Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
֍ ֍ ֍
Nabi havia se esquecido do que costumava fazer antes de conhecer Hyunjin; o moço dos lábios tão fartos e risada estrondosa, que deixava bagunça no coração da garota e ecoava por todo seu corpo. Sua risada melodiosa fazia falta no amanhecer, e o Sol já nem parecia mais tão bonito assim.
Para a garota, era deprimente acordar sem que a sua primeira vista do dia fosse o moreno, com olhos e lábios inchados do sono e os cabelos negros desgrenhados. O que costumava alegrá-la mesmo?
— Bom dia, bibiruta! — a pequena cabeça de seu irmão adentrara o quarto, com uma caneca de leite quente e rosquinhas nas mãos.
— Bom dia, Innie — ela não conseguira responder no mesmo ânimo, e sequer se esforçava.
O Yang, notando a falta de brilho na irmã, reprimira os lábios em silêncio, adentrando o quarto por inteiro.
— Já que você demorou para acordar hoje, vovô separou seu café — ele se dirigiu até a cama de Nabi, focado no café em suas mãos pequenas — Mesmo que já seja quase hora do almoço.
Nabi se sentara na cama, não deixando de reparar no cuidado de ambos. Um pequeno sorriso tomou seus lábios, talvez menor do que ela desejava esboçar.
— Obrigada, Ginnie — ela tomara a refeição das mãos do menor — Mesmo. Vocês são incríveis.
Em uma circunstância comum, o pequeno Yang provavelmente se gabaria; mas percebendo o estado da irmã, decidiu se sentar ao lado dela.
— Está tudo bem, bibi?
— Hm? — a morena levanta os olhos até ele — Está, sim.
O pequeno franze o cenho, não convencido;
— Você não gosta de acordar tarde, e nem lembro qual foi a última vez que acordou esse horário — observa ele.
Ela suspira, já sabendo do que se trata, mas decide guardar para si mesma.
— Só estava com sono — a Yang dá um gole no leite quente — Não consegui dormir muito bem a noite.
Os olhinhos castanhos do Yang menor parecem pesarosos, e ele puxa um longo ar para seus pulmões.
— Deve ter sido horrível, não é? — pergunta ele.
A garota permanece em silêncio, tentando decifrar a pergunta.
