— Não, não, não! Não era para estar acontecendo desse jeito!
Mary, por mais que estivesse odiando o pai de seu filho naquele momento, estava totalmente apoiada nele para que as balançadas do carro não tornassem suas dores ainda piores.
— Ei, relaxa, tá tudo bem — Mahina tentava tranquilizar a amiga mesmo não tendo ideia do que fazer com uma pessoa em trabalho de parto.
Pensando bem, puxar algumas matérias dos semestres seguintes não parecia tão má ideia agora.
— Olha, se voar placenta no couro do meu carro, eu juro...
— Você não jura nada — Yumi silenciou Hidan antes que ele pudesse fazer ameaças vazias.
Mary tremia e a força que depositava no aperto na mão de Hina era o suficiente para os dedos da loira latejarem, mas ela preferia comer vidro a reclamar sobre isso.
— Não pode ir mais rápido? — Hiroki encarou Hidan pelo retrovisor do carro.
O platinado desceu o pé no acelerador, o que fez todos darem encontrão com seus respectivos bancos pela velocidade.
— Ah, deuses! Eu vou matar você! — Mahina vociferou.
— E por que a motorista de carta de telefone tá aqui?
— Ela é meu apoio emocional — Mary disse entre respirações fundas que eram ministradas pela melhor amiga.
— Para de fazer perguntas e só vai! O hospital não tá tão longe — Yumi olhou mais uma vez no GPS.
— E por que você tá aqui?
— Ela é meu apoio emocional — a Uzumaki arrumou os fios grudados na testa da Kobayashi pelo suor.
— Mulheres — Hidan concluiu.
Yumi só não o bateu por estarem em uma velocidade altíssima e precisarem do motorista com total atenção nas ruas.
Era para ser um almoço normal, Stella iria cozinhar e, apesar de Mahina ainda não ter engolido a história que a mais velha contara, compareceu por causa de Mary. O apartamento parecia caçoar da loira, os cantos com teias de aranhas velhas ecoavam o som do punho de Ren acertando o rosto da namorada, entrar ali era como uma tortura.
Entretanto, no meio do almoço, Hiroki franziu o nariz e questionou Mary se ela havia feito xixi, pergunta a qual foi respondida por um tom constrangido e raivoso da mesma dizendo que não, nunca faria isso. Então o caos se instalou, não demorou nadinha para que o desespero tomasse conta de Mahina e a loira ligasse para Yumi, as duas tinham se aproximado demais desde que Ren fora para a clínica de reabilitação e segundo sua mente, ela não conseguiria fazer aquilo sem a ruiva. Yumi aproveitou que estava com Hidan para ordenar que ele os levassem ao hospital por ter muitos carros e estes serem espaçosos.
Então se encontravam naquela situação; Hidan dirigindo seu porsche a muito contragosto, Yumi cuidando do GPS no banco do carona e, na parte traseira do veículo, uma Mahina desesperada que contagiara os pais do futuro bebê.
Pensar em tudo que aconteceu a partir do momento em que o pequeno grupo entrou no hospital é engraçado. Não por ter graça de fato, mas o contraste entre as duas partes do grupo — eles se separaram — é tão alta que é difícil não perceber a ironia.
Mary foi encaminhada aos berros para um quarto, alguns desses berros eram de dor e outros eram xingamentos direcionados a Hiroki que se tornara seu bode expiatório favorito naquela situação. Mahina também entrou no quarto, mas no momento em que viu a dilatação da amiga e como tudo funcionava, achou que vomitaria ali mesmo, então achou melhor não assistir nada daquilo.
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𝐄𝐮 𝐧𝐮𝐧𝐜𝐚...
Fanfiction❝𝗨𝗺𝗮 𝗱𝗮𝘀 𝘂́𝗻𝗶𝗰𝗮𝘀 𝗰𝗲𝗿𝘁𝗲𝘇𝗮𝘀 𝗾𝘂𝗲 𝘁𝗶𝗻𝗵𝗮 𝘀𝗼𝗯𝗿𝗲 𝗼 𝗾𝘂𝗲 𝗲𝘀𝘁𝗮𝘃𝗮 𝗮𝗰𝗼𝗻𝘁𝗲𝗰𝗲𝗻𝗱𝗼, 𝗲𝗿𝗮 𝗾𝘂𝗲 𝗻𝗮̃𝗼 𝗵𝗮𝘃𝗶𝗮 𝗶𝗱𝗼 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝗮 𝘂𝗻𝗶𝘃𝗲𝗿𝘀𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲 𝗽𝗿𝗲𝘀𝗲𝗻𝗰𝗶𝗮𝗿 𝘂𝗺 𝗰𝗿𝗶𝗺𝗲.❞ Onde Mahina...