Peter olhava de um lado para outro, do alto do prédio podia ver várias ruas e cruzamentos, muito burburinho e centenas de pessoas, mas nenhuma era ele. Onde Deadpool estava? O garoto se recusava a acreditava que estava sentindo falta de Wade em momentos aleatórios do dia, odiava se pegar pensando nas coisas absurdas e engraçadas que ele falava.
Wade era doido, Peter não tinha dúvida. As vozes vez ou outra atormentavam a mente dele, mas o ex-mercenário já sabia lidar com elas. Mas o que Peter descobriu depois de meses de amizade é que Wade tinha um bom coração, era altruísta e obcecado por ele.
Peter aprendeu a lidar com Wade, aprendeu a confiar nele aos poucos. O mais velho o conquistou, o Homem-Aranha até tinha revelado seu rosto. Estava entregue aos encantos estranhos e nada conservadores de Wade, as piadinhas sexuais e a falta de filtro entre o cérebro e a boca.
O garoto sentou e encarou as estrelas. Só restava esperar.
Há dois dias.
...
– Me deixa ver você? – Wade sussurrou.
Peter estava abraçado a Wade. Como eles chegaram a isso? Estava muito frio em NY, a cidade parecia estar dentro de um iceberg particular. Os dois estavam nesse mesmo prédio e Peter tremia. Wade sentou ao seu lado na tentativa de aquecê-lo, mas foi em vão. O abraçou de lado, mas não deu resultado, Peter ainda tremia. Por fim ele puxou Peter pela cintura e o pôs em suas pernas o abraçando totalmente. Peter ficou rígido por alguns segundos, mas relaxou quando Wade o abraçou e acariciou suas costas.
Peter sentiu o lado direito inteiro ficar arrepiado com a proximidade da voz de Wade. Ele tinha medo que o maior pudesse ouvir as batidas aceleradas do seu coração. Tinha medo que Wade percebesse o quanto estava confuso, curioso e apaixonado.
– Só se você tirar a sua máscara também.
– Qual é, Petey? Não quero que vomite em mim.
– Os dois ou nada.
Wade suspirou e erguendo uma mão abriu o zíper invisível. Peter ergues os dedos lentamente e tocou a máscara vermelha, acariciou a nuca de Wade e deixou que seus dedos dedilhassem o local fazendo uma massagem carinhosa.
– Hmmm... que delícia, Baby boy.
Peter continuou com a massagem e ergueu a máscara aos poucos. Acariciou os lábios de Wade e depois o rosto, ficou completamente chocado com os olhos azuis incríveis que o mais velho tinha e depois encarou os lábios carnudos. Dedilhou a pele lisa curioso, havia milhares de marcas e ele se perguntou quem era capaz de fazer aquilo com alguém.
– Já está assustado o suficiente ou quer mais?
– Não estou assustado, eu quero matá-lo por te machucar assim. – Wade sorriu seco.
– Ele não é mais um problema, Baby boy. Agora para de me enrolar, é minha vez.
Peter abriu o fecho e soltou o ar que estava prendendo. Wade tirou as luvas lentamente, ele parecia beber aquele momento. Subiu os dedos pelas costas de Peter apertando entre as juntas e massageando. A paz na cidade favorecia aquele encontro. Wade tocou a nuca de Peter e sorriu o sentir os cabelos do garoto.
– Meu Baby boy... – ele disse concentrado.
Ergue a máscara com cuidado e encarou os olhos castanhos de Peter em choque. As pupilas dilatadas de Wade o entregavam facilmente, Peter corou e tentou desviar o olhar. Era muita atenção.
– Puta que patiu, Petey... Você é perfeito. É lindo pra caralho. Eu poderia morrer agora mesmo que iria para o inferno com a melhor lembrança de você.
– Para, eu sou comum.
