma ré no banco das testemunhas. Como alguém que tivesse feito tudo errado.
— Sim.
— E cobertores elétricos e banheira quente? Usou algum dos dois? - Obviamente que suas perguntas desconectadas deviam ter alguma ligação. Mas qual?
— Por que está me perguntando essas coisas?
Tudo doía agora, pior do que antes. Ela encostou-se de volta na cabeceira da cama, puxando um travesseiro sobre o colo para se segurar. Ele tirou alguma coisa do colo. Era o livro O Que Esperar Quando Você Está Esperando.
— Passei a noite toda lendo isto aqui.
Ah, não. A médica tinha avisado a eles sobre o livro, mas [Nome] não tinha pensado muito sobre isso. Agora, via que deveria ter pensado que Keisuke faria isso, querendo proteger a ela e aos gêmeos que carregava, deixando que todas as advertências do livro tomassem um tamanho desproporcional. Mas, antes que pudesse dizer qualquer coisa para acalmá-lo, Keisuke levantou-se da cadeira, segurando
o livro aberto.— Tem que arranjar outra médica. Não posso acreditar que ela nos disse que não tem problema fazer sexo. Aqui diz que quando vai ter gêmeos precisa ser extracuidadosa durante a gravidez.
— Keisuke — ela disse com uma voz que esperava soar paciente sem ser condescendente —, minha mãe teve oito filhos. Até agora está correndo tudo bem com a minha gravidez. Isso aí são só coisas relacionadas às piores situações. Sei com o que devo tomar cuidado.
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𝐒𝐎́ 𝐓𝐄𝐍𝐇𝐎 𝐎𝐋𝐇𝐎𝐒 𝐏𝐑𝐀 𝐕𝐎𝐂𝐄̂, 𝖪𝖾𝗂𝗌𝗎𝗄𝖾 𝖡𝖺𝗃𝗂.
Fanfiction▬ ❛ 𝖭𝖺̃𝗈 𝗁𝖺́ 𝗻𝗮𝗱𝗮 𝗉𝖺𝗋𝖺 𝗰𝗼𝗻𝘃𝗲𝗿𝘀𝗮𝗿𝗺𝗼𝘀. 𝖭𝖺𝖽𝖺 𝖺 𝗌𝖾𝗋 𝗲𝘀𝗰𝗹𝗮𝗿𝗲𝗰𝗶𝗱𝗼. 𝖤 𝗻𝗮̃𝗼 𝗏𝖺𝗆𝗈𝗌 𝗇𝗈𝗌 𝗯𝗲𝗶𝗷𝗮𝗿. 𝗡𝘂𝗻𝗰𝗮 𝗺𝗮𝗶𝘀. ❜ 𝗙𝗲𝗮𝗺 𝗿𝗲𝗮𝗱𝗲𝗿. 𝖪𝖾𝗂𝗌𝗎𝗄𝖾 𝖡𝖺𝗃𝗂 𝗧𝗼𝗸𝘆𝗼 𝗿𝗲𝘃𝗲𝗻𝗴𝗲𝗿�...