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Uma hora depois, Keisuke e [Nome] estavam parados em frente aos degraus da biblioteca. Ela havia de novo prendido o cabelo naquele pequeno coque sexy, e, ao dar-lhe um beijo de despedida, Keisuke enroscou os dedos nele e o soltou.
— Saber que vai passar o dia aí dentro desse jeito me deixaria muito, muito perturbado. — A brincadeira de bibliotecária daquela manhã fora uma das coisas mais sensuais pelas quais ele já tinha passado. — Você não está com aqueles óculos aí, está? - Keisuke amava o som da risada dela, tão solta, tão linda. Mas então o sorriso dela transformou-se em incerteza.
— Kei, quer entrar comigo hoje? - Como ele não respondeu imediatamente, ela prosseguiu: — Adorei passar um tempo com você no pub. Foi legal vê-lo na sua mesa, trabalhando sobre as planilhas e dando ordens aos seus funcionários, como um tirano. — Olhou para ele com aqueles olhos absolutamente grandes e lindos. — Achei que talvez quisesse saber onde passo os meus dias. - Keisuke sabia que estava mais do que na hora de parar de ser um covarde. Bibliotecas não eram o seu lugar favorito, mas não podia evitá-las para sempre.
— Bom — ele falou devagar —, se você concordar em prender o cabelo para cima e for comigo para um cantinho escuro... - [Nome] deu um tapa no braço dele e exclamou:
— Keisuke!
No entanto, o sorriso que mal conseguia conter e o jeito sensual como passou as mãos sobre o braço dele antes de enroscarem os dedos enquanto iam em direção aos degraus da porta da frente indicavam o quanto ela tinha gostado da provocação dele. Keisuke segurou a porta para ela, mas [Nome] parou e respirou fundo, apertando a mão dele com força.
— [Nome]? O que foi? - Ela balançou a cabeça, respirando algumas vezes antes de dizer:
— Nada. Acho que subi as escadas rápido demais. — Ela puxou-o para dentro do prédio, já corada novamente, graças a Deus. — Não é incrível?
Keisuke tinha que admitir que o prédio era impressionante. O teto abaulado da sala principal tinha a altura de pelo menos três andares. A partir de certo ponto, havia murais pintados à mão, e mesmo uma pessoa que não gostasse de ler, como ele, podia adivinhar que eram cenas da literatura clássica.
— [Nome], oi! - Uma mulher, que ele imaginou ser uma colega de trabalho de [Nome], praticamente correu para cumprimentá-los. A mão de [Nome] retesou-se por alguns segundos, e Keisuke puxou-a para mais perto. Os olhos da mulher iam de um para o outro. — Esse é seu... amigo?
Era quase impossível deixar de lado a necessidade de declarar ao público sua posse sobre [Nome]; no entanto, a semana ainda não havia terminado. E essa seria uma boa oportunidade para ver em que pé estava a decisão dela com relação a deixá-lo permanecer em sua vida. O jeito como tinha feito amor com ele naquela manhã havia lhe dado uma parte da resposta. Até [Nome] apertar-lhe a mão e virar-se para ele com um sorriso radiante, Keisuke não tinha percebido que estava segurando o fôlego.