𝐒𝐎́ 𝐓𝐄𝐍𝐇𝐎 𝐎𝐋𝐇𝐎𝐒 𝐏𝐑𝐀 𝐕𝐎𝐂𝐄̂, 𝖪𝖾𝗂𝗌𝗎𝗄𝖾 𝖡𝖺𝗃𝗂.

#𝟸𝟾

Nas 24 horas após [Nome] ter saído da cirurgia, o clã Sullivan inteiro invadiu o hospital. Ela nunca se sentira tão sufocada pela preocupação deles... ou tão amada.  Durante todo o tempo, Keisuke ficou ao lado da cama, segurando as mãos dela, a força dele alimentando-a enquanto enfrentavam as reações de seus irmãos ao verem a irmãzinha com o homem que pensaram nunca ser capaz de amar.

Ela se perguntava, pela milésima vez, como não sabiam que Keisuke era capaz de amar com todo o seu coração, com cada pedacinho de sua alma? Precisando desesperadamente de um momento a sós com Keisuke para finalmente lhe dizer tudo o que estava guardado no coração, assim que a porta se fechou atrás de Izana, Megan e Summer, ela começou:

— Keisuke, há tanta coisa para conv...

Sanzu entrou pela porta antes mesmo de ela conseguir terminar a frase. Ela sabia que ele tinha abandonado sua filmagem na Austrália assim que a mãe ligara. Os braços dele envolveram-na e ele a abraçou por um longo tempo, mais do que qualquer um. Tantas vezes Sanzu tinha sido como um pai para ela, e, depois de ter se controlado para manter-se
forte com seus outros irmãos, [Nome] não conseguiu segurar os soluços quando seu irmão favorito a abraçou. Tinha passado tantos anos esperando e sonhando com uma vida com Keisuke. Ainda era difícil de acreditar que tudo o que já quisera era finalmente dela.
Sanzu segurou-a até as lágrimas secarem.

— Vamos tomar conta de você e dos bebês. Não precisa se casar com ele, [Nome].

Sanzu falou como se Keisuke não estivesse no quarto, como se ela não estivesse segurando a mão dele. Ela limpou as lágrimas antes de alcançar a mão de Sanzu com sua mão livre, querendo fazê-lo entender como realmente se sentia.

— Eu amo ele. - Sanzu finalmente reconheceu a presença de seu amigo de longa data com um olhar furioso que teria feito qualquer outra pessoa no ambiente querer se esconder.

— Estava chorando como se seu coração estivesse partindo ao meio. Não precisa fingir para mim, [Apelido].

Ela podia sentir Keisuke tremendo com a necessidade de sair em sua defesa, com seu desejo instintivo de posse. Mas também sabia que ele a amava o suficiente para deixá-la lidar com a situação por conta própria, enquanto ele ficava na retaguarda.

— Não estou fingindo. Estou feliz, incrivelmente feliz por meu irmão ter vindo de tão longe para me ver. E para me dar sua bênção. — [Nome] apertou a mão do irmão. — Fique feliz por mim, Sanzu.— Ela olhou para Keisuke e de volta para Sanzu. — Fique feliz por nós dois. - Sanzu olhou dura e longamente para Keisuke, nenhum dos dois dando o braço a torcer. Ao final, Sanzu voltou-se para ela novamente.

— Se é isso que realmente quer, vou tentar ficar feliz por você. - A voz de Keisuke soou como um aviso ao irmão dela.

— Ela é minha, Sanzu. E ninguém faz mal ao que é meu.