A história se passa no Colégio Teixeira Amorim, onde duas garotas, Juliana e Alexandra, se apaixonam inesperadamente durante o 2º ano do ensino médio. O sentimento que nasce entre elas é intenso e genuíno, mas como todo relacionamento adolescente, e...
AHHH!!! Eu não estou acreditando o que aconteceu. Alexandra, como você é corajosa e cheio de amor pra dar! Ela é tão linda, carinhosa e gentil! Primeiro, eu achei que ela nem ia abrir a porta pra mim, mas ela me ama! Eita!? Pera... calma aí, né! Ela gosta de mim. A gente estava tão conectada, envolvidas... Ai, que beijo delicioso. Por que a Jessica teve que atrapalhar!? Por que sempre alguém tem que atrapalhar o meu momento?
A Jessica estava gritando no telefone, eu só entendi que o Bernardo estava mal. Novamente. Eu amo o Bernardo, ele é meu melhor amigo, mas eu não sou a babá e principalmente a namorada dele. Ele tem outras pessoas para ajudá-lo!
Eu cheguei na casa do Bruno uns 15 minutos depois da ligação da Jessica. Mariana, Bruno, Mario, Cecilia, Alicia e Jessica estavam na cozinha, quando cheguei.
Mariana – Ah, ela chegou!
Alexandra – O que aconteceu?
Bruno – Bernardo quer drogas.
Alexandra – Você deu pra ele?
Bruno – Não, Alexandra. A gente combinou.
Um ponto de amizade para o Bruno.
Alexandra – Onde ele está?
Cecilia – No banheiro.
Alexandra – Vou falar com ele.
Fui em direção ao banheiro do primeiro andar da casa gigante do Bruno. Bati na porta e Bernardo não queria abrir.
Alexandra – Bernardo, sou eu.
Bernardo – Vai embora, Alexandra...
Alexandra – Eu só vou embora se eu falar com você, aí dentro.
Bernardo – Eu não quero que você me veja assim.
Alexandra – Eu já vi você de todas as formas, lindo.
Sim, eu já vi tudo do Bernardo. Quem era que dava banho nele? Após dessa frase, ele abriu a porta e me puxou, fechando a porta novamente. Eu olhei pra ele sentado no chão, suado, com olhos roxos e com frio.
Alexandra – Ai, Bernardo... Levanta desse chão frio.
Bernardo – Eu não consigo. Eu sinto dor em todas as partes do meu corpo.
Alexandra – Eu te ajudo a levantar.
Bernardo – Você não aguenta.
Alexandra - Ah, aguento sim.
Bernardo – Mas, eu... quero...
Alexandra – Você não quer nada. Você vai tomar um banho.
Bernardo era forte e bem alto, mas não sei como eu conseguia levantá-lo quando estava nessas situações, um banho sempre ajudava a melhorar. Enfiei Bernardo na banheira e abri a água gelada, ele gritou igual uma criancinha.
Alexandra – Alguém traz umas toalhas...
Bruno – Eu pego.
Bruno não demorou com as toalhas.
Alexandra – Bruno, temos que conversar sobre aquilo...
Bruno – Sim...
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