Capítulo 15 - lawless lands

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Naruto

Meus olhos estão fixos no celular, tentando entender como Sakura Haruno resolveu se juntar a mim. Certo, existe um motivo para aquela mulher querer matar Menma, mas ela me odeia, não entendo o motivo dela me ajudar.

— Aquela humana quase arruinou seus planos. — Ouso a voz de Ino atrás de mim, ela chegou, provavelmente para se planejar para a viagem e me comunicar os acontecimentos.

— Acho que ela me ajudou a conseguir aliados. — Digo — Você pode parar de implicar com ela?

— Não estou implicando, só estou colocando ela no seu devido lugar. — Ela diz.

— Até agora ela não fez nada contra você, a sua implicância é birra, pode parar de tratar ela assim — Digo.

— Está defendendo ela por quê? Não vai me dizer que gosta dela? — Ino solta e eu a olho com raiva.

- Você já é bem velhinha para birra infantil, deixe-a em paz. - Digo.

- Onde ela está? Ela devia estar pronta para a viagem. - Ino diz.

- Ela não vai. - Digo. 

- Como assim ela não vai? Essa humana sozinha aqui, correr o risco dela explanar mais o nosso plano? Nem a pau. - Ela surta e começa a subir as escadas, mas ao ouvir o que eu digo, ela para.

- Eu estou falando que ela não vai, então quer parar de dar Piti? Já envolvi ela muito nisso. - digo.

- O que aconteceu naquela festa, hein? - Pergunta Ino, me olhando ela espera a resposta, mas não digo, isso não é algo meu para eu falar como se fosse. - Bem, deve ser algo a ver com Menma, não sei o que ele fez, mas não acha que deixar ela sozinha aqui é pior? Pense bem, Naruto, ela não está segura aqui, mas pode estar mais segura com você, já que importa tanto com isso. - Sinto o sarcasmo na sua voz, no final naquela frase.

- Talvez você esteja certa, mas você quer tanto que ela vá por medo dela estragar os planos? Eu te conheço a muito tempo Ino, me diz, qual é o verdadeiro motivo para querer tanto que ela venha conosco? - Digo.

- Eu quero testar algo... - Ela diz.

- O que seria? - Pergunto. 

- Bem, você vai descobrir em breve. - Ela diz. - Agora fale para a sua humana preparar as coisas. Enquanto isso vou arrumar um carro para a gente. - Assim ela sai. Respiro fundo.

Infelizmente Ino está certa, se eu deixar a Hinata aqui sozinha, é muito mais fácil de Menma fazer o que quiser com ela, não posso deixar isso acontecer, além do fato que devo a vida a ela, talvez eu goste um pouco dela, é interessante na menor parte do tempo. Começo a subir as escadas e bato na porta do quarto dela, em imediato ela abre a porta, como sempre abaixo de seus olhos tem olheiras e o seu rosto está com uma expressão triste.

- Você não ia viajar não? - Ela pergunta.

- Você também vai, suas malas já estão prontas. - Digo estralando os dedos, aparecendo as malas em cima da cama dela. 

- Você não disse que eu ia junto, na verdade eu não quero ir e nem vou. - Ela diz, como sempre me enfrentando, fazendo eu querer a transformar em churrasquinho.

- Darling, você vai e pronto, não tem escolha, faz parte do nosso acordo. - Digo e ela revira os olhos. 

- Pelo menos pode me dizer para onde vamos? - Pergunta e sorriu.

- Vamos para as Terras sem lei, atrás de Gaara. - Digo. 

- Mais um membro para o seu clube da vingança? - Ela debocha.

- Digamos que sim. - digo.

- Ele não vai ficar na minha casa né? - Ela pergunta.

- Provavelmente não. - Digo.

- E quando você vai sair da minha casa? - Ela pergunta, como sempre querendo me expulsar daqui.

- Quando meu plano se concretizar. - Digo e ela revira os olhos.

- Quando vamos sair? - Ela pergunta, olho para o meu pulso e vejo a hora.

- Agora. - Digo e rápido pego as malas delas. - A Ino já está lá em baixo com o carro e com Temari.

- Pera, aquelas loiras doidas vão com a gente?

- Vão. - digo

- Eu tenho mesmo que ir? - Ela diz. Começo a descer as escadas.

- Te espero aqui em baixo, não demore, ah, coloque uma roupa quente, lá é bem frio. - ouço ela bufar e a porta do seu quarto se fechar.

Essa viagem pode ser boa para Hinata, talvez seja um tanto perigosa, já que irei levar ela para um lugar cheio de vampiros, lobos e bruxas, junto com Ino que não a suporta. Porém, se baseando nos fatos atuais, ela vai estar mais segura perto de mim, do que nessa cidade sozinha. 



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