Entro no elevador com eles e descemos, começo a me despedir deles, procurando a chave do carro no bolso.
—PARA CARALHOOOO.—Cabelinho dá um grito quando eu destravo o carro que tá a uns 4 metros pra frente de onde estamos.— MENTIRA ESSE CARRO É SEU? Tipo SEU?.
—Você tem uma Panamera? Que que tá rolando? O que você faz da vida? Trabalha no tráfico? .— Chris diz impressionado indo até meu carro com o cabelinho.
—Sim é meu, não trabalho com tráfico ainda.— sorrio.—Ganhei da minha avó quando eu fiz 18 anos, enquanto ela ainda não me desprezava.— continuo.
—Coé ela é solteira? Tô precisando de uma sugar mommy?.— Major diz rindo.
—É melhor continuar assim, aquela mulher ali eu não apresento nem pro meu pior inimigo.— reviro os olhos e abro a porta do carro.
—Que isso pô, tadinha da coroa.— ele me responde.
—Tadinha, se tu soubesse...
—Posso dar uma aceleradinha?.— Cabelinho me olha com cara de cachorro que caiu da mudança.
—Vaiiii criança.— começo a rir e ele entra no carro.
—Aí caliquinhaaaaEle liga o carro e da umas aceleradas pra escutar o motor, sai todo bobo.
—Eu ainda vou ter um desse, pode anotar.— ele diz batendo no peito.
—Final de semana eu deixo você pegar ele, tá?.— digo sorrindo e abraçando ele.
—Papo reto?.
—Sim, comigo, é óbvio né!!
—Aindaaaa, você é foda! Agora vamo deixar os pombinhos irem embora, porque a noite deles tá só começando.— ele ri malicioso esfregando as mãozinhas.
—Larga de ser idiota.— Xamã dá um pescotapa nele, e entra no carro.Dou um tchauzinho e acelero, duas esquinas e eu já entro na garagem do meu prédio. Estaciono e entramos no elevador, chegamos em casa.
—Que isso pô, quando tu disse que era rica eu não tava esperando uma Panamera e um triplex no Leblon.— ele diz olhando pra todos os cantos da casa.
—Já te disse, não sou rica, meu pai que é.—deixo as chaves do carro na mesa e vou andando até o quarto.
—Para de mimimi, é rica sim! Olha onde tu mora pô.
—Vemm.—puxo ele.Subimos pra cobertura, e começo a tirar minha blusa e logo depois o short.
—Vemmm tá quentinha.—digo entrando na hidromassagem.
—Eu tô amando essa vida de rei.—ele diz tirando a blusa e a calça, e caminhando até a hidro.Ele senta do meu lado e eu olho pra ele, ainda me sinto meio intimidada, o olhar dele é profundo. Sinto a mão molhada dele percorrer meu rosto, sorrio.
—Porra tu é gata pra caralho hein.— sorrio sem graça e ele me dá um selinho.
—Você que é.—disparo vários selinhos nele.
—Amanhã tem show, vamo?.
—Óbvio, sua mais nova fã tá aqui.—sorrio.
—É a primeira então.—ele ri.
—Paraaaa duvido, não tem umas xamãzetes?.—brinco com ele.
—Elas existem, só não sabem ainda que são.—ele ri.
—E até agora eu não sei seu nome.—indago ele e eu mesma.
—Claro que sabe.
—Eu sei que seu nome não é Xamã né.— subo os ombros.
—Quem disse? Qual foi? Tá zoando meu nome?.
—Para vei, eu sei que não é.—digo rindo de desespero.
—Papo reto.—ele fecha a cara e eu fico em silêncio.—Geizon Carlos da Cruz Fernandes.— ele quebra o silêncio e cai na gargalhada.
—Idiota.—empurro ele com os ombros.
—Vem cá.—ele diz passando um dos braços pela minha cintura, me puxando pro seu colo, ficando de frente pra ele.Ele caminha os lábios até meu pescoço, subindo até minha orelha, dando diversos beijos molhados, conseguia sentir sua respiração. Ele puxa meu cabelo que estava em um coque frouxo, assim soltando ele, entrelaça seus dedos por baixo do meu cabelo e os lábios dele encontraram minha boca, dando início a um beijo quente. A mão dele desce direto pra minha bunda por debaixo da água, apertando a mesma com força, rebolo em seu colo, com os braços apoiados em seus ombros.
Sinto uma de suas mãos subir pro fecho do meu sutiã—Posso?.— ele diz baixinho no meu ouvido.
Confirmo com a cabeça e ele abre o fecho, tira o sutiã e joga ele pra fora da hidro.
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Era uma vez // Xamã
Fanfiction"Expulsa de casa porque não cumpria a regra Viu a Lua te falar Que o amor bem dado não se nega Era melô do camelô em Copacabana Que namorava uma bandida de Ipanema"