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— Pelo amor de Deus, o que está fazendo aqui?- [Nome] estava parada na porta da frente da casa alugada de Keisuke, em Napa Valley, como se tivesse aparecido do nada

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— Pelo amor de Deus, o que está fazendo aqui?
- [Nome] estava parada na porta da frente da casa alugada de Keisuke, em Napa Valley, como se tivesse aparecido do nada.

— Vim ver você, Keisuke. Conversar, esclarecer as coisas. — O olhar dela recaiu sobre os lábios dele antes de murmurar: — E beijar mais um pouco.

Keisuke tinha pensado em [Nome] cada segundo desde que se beijaram no meio das vinhas. Trabalhando atrás do balcão a noite toda, fora uma tortura vê-la dançando com uma fila interminável de homens. Saber que alguns deles eram antigos amigos da família não servira de empecilho para seu estômago se
revirar e seus punhos se fecharem. Ele também era um velho amigo da família e olhe só o que queria fazer com ela: arrancar-lhe as roupas e possuí-la sem parar. Esforçando-se para ignorar a maneira como seu corpo reagia à proximidade dela, Keisuke saiu da casa e
fechou a porta atrás de si.

— Não há nada para conversarmos. Nada a ser esclarecido. E não vamos nos beijar. Nunca mais. - Depois daquele tom áspero, ela deveria ter ido embora. Em vez disso, chegou ainda mais perto. Perto o bastante para enlouquecer as células que ainda estavam funcionando na região sem sangue do  cérebro dele.

— Kei, se me deixar entrar...

— Eu poderia estar na cama com outra pessoa.

Ela não pôde evitar o golpe das palavras duras dele, ao fazê-la lembrar-se de que ele
especificamente escolhera não levá-la para a cama essa noite. Mas, em vez de recuar, ele a viu erguer os ombros e colocava o queixo para cima.

— Mas não está, está?

— Não. — Que merda, deveria estar. Isso mostraria a ambos que tudo de que ele precisava era um corpo quente e cheio de desejo, em vez de querer [Nome] com aquela vontade que estava quase a ponto de deixá-lo maluco. — Mas isso não quer dizer que estava esperando você. - Os cantos dos lábios dela subiram levemente ao ouvir esperando você.

— Pare de tentar negar o que aconteceu entre nós, Keisuke. Não vai conseguir me convencer de que nossa ligação não é verdadeira.

Ela estava certa; as faíscas entre eles praticamente tinham colocado fogo nas vinhas. Convencê-la de que não a desejava não funcionaria; tinha que fazê-la tomar outro rumo. Ele mataria qualquer um que pudesse machucar [Nome], nem que fosse só um fio de cabelo. No entanto, já sabia que levaria muito tempo até que conseguisse se perdoar por aquele beijo... e pelo que  estava prestes a fazer com ela agora.

Só porque afastar-se dela era um mal necessário, isso não queria dizer que não era mal. Passou os olhos pelo corpo dela, parando nos seios e nos quadris mais tempo do que deveria.

— Você é inocente demais pra mim, princesa. Por que não vai embora antes que aconteça alguma coisa da qual se arrependa depois?

Obviamente que era parte daquela inocência que o atraía, mas [Nome] não precisava saber disso. Não quando ele tinha a missão de fazê-la ir embora antes que seu controle fosse por água abaixo. No entanto, em vez de reagir ao sarcasmo dele, ela simplesmente sorriu.

𝐒𝐎́ 𝐓𝐄𝐍𝐇𝐎 𝐎𝐋𝐇𝐎𝐒 𝐏𝐑𝐀 𝐕𝐎𝐂𝐄̂, 𝖪𝖾𝗂𝗌𝗎𝗄𝖾 𝖡𝖺𝗃𝗂.Onde histórias criam vida. Descubra agora