3090 palavras
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Ian tomava analgésicos para aliviar as dores do corpo, o asiático alcançou uma garrafa de água, hidratando-se após a quantidade de remédios que ingeriu.
Ele parecia correr contra o tempo, por isso não quis ir ao hospital, precisava agir, encontrar Bárbara antes que seja tarde. Ian se arrastou para fora do galpão, encontrando seus subordinados indo de um lado para o outro, apreensivos. Sem que percebesse, Heitor o entregou uma bolsa de gelo para colocar no ombro. O loiro sorriu brevemente, sentando no chão, recarregando sua arma.— Tô exausto. — Comentou Heitor, puxando assunto. Ian sentou ao lado dele.
— A noite vai ser longa — Acrescentou o asiático, pensativo. — Você entende que essa pode ser a última vez que...
— Eu sei. — O loiro riu. — Nem achei que ia viver tanto.
— Para de falar besteira.
— Tu tá em negação, ficou do mesmo jeito quando nossos amigos morreram.
— Porra, nem pra tu mentir, podia fingir, né? — O vice se levantou, irritado. — Cadê a Nefertiti?
— Sei lá, chama ela pelo rádio. — Heitor o entregou o aparelho, apático.
Ian agradeceu, mas não a chamou, caminhou por entre os gangster, encontrou a capitã encostada em uma árvore, fumando.
— Ah, te achei — Ele se aproximou. — Alguma novidade?
— Não, nem sinal dela. — A negra responde, soltando a fumaça.
— Eles falaram algo sobre resgate, querem dinheiro? Nosso poder?
— Você sabe o que eles realmente querem — Nefertiti olhou para ele. — Eles querem isso há anos.
— Escuta...
— Se eu pudesse, acharia ela sozinha, tenho medo do que pode acontecer com ela. De todas as pessoas que eu conheci, ela foi a única que estendeu a mão pra mim. — A negra falou, olhando para baixo.
Os dois ficaram calados, sentindo o clima de funeral passando em cima deles. Ian respirou fundo, deixando os pensamentos ruins de lado.
— Você tem o vídeo da Laura? Quero ver ele de novo. — Perguntou ele, a capitã assentiu, entregando um dos seus celulares para ele. Ian assistiu o vídeo novamente, tentando encontrar algo que não percebeu antes, ele não desistiu, continuou assistindo, então Ian percebeu que da janela, luzes pareciam flutuar. — Espera... a metrópoles agora tem um porto, não é?
— Faz um ano.
— É lá que vamos procurar — Comentou ele. — Reúna os gângster.
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Bárbara tentava adivinhar quanto tempo estava ali, passaram-se horas, a morena nem imaginava o que poderia ter acontecido no tempo que esteve desacordada. Ela deu alguns passos pelo pequeno espaço, sentindo-se em uma jaula. Suspirou, segurando nas grades.
— Que merda. — Sussurrou.
— Quem está aí? — Uma voz a fez soltar as grades, assustada.
— Laura? — Perguntou ela, sentindo vontade de chorar.
— Bárbara! — A loira gritou, feliz. — Você está bem?
— Estou, você está machucada? Que lado você está? — Questionou ela, olhando pelas grades, tentando ver a loira.
— Do esquerdo, não tô machucada. — Explicou, aliviada. — Olha, me desculpa, eles estão me usando para te machucar.
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ARMA DE OURO | COMPLETO
RomanceCONTEÚDO MADURO Romance Bissexual Contém violência, linguagem imprópria e sexual "Se eu vivesse mil vidas, iria escolher viver cada uma delas ao seu lado." Bárbara Reis, comandante da gangue mais antiga da metrópoles, trilha seu caminho de suces...