Yahiko nunca se despediu de uma foto

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O suor escorria pelas suas têmporas, afundava seus dedos na carne com toda a sua força e seus olhos fechados não o permitiam ver o Sol brilhante que nascia no horizonte. Arfava com os lábios entreabertos, sentir seu pau sendo envolvido por uma entrada tão quente, macia e experiente, era o que ele precisava naquele momento, ainda mais após o belo dia que teve.

Com um gemido rouco, gozou dentro de Stella, que estava posicionada em seu colo sentando com força em seu membro para fazê-lo alcançar o ápice, já que já tinha feito isso ao menos duas vezes. Quando Ren estava fora de si e, quando ele estava daquele jeito, suas habilidades sexuais aumentavam em cinco vezes. A menina saiu de seu colo, ajeitando sua calcinha que fora empurrada para o lado e observou o Yamazaki subir a cueca e a calça, que não foi abotoada.

O homem acendeu um cigarro e tragou, jogando a cabeça para trás na hora de liberar a fumaça e logo teve o enrolado de nicotina furtado pela amiga, que não usava nada além de uma calcinha de renda rosa.

— Eu acho que você deveria falar com ela — quebrou o silêncio que se iniciou no momento em que teve que deixar seu celular de lado por ter sua boca atacada pela do homem horas atrás.

— Esse é o problema, todo mundo acha que pode ter uma opinião sobre minha vida — pegou o cigarro de volta e observou as cinzas caírem nas almofadas do sofá, Agnes com certeza ficaria louca quando visse aquilo.

Stella não disse nada, apenas observou o homem se levantar, finalmente abotoando a calça e jogar sua camiseta para ela. Andou até seu quarto, pegou outra para vestir e mais algumas que enfiou rapidamente em uma sacola que já resguardava outras peças de roupas.

— Aonde vai? — Stella franziu as sobrancelhas ao ver o amigo se dirigir à porta.

— Visitar uma pessoa.

Saiu do apartamento e acendeu um cigarro antes de iniciar seu trajeto até a estação de trem que tinha perto dali. Três estações de trem e duas de metrô e finalmente chegara ao seu destino. Respirar o ar daquele cidade estranhamente lhe reconfortava.

Minutos depois estava em frente a uma porta repleta de nostalgia, bateu duas vezes e foi atendido com surpresa e animação. Sua mãe o puxou para baixo, envolvendo o mais alto em um abraço apertado cheio de saudade. Minutos longos se passaram, e para falar a verdade, Ren não queria ser libertado dos braços da mais velha tão cedo.

— Tá chorando? — ele perguntou e a mais baixa riu, o soltando e limpando as lágrimas.

— Não sabia que viria hoje, não preparei nada — secou as mãos na saia na altura de suas canelas que usava.

— Mãe, sabe que não precisa fazer nada pra mim — ele entrou, mas quando foi fechar a porta percebeu que a maçaneta estava solta, como se alguém tivesse a arrombado — Ele veio aqui? — olhou para Nailea.

— Há algumas semanas, mas ele não encostou em mim, apenas levou algumas coisas — olhou para a sacola do menino — Vá colocar suas coisas no seu quarto depois venha pra cozinha.

Ren fez o que sua mãe disse, entrou no seu quarto e sorriu, sempre que ia visitar a mais velha, ela sempre fazia questão de deixar tudo impecável, mas ele duvidava um pouco de que ela não limpasse aquele cômodo toda semana. Estava organizado demais e ele apareceu sem avisar.

Jogou a sacola em qualquer canto e foi até a cozinha, onde Nailea fervia um pouco de água para preparar um chá de camomila.

— Como tem passado? — ele se sentou.

— Ah, muito bem. As visitas de seu pai se tornaram raras e os novos vizinhos são uns queridos, a filha deles adora meus pães de mel.

O Yamazaki sorriu, estava feliz por ver sua mãe animada e sem nenhum hematoma. Mas se incomodou com algo que a mais velha disse.

𝐄𝐮 𝐧𝐮𝐧𝐜𝐚...Onde histórias criam vida. Descubra agora