4700 palavras
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A Leviatã comparecia nas festas da metrópoles todo final de semana, a líder gostava da popularidade que sua gangue adquiriu ao longo dos anos e quando podia, liberava os gângster nas noites em que grandes festas aconteceriam. Entretanto, naquele final de semana específico, ela não sentia vontade de ir.
— Você não vai? — Ian perguntou, procurando seu celular pelo quarto.
Bárbara observava a cena, ela não avisou que estava com o celular dele para ver Ian seminu andando pelo lugar.— Não estou no clima de festa. — Deu de ombros. — E não gosto das festas do distrito Nilo, você sabe disso. — Bárbara advertiu e alcançou o copo de água ao lado da cama.
— Isso já faz anos, Bárbara, as festas devem ter mudado. — O asiático se abaixou, o que fez Bárbara sorrir vendo a bunda dele marcada na cueca.
— Acho difícil... — Ela sussurrou, não dando importância para o que ele dizia, a bunda dele era mais interessante.
— Nós vamos, eu já decidi. — Ian se virou, notando a líder o comendo com os olhos, nisso, o asiático sorriu. — Invés de ficar me tarando, por que não me ajuda? — Cruzou os braços, flexionado os músculos. Bárbara sorriu e ergueu a sobrancelha.
— Volta pra cá que ele aparece. — A morena piscou, Ian negou com a cabeça.
— Você está com ele? — Ian deu alguns passos na direção da cama, Bárbara desviou o olhar, fingindo estar envergonhada.
— E se eu estiver? — Questionou a líder, o vice mordeu o lábio. Sabia onde aquela mulher estava querendo chegar, não fazia uma hora que eles tinham transado, mas já estavam se provocando novamente.
— Se você estiver, eu vou ter que te punir. — Ian segurou o rosto dela, Bárbara riu.
— E você acha que eu me preocupo? Faz o que tiver que fazer. — Respondeu Bárbara, petulante. Nesse instante, Ian riu e deu um tapa estralado em seu rosto, a líder sorriu, e levantou o olhar novamente, encontrando seu vice a encarando.
— Tem mais de onde veio esse... — Sussurrou o asiático, rapidamente, pressionou o corpo dela contra o seu, fazendo seus rostos ficarem tão próximos que as respirações se misturavam. Bárbara passou a mão sob as costas dele, sentindo os músculos flexionados com as pontas dos dedos, ela gostava de explorar cada parte dele e, mesmo depois do tempo que eles têm esse caso, ela sempre se surpreendia com o que poderia descobrir e que sensações poderia causar nele. Ian manteve o sorriso enquanto admirava os detalhes do rosto dela, assim começou a beijar os lábios de Bárbara, mas não adentrava a língua, apenas passeava pelas curvas da boca dela, como se desce o primeiro gole antes de virar o copo.
— Se quiser seu celular de volta, vai ter que fazer por merecer... — Bárbara sussurrou entre os beijos de Ian, fazendo ele rir e morder o lábio inferior.
Nisso, Ian se levantou de cima dela, antes que Bárbara reclamasse, o asiático segurou as mãos dela, as colocando acima de sua cabeça, a líder nada disse, aguardando o que seu vice faria, em seguida, Ian tirou da gaveta um dos seus cintos, Bárbara sorriu, mas continuou calada. Não demorou para ter seus pulsos presos na grade da cabeceira da cama, impedida de usar as mãos, a líder aceitou que estava a mercê das vontades de seu parceiro e, sendo sincera, ela amava isso.
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ARMA DE OURO | COMPLETO
Storie d'amoreCONTEÚDO MADURO Romance Bissexual Contém violência, linguagem imprópria e sexual "Se eu vivesse mil vidas, iria escolher viver cada uma delas ao seu lado." Bárbara Reis, comandante da gangue mais antiga da metrópoles, trilha seu caminho de suces...