Never let you go

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Meus gritos de felicidade ecoavam por toda a casa. Não poderia estar mais feliz com a notícia que Blader e Lins me deram, mais ainda pela maninha estar tão feliz por estar gerando uma nova vida.

— Não acredito, vou ser tia de novo! — as lágrimas rolavam pelo meu rosto enquanto eu tentava puxar oxigênio pelo nariz entupido.

— Parabéns aos dois, que venha com saúde! — Brian apertou a mão do ruivo e abraçou minha irmã.

— Agora teremos outra criança correndo pela casa, mal posso esperar. — meu pai sorria pela notícia — Diga algo, Slender! Não pode reclamar dos cabelos brancos mesmo!

Um tentáculo agarrou o pescoço de Offenderman, atirando-o pela janela do escritório. Nem tentei argumentar, estava tão feliz que nada me abalaria naquele momento.
A família estava reunida e em paz, ainda com uma notícia maravilhosa. Passamos um bom tempo ali planejando um chá de bebê e fazendo as apostas se seria menino ou menina.

— Poderia vir um de cada. — Blader me fitou séria — O que foi? Seria incrível!

— Você vira essa boca pra lá, maninha. — senti ela tremer — Um só está de bom tamanho.

— Devo concordar. — Slender finalmente se manifestou — Vamos com calma na criação de filhos.

Após boas horas de conversa, decidimos voltar aos afazeres. Eu, Offender, Brian e Lisa retornamos ao casarão, onde decidimos fazer uma bela reforma para que todos ficássemos melhor acomodados. Enquanto eu estava adormecida, o meu quarto foi mudado para que ficasse mais do meu agrado, com cores neutras e escuras. Lisa também teve uma boa reforma no seu, já que não era mais um bebê.

Limpamos o local, tapamos os buracos e algumas paredes foram repintadas após comemorarmos o aniversário da pequena. Me sentia completa ao olhar para cada canto, estava com um ar mais leve e alegre.

Quando anoiteceu, tomei banho com Brian e nos deitamos na cama, botando a conversa em dia.

— Finalmente, é bom estar acordada. — sorri ao olhar para ele.

— Nem me fale, fui todos os dias naquela enfermaria esperando você acordar.

— Desculpa ter dado tanta preocupação, mas foi necessário.

— Só fiquei aliviado quando Offender mandou abrir seu estômago e achou a carcaça do anel. — arregalei os olhos.

— Meu pai realmente é único. — ele riu — Agora está explicada a gastrite.

Nos paramos e nos olhamos por alguns momentos, admirando um ao outro. Cada vez que analisava Brian, tinha certeza de que fomos escritos para sermos um do outro.

Um beijo caloroso nos envolveu, fazendo com que o loiro se colocasse por cima de mim. Foi tão natural que nem percebi que estávamos sem roupa em pouco tempo, gerando atrito com nossos corpos. Sua boca foi até o meio de minhas pernas, me tomando e colocando minhas pernas em seus ombros.

— Que saudade do gosto da minha bruxinha. — ele disse quando terminou de lamber a última gota de meu orgasmo — Preciso sentir você.

Brian nem me deixou retribuir o prazer, me penetrou devagar e se pôs inteiro dentro de mim, sentindo cada centímetro de meu interior. Estava sem sexo durante todo esse tempo, então não demorou para que se desmanchasse dentro de mim.

— Ainda não acabei, não se preocupe. — seu membro continuava duro, talvez bem mais que antes — Você só sai daqui quando não conseguir andar.

Mordi o lábio e assenti, ficando de costas para ele, empinada na beira da cama. Me pus nas pontas dos pés para que tivesse uma visão melhor de minha intimidade enquanto se esfregava em minha entrada. Brian me penetrou sem aviso prévio, me fazendo afundar o rosto no colchão para conter o gemido alto que me escapou.

Seus movimentos estavam mais rápidos e fortes, fazendo meus olhos marejarem por estar prendendo os gemidos. Não podia acordar o resto da casa e, principalmente, traumatizar Lisa. Como não podia me bater, Brian apertava minha bunda e coxas. Sua força era tanta que provavelmente haveriam hematomas nos lugares onde suas mãos passavam.

Não demorou para que eu me desmanchasse em seu pau. Estava entorpecida e necessitada daquele prazer que só ele poderia me proporcionar. O loiro ia fundo e forte, não me deu trégua nem após meu orgasmo.

— Brian, por favor... — supliquei

— O que, meu bem? — não podia ver seu rosto, mas sabia que um sorriso era moldado em seus lábios.

— Mais rápido.

Ele segurou na minha cintura com força e começou a estocar meu ponto sensível com velocidade. O barulho dos nossos corpos se chocando ecoava pelo quarto, juntamente com a cama rangendo pela força que ele colocava.

Senti seu membro pulsar mais uma vez e seu orgasmo me invadir. Um suspiro de alívio me escapou quando relaxei o corpo no colchão.

Me tomou em seus braços e andou até a banheira. Liguei a torneira e deixei que a água quente terminasse de relaxar meu corpo, logo Brian entrou ficando de frente pra mim, massageando meus pés enquanto eu fechava os olhos e aproveitava.

— Senti tanto sua falta. — disse, após beijar meu pé.

— E eu a sua. — engatinhei com cuidado até ele, lhe dando um selinho demorado — Aquele limbo onde fiquei era solitário demais.

— Agora está aqui comigo, pra sempre. — tocou meu rosto com a palma da mão — Nunca mais te deixarei ir, Ery Meyer.

Ery | Slender's ProxyOnde histórias criam vida. Descubra agora