A única luz acesa em meu quarto era do meu abajur, e uma luminária próxima a janela.
Peguei um livro e tentei me concentrar nele, sem sucesso. Minha mente ainda vagava para a tarde com Miguel.
... Até que dormi, e meus sonhos, muito reais, me levaram de volta aquele internato.
Meus olhos estavam presos à única luz que adentrava a sacristia através das cortinas escuras.
Havia seis homens vestidos em suas batinas.
A minha frente, uma garota de quinze anos choramingava, enquanto nua, estava sobre a mesa de madeira antiga. Um dos padres ali dentro, a fodia ferozmente, enquanto outro esfregava aquele pau imundo no rosto dela.
– Que todo o pecado seja expurgado... – Ouvia o sacerdote rezar enquanto gemia. – Sua boca seja purificada...
Era nojento.
Minhas mãos estavam amarradas para trás, enquanto eu estava de joelhos sobre grãos de milho, nua, com o pau murcho daquele homem adentrando minha boca de forma bruta.
Eu não chorava mais...
Ele gemeu, professou sua reza, até que ejaculou em minha boca, em meu rosto.
– Muito bem... – Ele dizia – Fique de pé, minha filha.
Eu apenas obedecia. Não queria ser surrada, como outras meninas. Não adiantava lutar contra eles.
Ao ficar de pé, ele passou a mão pelos meus pequenos seios, ainda se desenvolvendo. Sua mão era áspera, fria...
Engoli o choro quando ele apertou dolorosamente um dos meus seios.
– O corpo do pecado... O demônio tem muitas faces... – Ele continuava a dizer.
Quando ele me puxou para seu colo, temi que tivesse minha vagina invadida por aquele pau asqueroso. Não sei o que foi pior, para dizer a verdade.
Meu algoz prendeu-me pelo pescoço, apertou-me contra ele e me fez abrir as pernas o máximo que consegui.
Olhei a minha volta, engolindo o choro. Outro sacerdote fodia a mesma menina enquanto ela ainda choramingava.
Apertei meus olhos, com medo, quando o vi pegar uma vela acesa e passar por minha barriga. A cera quente escorreu em minha pele, me queimando.
Não vi quando outro se aproximou de mim. E tinha outra vela acesa com ele.
– Abre as pernas querida... – Este disse, eu não queria ser espancada e obedeci. – Isso...
Ele afastou meus lábios vaginais com a mão livre e pingou cera quente em minha vagina.
Mordi os lábios, abafando a dor.
Ainda estava no colo daquele que esfregava vela quente em minha barriga, em meus seios.
Olhei para mim, minha pele muita clara ficando vermelha e coberta de cera.
O segundo sacerdote enfiou a ponta da vela em minha vagina, enterrando-a cada vez mais. Não era uma vela fina, e doeu, bastante.
– Perfeita. – Ele disse, juntando as mãos e admirando sua obra.
Vi aquela vela, ainda acesa, cravada em minha carne.
Não satisfeito, ele começou a mover aquela vela em mim, estocando-a como se fosse um pênis.
– O que sente menina? – Ele perguntou.
Eu estava muda, mordendo meus lábios, engolindo o choro e suportando a dor. Mas as lágrimas começaram a descer por minhas bochechas.
– Sente o prazer pecaminoso, não é? – Ele perguntou. Não disse nada.
Ficou então de pé e levantou sua batina, expondo seu pau rijo em minha direção. Eu não o queria dentro de mim.
– Sim! – Gritei, por fim. Acreditando que era essa a resposta que ele queria. – Eu sinto o pecado!
O Padre que me mantinha no colo jogou a vela que me castigava longe.
– Sei o que é preciso ser feito. Tire a vela santa dela!
Assim o sacerdote fez.
Ele levantou e me pôs de pé. Virou-me contra a cadeira e forçou-me até que meu rosto caiu sobre a cadeira, me expondo para eles.
– Ela precisa da dor, meu caro. – Ele disse ao sacerdote, e abriu minhas nádegas.
– Certamente.
Senti ele cuspir em meu anus. A saliva descer por meu sexo. E o outro cuspiu também, e cuspiram mais. Era humilhante.
Até que os dedos de um daqueles homens começaram a me invadir. E a dor estava apenas começando.
Havia quatro mãos em minha bunda, abrindo minhas nádegas, forçando os dedos em meu anus.
– Veja como ela se abre ao pecado. – Disse o mais velho, que antes me tinha em seu colo e me queimava.
– Eu vou puni-la, como deve ser. – Disse o outro. E veio com seu pau rijo, fincando-o em meu anus, de uma única vez, me rasgando.
Não consegui segurar o grito.
Eles riram, pareciam satisfeitos.
Pensei que não poderia doer mais, até ele começar a meter mais e mais aquele pau em mim. Esfolando meu cu, me humilhando.
Despertei dos sonhos reais... Minha pele úmida de suor.
Na primeira vez, eu só tinha quatorze anos. E durou até os dezessete.
Ninguém nunca acreditaria no que acontecia naquele lugar... Eles escolhiam as órfãs, diziam que eram traumatizadas e com problemas psicológicos.
Naquela noite, quando fui liberada do 'pecado', eles me banharam em água benta, secaram-me e vestiram uma túnica branca.
Assim era feito, como um ritual. Ano após ano. Até que minha mente fora se tornando tão doentia quanto à deles.
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Este capítulo é tenso, mas foi preciso. Para que entendam um pouco da vida de Liana.
Sem polemica, por favor!
Tem coração fraco? VAZA DAQUI, por que este livro vai mexer com coisas muiiiito pesada!