𝙲𝚊𝚜𝚊𝚖𝚎𝚗𝚝𝚘 𝙰𝚛𝚛𝚊𝚗𝚓𝚊𝚍𝚘☁︎𝑨𝒊𝒅𝒂𝒏 𝑮𝒂𝒍𝒍𝒂𝒈𝒉𝒆𝒓

● Cap.72 ●

Voltei gente!! Tudo bem com vocês?? Espero que simm :)
Música da mídia pensando no Aidan e na May 💔
Boa leitura ♡

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Ando com dificuldade até uma ambulância, me apoio em Cheryl e Louis enquanto Millie e Lili vão na frente para me ajudar a sentar na maca.

Sento na maca com todo o cuidado para fazer com que eu não sinta tanta dor da coxa.

Louis: você está bem? *ele pergunta preocupado comigo e me analisando como se eu fosse um fantasma do Natal*

Cheryl: ela levou um tiro na coxa, você realmente está perguntando isso? *a ruiva fala um pouco irritada*

S/n: ei Cheryl, ele só está preocupado.

Cheryl: desculpa...só estou meio irritada por causa do James, aquele idiota poderia ter te matado. Desculpa Louis, não queria ser grosseira...

Nunca imaginei Cheryl pedindo desculpas, mas acho que ela está realmente preocupada comigo e nervosa com tudo o que está acontecendo, assim como todos os meus outros amigos aqui. Nesses momentos as pessoas fazem coisas que nunca imaginamos.

Louis: tudo bem, Cheryl. Minha pergunta foi meio idiota também...*ele fala enquanto enxuga as lágrimas de seus olhos*

Vejo paramédicos virem na minha direção e em seguida começam a cuidar da minha perna.

Lili: você precisa ir para o hospital, s/n. *a loira fala e percebo que seu rímel está borrado, ela também chorou*

S/n: não posso, não agora pelo menos. Preciso ver como Aidan está...*tento levantar mais Millie toca no meu ombro, fazendo com que eu permaneça sentada*

Millie: deixa com que os paramédicos pelo menos façam uns procedimentos rápidos. Afinal você não vau conseguir ir a lugar nenhum sangrando assim e com uma ferida de tiro aberta na perna.

Penso em discutir com ela e sair correndo para ir ver Aidan, mas não conseguiria fazer isso nesse estado então apenas concordo com Millie.

Thomas bate na porta do quarto e sinto minhas mãos começarem a tremer, o nervosismo toma conta do meu corpo.

Abro a porta tentando não fazer com que Thomas perceba meu medo. Quando o vejo tendo ver alguma arma com ele mas não encontro nada, se não o conhecesse diria que é apenas um senhor de mais de 50 anos inofensivo e normal.

Não me dou o trabalho de dizer um "oi" para Thomas, assim como ele não se dá ao trabalho de fazer isso por mim. Ele apenas entra quando eu abro passagem e em seguida eu fecho a porta, me perguntando se ainda dá tempo de fugir desse pesadelo infernal.

Me viro para Thomas, imaginando se ele já vai estar com uma arma apontada para a minha cabeça, mas não vejo nenhum comportamento desse tipo.

Aidan: pode se sentar. *falo tentando não transparecer meu desespero*

O vejo sentar e me pergunto se conseguiria matá-lo nesse momento, com ele parecendo tão indefeso assim.

É aterrorizante ver o demônio que me assombrou a vida inteira bem na minha frente, sem ninguém por perto para ajudá-lo ou para me ajudar contra ele. É como ver o bicho papão, aquele que quando somos crianças somos ensinadas a temer e odiar, algo vindo de uma fantasia mas que pode ser aplicado na realidade. A diferença do bicho papão e de Thomas é que o homem na minha frente foi o pai da minha melhor amiga, que também é um demônio meu, porém mais fácil de olhar e conviver. Ele é a pessoa que antigamente eu gostava de chamar para a minha casa e por quem tinha criado um carinho grande. Ele é a prova vida de que pessoas podem ir de alguém que conhecemos para alguém que não, e isso me assusta muito.

Thomas também é a lembrança dos olhos de May que se fecharam para sempre. É a lembrança de uma sombra gritando com meu eu de 9 anos após eu acordar de um coma, mas que até hoje ainda grita dentro da minha mente.

Thomas: então...o que quer falar comigo Gallagher. *ele fala enquanto cruza as mãos mortais sob a perna*

Aidan: quero falar que não vou mais tentar te colocar na prisão. Estou aqui para uma "oferta de paz". *quando as palavras saem da minha boa sinto o gosto amargo na mentira, acho que Thomas também sente*

A mentira não convence nem a mim mesmo. Parece que posso senti-la flutuar no ar, como uma maldição ou o cheiro de sangue, talvez aquele que Thomas provavelmente vai arrancar de mim.

Thomas: não sou burro, garoto. *ele aumenta o tom de voz, o que faz com que eu sinta um calor percorrer meu corpo, acho que vou começar a soar de nervosismo* Sei que você veio aqui para tentar me enganar e fazer com que eu vá preso sei lá como. *ele olha para meus olhos diretamente e sinto como se seu olhar fosse me perfurar a qualquer comento, como uma lâmina de uma espada*

Repiro devagar, tentando pensar em uma forma de responder a fala de Thomas de um jeito que eu evite, ou pelo menos atrase, a minha morte. Inspiro o ar imaginando como se fosse a última vez que irei fazer isso.

Desisto de tentar fingir que estou aqui para "fazer a pazes" com Thomas, afinal, o que ele fez para mim não tem como eu perdoar. Para que eu vou mentir se eu sei que ele vai descobrir de qualquer maneira e continuar me odiando? Tendo olhar para os pontos que as micro câmeras estão escondidas, para tentar me desculpar ou me despedir.

Aidan: você tem razão...eu te odeio e nunca vou mudar esse sentimento. Você fez com que eu me odiasse a vida inteira, me torturou mentalmente como se fosse uma praga se espalhando no meu cérebro. Você é um desgraçado que matou a infância de alguém, a minha. *falo tentando segurar as lágrimas*

Thomas não parece se importar com as palavras que eu acabei de dizer, na verdade quase ri, como se estivesse achando até engraçado.

Thomas: vou te contar uma história, querido Aidan... *ele fala com um olhar ameaçador, como se pudesse me quebrar como vidro à qualquer hora, talvez ele possa mesmo*

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Nem tenho o que falar kkkk
Espero que tenham gostado ♡
Desculpa qualquer erro de escrita.
Bjs.
Assinado: Autora 💫