Capítulo 11 - I need to help, but when going to help me?

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Contém cenas fortes de depressão.




Eu queria que aquele carro tivesse me alcançado, eu o vi, e não exitei por nenhum momento, ouvir aquelas palavras doeu demais, se Naruto não tivesse feito o sei lá o que, eu teria morrido, eu não sairia daquele lugar. Nem mesmo pensei em sair.

Naquele momento eu só queria que a dor acabasse. Já senti essa sensação antes, várias vezes antes, mas nunca tinha chegado a isso. Já me cortei, isso é fato, mas nunca cheguei ao ponto de tentar me matar.

A estrada passava rápido pelos meus olhos no vidro do táxi, e as lágrimas escorriam devagar pelos mesmos, amanhã eu tenho minha psicóloga, que é ultimamente a única coisa normal da minha vida.

Eu luto todos os dias para os pensamentos não me dominarem, mas mesmo assim eles conseguem me sufocar, nada faz os pensamentos passarem e a única coisa que pode fazer é.....continuar a nadar. Lembrar da minha mãe, no fundo ainda me da forças.

Sinto o carro parar e meus olhos não reconhecerem o lugar onde estamos, que estranho não estamos em Konoha.

— Valeu cara. — Naruto diz e olha bem nos fundo de seus olhos. — Já te paguei, lembra. — Por que ele hipinotizou ele sendo que tem dinheiro para pagar?

Ele saiu do carro, e eu também, limpo as lágrimas do meu rosto, respiro fundo e tento me recompor, olho o lugar onde estamos é quase no meio de uma floresta.

É uma cabana, bem bonitinha de madeira, seu teto é de telhas vermelhas, bem chamativas.

— Onde estamos? — Pergunto a Naruto.

— Vim falar com um amigo. — Diz Naruto. — Vamos.

Ele começa a andar para dentro e faço o mesmo, ele bate duas vezes na porta e um velho abre, ele tem cabelos brancos longos, bem longos.

— Naruto? — Diz o velho. Seus olhos estão surpresos e Naruto abre um sorriso.

— Ero-Sennin! — Ele exclama e abraça o velho que retribui sem exitar.

— O que meu pupilo faz aqui? — Ele pergunta.

— Sabe como é, preciso que me ajude em uma coisinha. — Diz Naruto.

— Pode entrar. — Ele me encara de cima abaixo. — Sua Namorada?

— Que eu nunca tenha essa desgraça. — O encaro com raiva e ele da aquele sorrinho sarcástico. No qual eu odeio tanto.

— Nem se eu estivesse louca. — Digo com raiva. Merda fiz o que ele queria, fiquei irritada. Se bem que é melhor que chorar.

— Bem, vamos entrando. — Vamos entrando e a casa parece uma mansão, como que de uma cabana sai uma mansão?

Mágia.

— O quê o trás aqui? — Pergunta o velho.

— Você é o melhor informante que eu tenho, preciso achar Ino e Temari. — Diz Naruto. Elas devem ser as duas que ele está procurando.

Observo a casa, só o lustre dessa casa vale a minha casa inteira, não que ela valha alguma coisa. Odeio ser pobre, vejo uma coisinha mais cara e já percebo que a minha casa é uma merda.

— Está a procura delas, sabe como elas nunca deixam rastros. — Diz o velho e vejo quadros no fundo da sala, são lindos.

Vou andando até lá, talvez eu não devesse ficar olhando para as coisas, mas não me importa. Observo a luz, a sombra, as cores que transede o quadro.

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