Criei um monstro

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Abri os olhos lentamente sendo cegado pela luz que vinha do janelão. Meu corpo estava quente e confortável, eu me sentia protegido e tranquilo como há anos não experimentava. Uma mão pesada pousou sobre a minha bunda e uma respiração quente bateu no meu rosto, olhei em volta e percebi onde e com quem estava.

     Para a minha total surpresa eu não surtei, ou surtei, vai saber! Eu estava na cama de Wade Wilson abraçando seu corpo e sendo fortemente abraçado de volta. Senti meu coração acelerar de um jeito bom e sorri. Eu nem lembro a última que sorri assim, por estar com alguém, por não me sentir sozinho, por me sentir em paz... Wade me fazia sentir coisas das quais eu já tinha desistido.

     Toquei o corpo retalhado dele com desejo, minha bunda ainda doía depois da noite que tivemos, mas eu queria gozar de novo. Eu estava me tornando insaciável e a culpa era desse pervertido. 

     As bolas de Wade estavam cheias, como se ele não tivesse gozado três vezes ontem, isso deveria ser impossível. Respirei seu cheiro e foi como se os feromônios em seu corpo despertassem o meu. 

     – Eu criei um monstro... – A voz grave de Wade, ainda carregada de sono, me fez sorrir.

     – Só estou fazendo carinho. – Fiz um bico fofo nos lábios, embora ele não visse.

     Wade me abraçou me virando de lado, ele se encaixou em mim formando uma conchinha e roçou o nariz no meu pescoço e beijou o mesmo lugar.

     – Carinho de cu é rola. – Disse fazendo nós dois sorrimos. – Vamos aproveitar a manhã para ficar de grude. 

     Wade beijou meu pescoço de novo e ronronou feliz me abraçando mais, como se fosse possível me prender mais a ele.   

     – Já enjoou de mim? – Dramatizei ouvido-o sorrir soprado. – Você só queria me comer e sair, Wade.

     – Do que você está falando, Petey? Isso tudo porque não acordei te fodendo? Eu sou maluco e falo muita merda, mas não preciso foder você a cada minuto do dia para te fazer meu.

     – Achei que... 

     – Achou que eu fosse um tarado descontrolado. – Ele riu debochado. – Eu até sou pervertido e esse seu rabo lindo me deixa louco de tesão só de olhá-lo, mas eu te amo. Isso está para além do sexo. Eu amo acordar com você, abraçar você numa conchinha e só existir e sentir seu cheirinho doce.

     Eu confesso que não esperava por aqui, era uma declaração e tanto! Wade sempre deixou claro seus sentimentos, mas vê-lo negar sexo por estar confortável em apenas me abraçar e sentir meu cheiro, e ainda dizer que me ama para além do prazer, era simplesmente chocante. Estamos falando de Wade Wilson aqui!!!

     – Você me ama?

     – Está tão impressionado assim? Eu sempre te falei sobre os meus sentimentos.

     – Mas ouvi-los dessa forma é diferente.

     Senti o sorriso dele contra a minha pele e relaxei. Eu ainda estava assustado com a evolução da nossa amizade, estávamos juntos há algumas semanas e eu ainda estava reaprendendo a estar com alguém. Ser o Homem-Aranha não me impedia de ter inseguranças ou traumas.

     O pau de Wade roçava na minha bunda de um jeito gostoso, seu quadril se movimentava lentamente como se estivesse apreciando as sensações. Sem perceber acabei rebolando um pouco.

     – Esse papo me deixou duro. Você vai ter o que queria, Baby boy.

     Wade me fez deitar de frente e ficou por cima me beijando. Seu corpo musculoso cobriu o meu sem deixar espaço para que eu me movesse, mas não era necessário, eu não queria sair daquele aperto, não desejaria estar em outro lugar.

     – Ainda estou dolorido de ontem.

