Capítulo 8 - Thank you

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Dor

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Dor. É a coisa que estou sentindo a única para falar a verdade. Está tudo ardendo e doendo. Minto, dor e ódio.

Vou recobrando a consciência, as memórias passam como vultos aos meus olhos.

Maldito Menma!

Abro os olhos, observo o lugar e não sei onde é. Parece uma sala de estar, bem feia para ser sincero. Os móveis são velhos e tem cheiro de cerveja.

— Que merda de dor....— Remungo e olho para o lado, ela está dormindo.

A Hinata está do meu lado ajoelhada, com as mãos cruzadas dormindo em cima delas.

Relembro o que houve. Ela me deu o sangue dela, não tem o mesmo gosto do cheiro, e nem é tal alusinante.

Ela começa a abrir os olhos e me olha, e dá um impulso para trás caindo. Acho que ela mesma se esqueceu de que ela me trouxe para cá, ela ainda está usando o colar, irônico.

— Você está vivo. — Ela diz.

— Acha que eu morreria tão fácil? Me poupe. — Digo.

— Nem um obrigado? — Ela diz. Eu não lembro muito bem de ontem, mas suponho que não tenha dito obrigado.

— Não te pedi ajuda. — Digo sentindo meu estômago queimar. Reclamo de dor e ela se aproxima. — Não quero sua ajuda.

— Mas você precisa dela, está ai, todo molenga. — Ela diz.— Não, quer saber, saia então.

— Ótimo, sairei desse lugar imundo. — Tento me levantar, mas a dor é maior, Merda de dor, caralho dos infernos, ela se aproxima de novo, mas logo recua.

— Vai fortão, saia sozinho. — Ela diz, acha mesmo que pode me desafiar? Ela então vai até a cozinha que fica do lado e pega um potinho.

— Eu não preciso de ajuda. — Digo. Ela está se aproximando mesmo assim, ela abre o potinho, e pega um pouco, é uma pomada com cheiro de ervas. Antes dela passar eu pego no seu pulso. — Não. Preciso. Da. Sua. Ajuda. — Silabo.

— Eu. Não. Ligo. — Ela silaba. — Se eu não fizer vou ficar com peso na consciência. — Ela diz e puxa o meu pulso e começa a passar a pomada e arde.

— Isso arde. — Digo e ela ignora. — Tire isso imediatamente.

— Isso vai ajudar a cicatrizar. — Ela diz.

— Você não devia estar trabalhando em vez de me encomodar? — Digo.

— Devia. Mas agora que você está aqui, não consigo deixar você a mingua, isso é coisa minha, me importo demais. — Ela termina de passar. Ela olha para as minhas tatuagens.

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