Capítulo 17 - Help me or died

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Naruto

Eu sei que o meu plano foi arriscado e bem, poderia sim ter dado errado, mas era a maneira mais fácil de fazer Gaara aparecer.

— O que faz aqui — Ele diz e dá uma boa olhada em Hinata. — Com uma humana?

— Vim visitar o meu amigo. — Digo e ele solta uma gargalhada, pude sentir a ironia por trás.

— Eu sei o motivo e não vou te ajudar. O meu reinado aqui é muito mais interessante do que uma vingança tola. — Ele diz já se levantando.

— Você e o Sasuke com esses papos. Acho que esqueceram o que ele fez a vocês. — Digo.

— Acho que você quer quiser, o que ela fez a vocês. Como ato de boa fé, vou deixar você e é claro, as meninas virem a nossa querida reunião. — Ele diz, olhando novamente para Hinata, isso já estava começando a me irritar. — É claro, não prometo a sobrevivência dela, é melhor você ficar de olho. Dito isso, até logo.

Assim ele e o seu bando de vampiros somem. Isso seria difícil, de todos os meus antigos colegas, Gaara era o mais impulsivo e frio, o mais difícil de lidar, não é atoa que vivíamos brigando. Respiro fundo, tentando ao máximo conter a minha raiva.

— Vamos, temos uma reunião para ir. — Digo.

— Primeiro, como você me deixa pra morrer assim? Você é maluco? Na verdade, sim você é maluco! — Hinata começa falar, acho que ela está nervosa, nunca vi ela falar tanto. — E que tipo de reunião é essa? Eu não vou. Você viu como aquele ruivo sanguessuga me olhou? Não vou. Já não basta a loira louca que me odeia, agora esse aí? Me recuso. E por que ficou quieto desse jeito?

— Hinata, fica calma. — Digo a interrompendo antes que eu arrancasse a língua dela. Eu devia ter deixado ela falar, pois ela começou de novo.

— Me acalmar? Não foi você que quase foi morta!! Para ser sincera, ser morta por um bando de vampiros não está nos meus planos de vida e ainda disse pra eu confiar em você, o que eu... — Coloco a mão na boca dela, para talvez ela parar de reclamar.

— Eu não ia deixar nada acontecer com você, jamais iria de deixar em perigoso e desamparada. Além do mais, não era você que ia deixar um carro te atropelar, do que está reclamando? — A maluca literalmente morde minha mão, e tira a mão da boca dela.

— É diferente! Eu não quero morrer, não mesmo! Talvez por um breve instante no passado eu quisesse, mas agora eu vejo que na verdade, eu só queria um tempo da minha vida. Eu tenho sonhos, objetivos e convicções, não quero morrer sem ter realizado isso. — Ela fala, como se desabafasse o que estava guardando no coração. Respiro fundo e me aproximo dela.

— Não vou deixar ninguém te machucar, você vai realizar os seus sonhos, sejam lá quais forem. Eu sei que não pareço o cara mais confiável do mundo, mas eu te devo a minha vida, não irei te deixar morrer tão fácil. Além do mais, eu sou o cara mais forte que pode existir, deveria colocar mais fé em mim. — Digo a ela, consigo ver a sua surpresa. Tudo bem, acho que falei demais, estou parecendo um idiota agora, depois do que aconteceu naquela festa, eu não quero que ela se sinta desamparada, enquanto eu estiver aqui, tentarei fazer com que ela se sinta segura, talvez isso seja errado, até porque eu não estarei aqui para sempre, mas acho que ela precisa, pelo menos um pouco, se sentir segura.

— Desculpe por ter surtado, eu só estava com medo. — Ela diz e solta um suspiro, observo o seu rosto, hoje as suas olheiras não estão tão perceptíveis, até porque ela dormiu bem. Eu ajudei nessa parte, ela tem bastantes pesadelos, eu simplesmente troquei isso por um belo limbo, assim ela não teria pesadelos nem sonhos bons, dormiria em paz e tranquila.

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