Inferny e o Começo do Inferno

Por quê envolveu quem eu amo assim?

Atenção, Angel City! O Ginásio Guizelini foi atacado pelos Pecados Capitais juntos de demônios e o tão temido Demon chegou para ajudar no ataque... Alunos foram feridos, uma pessoa foi morta e não se sabe do paradeiro de Demon.

—É uma imensa tristeza em vir informar que perdemos uma de nossas grandes heroínas que acabou de entrar no rumo heróico.— disse Incel em meio aos jornalistas. —Que Deus salve à América!

O Ginásio foi destruído pela metade, a Pedra Filosofal foi roubado e a cidade terá de ser evacuada em uma semana!

Anteriormente

Eu estava abraçando Amy e depois que nos soltamos, analisei bem cada traço de seu rosto como se fosse a última vez em que eu o veria, pois não estava muito afim de continuar lutando... suspirei, passei a mão acariciando seu rosto e dei um sorriso fraco — e vazio. Ela sabia que eu já não tinha muita vontade de continuar vivo, mas que eu estava resistindo pelas pessoas que eu amo e pelo meu sonho de ser espadachim.

Ser espadachim... já sei!

—Você sempre me venceu nos nossos duelos— comecei a falar e Amy deu uma risadinha ao se lembrar. —Não vai ficar assim, ouviu? Eu vou treinar demais para te derrotar.

—Você é tão fofo, Gui.— debochou Amy, entre risadas. —Vai pegar pesado para me vencer? Sabe que não importa só ter força, não é?!

—Promete para mim que somente um de nós que vai se tornar o maior espadachim do mundo.— estendi minha mão para que fizéssemos um trato.

Ela arregalou os olhos de surpresa, ela lacrimejou e limpou o rosto com o antebraço, por fim, apertando minha mão.

—Fechado!— afirmou ela. —Somente um de nós vai se tornar o maior espadachim do mundo.

Era o nosso acordo.
Era o nosso trato.
Uma promessa, um acordo, um trato... um sonho.

—Agora, vamos acabar com esse filho do capeta?— ela entendeu a minha piada.

—Literalmente.— aquele sorriso de Amy me fez querer sentir felicidade, mas... nada.

Partimos para cima daquele Demon juntos, com nossas espadas brandidas reluzentes à luz do dia, cortando os demônios no caminho e partindo aquelas cinzas que não seriam capaz de nos derrotar. Passei por debaixo de uma pequena onda de cinzas e Amy apenas girou cortando-as, chegando mais perto e acertando o lado sem lâmina de sua espada na cabeça de Demon que cambaleou à tempo de me permitir um corte em sua coxa.

Estava me segurando para não lançá-lo para longe novamente como nas nossas últimas lutas, mas aquilo me enfurecia pelo ataque ter sido tão repentino quanto uma tempestade sob um homem sem guarda-chuva. Amy acertou seu joelho na máscara de Demon que se enfureceu quando ela entortou-se, permitindo que o mesmo abrisse seu punho direito e as cinzas se juntando ali e pegando forma de um machado negro. Ele tentou acertá-la na diagonal, depois horizontal e vertical, mas sempre errava os ataques e tomava um golpe de Amy.

Eu decidi protegê-la dos demônios que avançavam para tentar salvar Demon, que foi uma falha já que eu partia cada um de um jeito que eu pensava. O filho de Lúcifer começou a girar o seu machado em todas direções, mas no rumo de Amy, na intenção de aceitá-la sem parar e a mesma conseguiu interromper.

—Parece que te assassinar é a escolha mais pedida.— vociferou Demon com um certo deboche em sua voz. —É muito mais corajosa e ágil que o seu papaizinho.