– Comum é meu ovo esquerdo! Você é perfeito, Baby boy. – Wade acariciou o rosto de Petey, seus olhos brilhavam o analisando. Ele roçou os lábios no maxilar do garoto e o puxou para mais perto fazendo suas intimidades se tocarem e Peter gemer. – Eu quero muito te beijar agora, Petey. Eu posso?
– Pode.
Wade juntos os lábios aos de Peter com calma, diferentemente do que o garoto imaginava que seria. Wade o beijou lentamente, sua língua brincava com a de Peter o fazendo gemer entre o beijo e inclinar o corpo querendo mais. Wade o segurou pela cintura sentindo o seu membro crescer dentro do uniforme, ele puxou Peter de encontro e os dois gemeram ao sentir o frisson do impacto.
– Wade, eu sou virgem.
– Não vamos fazer nada, Baby boy. Eu só quero te beijar. Você é perfeito demais para mim.
– O que? – Peter o afastou.
– Eu sei o meu lugar, Petey. Como alguém como você desejaria alguém como eu?
– Wade, para de falar besteira. Vem aqui...
Peter segurou o rosto do maior e deu alguns selinhos deixando-o mais calmo. O garoto não queria lutar contra o que estava sentindo, não queria abrir mão de Wade ou do futuro dos dois. Ele queria tentar!
– Você me convenceu. – ele riu.
– Para de ser bobo, eu adoro tudo em você, seu boca suja.
– E você tá doidinho pra beijar o boca suja.
Wade riu fazendo Peter rolar os olhos.
...
Wade tentou ser o mais silencioso possível, mas o sessor aranha era imbatível. O garoto saltou ficando de pé.
– Pensei que tivesse sido sequestrado. – Ralhou sem olhá-lo, ainda encarava a cidade fingindo raiva.
– Tão possessivo. – Disse fazendo Peter sorrir. Wade se abraçou e o abraçou por trás, beijou o topo da sua cabeça e sentiu Peter perder a marra. – Demorei porque fui comprar uma coisinha.
Peter virou e o abraçou de frente. Adorava o cheiro de homem que Wade exalava naturalmente. Deadpool ergueu sua máscara e Peter fez o mesmo, os dois se beijaram sedentos. Wade apertou a bunda de Peter e apalpou a carne macia fazendo o garoto arfar.
– Gostoso pra caralho, Baby boy. Não vejo a hora de fuder você de quatro com meu super pau.
– Você estraga o clima romântico.
– Você tava pensando a mesma coisa. – Bricou
– Não tava não! – Peter gritou corado e Wade gargalhou.
– Você é tão fofo, é por isso que eu te amo. – Disse.
– O que... O que você disse? – Peter perguntou surpreso.
– Eu disse que eu amo você, Petey. Eu não vou esconder o quanto eu estou apaixonado e o quanto eu quero você comigo. Não tenho tempo a perder, eu quero estar com você todos os dias, quero te bejiar toda hora e fazer amor com você. Quero ser o primeiro, Baby boy. Eu te amo. – Wade pescou uma aliança que estava ao lado da sua arma, no cós. – Eu estava comprando isso para você.
Peter estava emocionado. Jamais pensou que Wade o quisesse dessa forma, tão honesta e pura. Ele também não podia mais negar o que sentia. Vendo Wade colocar a aliança em seu dedo ele teve absoluta certeza de que aquele homem era o amor da sua vida.
– Eu te amo, Wade Wilson. Eu sou louco por você, pode me beijar toda hora e ficar comigo todos dias. Quero fazer sexo com você, quero que seja o meu primeiro e único. Quero todos os dias ouvir você cantarolando Britney Spears enquanto toma banho, ou dançando estranhamente no seu videogame, ou sujando a cozinha inteira tentando fazer meu bolo de aniversário. – Os dois riram.
– Não há nada que eu não faça por você, Baby boy.
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Aventuras de Spideypool
FanfictionCompilado de momentos entre o casal. +18 Palavras explícitas CHEGAMOS AO TOP #1 TANTAS VEZES QUE PERDI A CONTA NUNCA SAÍMOS DO TOP #3 (atualizando)