Narrador
Hinata se sente aliviada por finalmente estar em Konoha, mesmo que o caminho foi um tanto estranho com o ruivo no carro, ela podia dizer que ele era assustador, o seu olhar era gélido e cruel, mesmo Naruto sendo o mais forte ali, em comparação a Gaara não era nenhum pouco assustador. Sinceramente, ela nunca entendeu o fato de não sentir medo dele, as vezes chegou a sentir um pouco de pavor, mas nunca medo.
Mesmo agora vendo o que ele era capaz de fazer, com somente um movimento ele foi capaz de matar diversos vampiros de uma só vez, algo impossível para qualquer um. Respirando fundo, continuou a olhar o seu percurso, ela estava indo para o salão de dança, ela sempre gostou de lá, mesmo sendo para pessoas mais idosas.
Assim que chegou no salão de festa, diversos idosos foram a receber, fazia um tempo que não se sentia bem em um lugar, poder aproveitar a companhia deles era uma benção. De certo modo, desde que Naruto bagunçou a vida dela, umas coisas mudaram em sua mente, o pensamento de querer viver, era algo que não sentia a muito tempo.
Enquanto aproveitava a pista de dança, os pensamentos a consumiram, e ela tentava entender o motivo de ter ajudado Naruto naquele dia, na verdade, de sentir que ele precisava dela. O que a fez sentir isso?
O que ela e ele tem que de certa forma estão ligados? O que é essa conexão maluca que eles tem?
Até porque, sendo sincera, do jeito que ela age com ele, o mínimo seria que Naruto já tivesse matado, mas por alguma razão, nunca fez, nem sequer a machucou.Tudo bem que já ameaçou de jogar ela de um prédio, mas de resto, ele nunca fez nada. Pensar nisso a deixava confusa, por essa conexão estranha e a faz pensar o que ela sente por ele.
Uma pergunta que não sabia a resposta, o que aquele homem a fazia sentir?
Ela podia achar ele muito irritante, rude e muito, mais muito, chato e insuportável, mas por algum motivo não era a pior companhia do mundo e nem sentia medo dele.
Dando um leve suspiro e recuperando o fôlego da dança, vai até a mesa de comida e degusta das coxinhas e comidas de festa estava na mesa. Com toda essa loucura, fazia um tempo que não falava com Kiba e Shino, seus supostos amigos, para ser sincera nem lembrava mais como era frequentar realmente uma faculdade e sinceramente não tinha certeza se de fato os meninos eram seus amigos.
Eram tantas dúvidas que passavam pela sua cabeça, tantas perguntas sem respostas que a dava dor de cabeça. Assim resolveu sair do lugar e andar de volta para a sua casa, mesmo com tantos pensamentos assombrando a sua mente.
Então, um frio percorreu a sua espinha assim que ouviu uma voz familiar, se aproximando conseguiu ver o seu pai e também Menma. Como sempre a sua aparência era implacável e parecia ainda mais assustadora do que antes. Tentado máximo se manter escondida, via o seu pai com o uniforme de policial.
— Qual foi o motivo de você estar sóbrio? — Ele pergunta, hipnotizando o pai de Hinata.
— Hoje é dia de patrulha. — Ele diz, como se fosse uma robô.
— Beba como sempre, até não aguentar mais, até cair de tão bebado, beba até fazer a sua filha sentir vergonha de você. — Ele diz e Hiashi da meia volta. Foi naquele instante que a cabeça de Hinata explodiu e ela entendeu tudo. Instantes seguintes são apavorantes, Menma aparece na sua frente. — Onde esteve esse tempo todo?
— Fui visitar meu primo no Amazonas. — Diz Hinata, tentando ao máximo parecer robotizada.
— Esqueça o que viu e da nossa conversa. — Ele diz passando as pontas dos dedos no rosto da perolada. — Vá para casa, descanse.
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Resmery
FantasyEm um mundo onde o sobrenatural é aceito, mas ainda cheio de mistérios, Naruto Uzumaki, um tribido enigmático, busca a lendária Resmery. Esse ser mítico concede poder ilimitado e a habilidade de unir múltiplos seres em um só corpo. Para encontrar re...