Naruto
Acabou. O domínio de Menma nessa cidade finalmente chegou ao fim, para a felicidade de Hinata, porque eu particularmente não ligo. Agora que tive a minha vingança e agora preciso focar em achar a Resmery. Nesse momento estou em uma reunião com os nossos antigos aliados, momento decisivo para saber se vamos se matar ou estaremos em trégua.
- Vamos logo ao assunto, sabemos muito bem da visão de todos e que não nós suportamos. Por isso, eu tive uma ideia de trato para que todos saiam no lucro. - Quem levanta a voz é Ino, olhando para todos e com um pequeno sorriso no rosto. - Ficaremos aqui exatos um ano, nesse ano temos a obrigação de tirar todos os seres sobre humanos desse lugar e proteger. Em troca, vocês não se metem conosco e convivemos em paz.
- Isso não faz sentido, esse acordo beneficia mais a nós do que a vocês, o que estão tramando? - Quem fala agora é Sakura.
- Nós somente precisamos resolver um problema antes de partimos, estamos oferecendo uma proposta muito boa para vocês. Acho que vocês já perceberam o nosso poder, e a escolha é de vocês se nos querem como inimigos ou aliados. - Diz Ino, ela sempre teve o dom para manipular.
- Está feito. - Quem diz é Shikamaru.
- O que?! Voc... - Começa Sakura.
- Essa cidade não precisa de mais uma guerra, Sakura. - Diz Shikamaru. - Mas qualquer deslize de vocês, eu não perderei tempo para te matar.
— Você pode até tentar. — Digo olhando para ele. Não preciso falar mais nada, ele sabe muito bem do que eu sou capaz. — Enfim, essa reunião acabou. Se me derem licença.
Saio do lugar, não tenho paciência para eles. Assim percebo Ino me seguir, ela só aceitou me ajudar se eu fosse atrás de alguém para quebrar a minha maldição, mas eu me recuso. O único jeito é eu matando a Resmery. De resto, nada mais importa.
— Naruto! Eu sei o que está pensando e nos temos um acordo. — Diz Ino, no caso grita atrás de mim.
— A minha força é muito mais eficaz do que a sua. — Digo. — Não acho que está em posição de me ameaçar.
— Não diria que isso é uma ameaça. Você sabe que seu destino, e sabe que somente você pode o mudar. — Ela diz me olhando. — Eu conheço uma bruxa, ela pode te ajudar.
— E quem seria ela? — Pergunto.
— Kurenai.
Já passou uma semana, na qual foi sem sucesso na investigação para achar essa tal bruxa. Respiro fundo. O meu método será muito mas eficaz, matar a Resmery será o único jeito para eu acabar com maldição.
Me deito no sofá da casa de Hinata, ergo a minha cabeça e olho para o teto. Agora que tudo isso acabou, eu devia ir embora, fingir que não conheço ela e a deixar viver a tão sonhada vida humana.
Por algum motivo, não consigo a deixar aqui, sozinha e sem proteção. Por algum motivo, mesmo ela me irritando, eu gosto da companhia dela e não quero que nada aconteça com ela.
Saindo dos meus pensamentos, ouço barulho de luta, saiu do sofá e vou ver o que está acontecendo. Fico surpresa no que vejo, é Hinata esmurrando uma árvore, eu já sabia que ela estava treinando para não ficar indefesa, mas não havia visto ela de fato lutar.
Me apoio na parede, a observando, ela parecia tão imersa nos próprios pensamentos e não própria raiva. Eu nunca a vi assim antes, parando para reparar ela não está mais tão esquelética, seus ossos não aparecem mais, e posso ver a melhora nas suas olheiras.
— Está com raiva de quem, darling? — Digo e ela toma um susto. Se virando, ela me encara.
– Você me assustou. — Ela diz.
— Lutar com uma árvore não vai fazer você melhorar as suas habilidades. Lute comigo, será mais útil. — Digo.
— Está me falando para lutar com um tribido que matou um local cheio de vampiros com um gesto? Não acha que isso é meio injusto? — Ela diz e eu sorriu.
— Vou pegar leve — Me aproximo dela em segundos.
Então, ela não me deixa nem me preparar, já pega uma estaca na mão, na qual estava em sua coxa e tenta acertar um golpe em mim. Com facilidade, desvio.
— Muito lenta. — Digo, ela vem para cima novamente, mas agora com duas estacas mas mãos. Ela tenta me atacar o meu pescoço, mas seguro o seu braço. Depois, tenta acertar as minhas costelas, mas eu seguro esse braço também.
Então, ela faz algo que me surpreende. Ela chuta minhas pernas, fazendo eu soltar os braços dela, sem delongar ela posiciona a estava no meu pescoço.
– Quem é a lenta agora? — Ela diz, com um pequeno sorriso de satisfação nos lábios. Utilizando a mesma linha de raciocínio dela, dou uma rasteira dela, fazendo-a cair no chão. Subo em cima dela, segurando os braços dela em cima da cabeça, com a sua estaca. Prendo as suas pernas para que não posso se mexer.
— Morta. — Digo, bem perto de seu ouvido, após a encaro.
Nós olhamos, meu rosto centímetros da boca dela. Sinto a respiração dela falhar. Me aproximo um pouco mais, podendo a olhar bem.
Meu corpo dizia : A beije.
Eu queria, precisava beija-la. Assim me aproximo mais, fazendo nossos lábios quase se juntarem, nossas respirações sincronizadas.
Eu irei beija-lá.
— Naruto?! — Filha da puta. Ouso a voz de Ino, pelo volume, deve estar na sala.
— Você pode sair de cima de mim? — Pergunta Hinata. Podia ver suas bochechas coradas.
Faço o que ela pede. O que eu estava pensando? Quase a beijei. Por que eu queria beija-lá?
Ela nunca me agradou em nada nesse sentido.
— Achei você. — Ino diz. — Eu sei onde está Kurenai.
— Kurenai? Ela tem cabelos pretos e olhos vermelhos? — Pergunta Hinata.
— Sim. — Diz Ino.
— Eu a conheço. Qual é o motivo para precisarem dela? — Pergunta Hinata. Acho que está na hora de eu contar a ela.
— Para mim quebrar a minha maldição. A séculos uma maldita bruxa colocou uma maldição em mim, eu iria sempre me apaixonar por uma mulher e ela iria morrer por minhas mãos. Todos as vezes que ela morresse, eu iria evoluir de raça. Essa mulher seria a Resmery. — Digo olhando para Hinata, no fundo de seus olhos, tais que estão espantados com a notícia.
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Resmery
FantasiaEm um mundo onde o sobrenatural é aceito, mas ainda cheio de mistérios, Naruto Uzumaki, um tribido enigmático, busca a lendária Resmery. Esse ser mítico concede poder ilimitado e a habilidade de unir múltiplos seres em um só corpo. Para encontrar re...