     Wade continuou uma trilha de beijos e chupões do meu pescoço ao meu mamilo. Ele soprou e lambeu os dois pacientemente.

     – Eu sei. Vamos fazer diferente, mas você vai gozar. Relaxe, seu homem tá aqui.

     – Wade... Ah... 

     Gemi ao senti-lo lamber minha glande. Eu estava duro e vazando como se não transasse há semanas. Wade tinha esse efeito sobre mim, eu o desejava tanto que só de ficar perto sentia minha cueca ficar apertada.

     – Isso mesmo, quero você gemendo. Me deixe saber se está gostoso.

     Wade me engolia inteiro e chupava minhas bolas com vontade. Sua mão me masturbava enquanto dava linguadas e chupava minha entrada. 

     Por Deus! Eu só conseguia pensar no quanto o queria ali ocupando cada mínimo espaço dentro de mim, mas eu estava arregaçado e dolorido.

     Wade Wilson, mamador profissional, estava me levando ao paraíso apenas com sua boca deliciosa.

     – Wade! AHHHH... Estou perto.

     Sua boca me engolia e seus dedos brincavam com meus mamilos. Fiquei chocado ao descobrir o quanto eu era sensível naquela região. Eu implorava para Wade chupar meus biquinhos enquanto me fodia. Era insano.

     – Goze para mim, Baby boy. Vou engolir tudinho, cada gota do meu bebê.

     – E-eu... Wade...

     Gemi arrastado quando senti minhas veias saltarem e meu pau inchar com a pressão. Abri os olhos e Wade estava me assistindo, gozei instantaneamente. Meu corpo dava espasmos e Wade continuava me mamando e estimulando. 

     Quando ele me removeu de dentro da sua boca, a minha glande estava vermelho vivo, sensível e inchada.

     Não consegui dizer uma palavra. Wade voltou a me abraçar e o pau duro dele me cutucou. 

     – Você precisa de alívio.

     – Preciso e vou fazer isso agora. Me beije.

     Abracei o corpo dele de lado, com o rosto em seu peitoral e o beijei. Uma mão de Wade estava na minha bunda e a outra massageava seu próprio pau.

     – Não quer que eu faça isso para você?

     – Quero que me fale coisas que me deixem com mais tesão. Quero gozar ouvindo sua voz e beijando você. Vamos brincar.

     – Hmmm... 

     Beijei Wade novamente e desci os lábios até seu mamilo esquerdo e provoquei.

     – AH! Petey.

     – Ok, ok... Então o que você quer comer meu cuzinho... – Falei com uma voz que não era a minha. Estava sexy, baixa e rouca. – Wade, você está imaginando seu cacete grosso arregaçando meu cuzinho virgem. Lembra com foi apertado naquele dia.

     – AH! – Wade rosnou e vi que vazava pré gozo dele.

     Beijei novamente e ele atacou meus lábios como um animal faminto, ele estava perto.

     – E se eu estivesse agora em cima de você, de costas. Sentando e empinando meu rabo para você assistir seu pau grosso me fodendo até o talo. Você quer, amor, uh? Meu cuzinho é o suficiente para você?

     – Petey! AH, Petey!

     Beijei Wade mordendo seus lábios e lambendo no final. Ele jogou a cabeça para trás e eu invadi sua boca com a minha língua de forma vulgar.

     – Goza por teu Baby boy, me dê leitinho.

     – Puta que pariu, Petey!

     Wade gozou jatos fortes e quentes. Seu abdome ficou cheio de porra e eu, como um bom namorado, lambi tudo.

     – Agora podemos dormir abraçados? – Wade perguntou ainda recuperando o fôlego.

     – Podemos.

     Respondi com a minha cara mais cínica e sorri quando ele me abraçou em cochinha de novo, e roçou os lábios no meu pescoço novamente.

     – Eu amo você, Wade.

Aventuras de SpideypoolOnde histórias criam vida. Descubra agora