[concluída] Uma jornalista atrapalhada tenta salvar seu emprego se tornando a sombra de uma detetive de humor ácido e sem a menor paciência para a imprensa. Ambas mergulham em um enredo de mistério, confusão e muitas reviravoltas.
Inicio 22 - 10 - 2...
Meus olhos estavam grudados no traseiro da Detetive Luthor, ela andava com sua forma imponente e confiante como se não existisse o ato de tropeçar em seus movimentos. Apressei meus passos e cheguei até ela, entramos na joalheria, me aproximei consideravelmente do seu corpo, seguimos por um corredor que levava até o proprietário da joalheria, eu precisava agir antes que chegássemos a sala do Senhor González, estiquei minha mão com cautela. Lena seguia absorta aos meus movimentos, bem era o que eu achava... Ela para de imediato no mesmo instante em que minha mão fazia o movimento de retirar a embalagem, com a parada brusca minha mão espalmou na nádega esquerda da Detetive e como tudo sempre pode piorar notei que além da embalagem, existia uma quantidade considerável de chiclete fazendo com que minha mão grudasse no jeans.
- Danvirs porque está com a mão na minha bunda? - me encara por sobre o ombro.
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- E... Eu... Eu... Esbarrei sem querer em você Detetive.
- Entendo. - Ela me olha mais profundamente. - Senhorita Danvirs...
- Sim?
- Poderia retirar sua mão da minha bunda? - Afasto minha mão que nem notei que ainda permanecia no seu firme traseiro.
- Desculpe.
Ela nada disse apenas seguiu com a persistente embalagem de bala grudada no jeans.
Puxei todo o ar possível e fui atrás daquela que era sem dúvida minha carrasca, alguém certamente veria aquilo e mais uma vez eu teria algo negativo para apresentar à Lena.
- Detetive Luthor. Como vai?
- Bem Senhor González. - Ouço Lena dizer ao homem alto de cabelos grisalhos, enquanto ele abre espaço para entrarmos na sala. - Sinto pelo roubo que sofreu.
- Sei que conseguirá resolver o caso Detetive, acredito em sua capacidade - ele finalmente nota minha presença - E essa bela jovem de olhos luminosos? - Antes mesmo que eu pudesse abrir a boca Lena toma minha frente.
- Essa é Kara Danvirs e está aqui apenas para observar.
-Na verdade, é Kara Danvers, é um prazer Senhor González. - Aperto a mão do homem simpático.
- Você tem belos olhos. Não acha Detetive? - Lena fica desconfortável.
- Juan, me conte sobre o assalto. - ela muda de assunto rapidamente.
- Claro, claro... Foi durante a noite, o alarme estava ligado e o pessoal da segurança trabalhava normalmente quando de repente uma espécie de gás surgiu fazendo com que os dois guardas dormissem.
- Gás?
- Sim, sim... Eles simplesmente dormiram ao respirar esse gás.
- Exatamente como na joalheria do centro. - Digo e ganho um olhar reprovador de Lena.
