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Ela sequer esperara o avô sair direito do cômodo. Tomara a carta em mãos com a mesma ternura com a qual o Hwang a enviou; apenas o fato de que seus dedos estavam traçando o papel onde anteriormente os dedos do Hwang traçaram a confortava.
A Yang levara o papel até seu narizinho pontudo e puxara uma grande quantia de ar, para ter a certeza de que sentia seu cheiro acentuadamente. Com sucesso, dessa vez. Sentia o misto de fragrâncias, tanto da caneta de pena e tinta, que ainda parecia fresca, quanto do cheiro másculo e por trás de toda aquela compilação, o leve toque adocicado da pele em si. Era como se tivesse vindo a entregar.
Fitara por alguns segundos o papel um tantinho amarronzado, por baixo da letra fina de Hwang. Era como se o tempo houvesse curtido ele durante a viagem.
Depois de retirar a cola vermelha que fechava o envelope, abriu-o com o maior sorriso que continha em seu rosto. Pegara a carta sutil na pontinha de seus dedos como se fosse frágil, e em seguida, deitou-se na cama para se certificar de estar aconchegada enquanto lia as palavras de seu moreno.
Depois de respirar fundo, desdobrara o papel sórdido com cautela, avistando primeiramente, a parte traseira do papel;
Uma pequena risada melódica ecoou de sua garganta. Hyunjin não precisava de esforço algum para arrancar um sorriso da pequena.
Logo, virara novamente a carta, para avistar a ortografia extensa e delicada de seu amado. Com um sorriso estridente, começara à ler as letras vastas viajando pelo papel;
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𝓐𝗆𝗈-𝗍𝖾, 𝗵𝘄𝗮𝗻𝗴 𝗵𝘆𝘂𝗻𝗷𝗶𝗻.
Romance.⠀ ( 𝓞𝗇𝖽𝖾 𝗎𝗆𝖺 𝗆𝖺́𝗊𝗎𝗂𝗇𝖺 𝖽𝗈 𝗍𝖾𝗆𝗉𝗈 ) 𖡎 ˚ ִֶָ ━━━━ 𝖼𝗋𝗎𝗓𝖺 𝖽𝗎𝖺𝗌 𝖺𝗅𝗆𝖺𝗌 𝗀𝖾̂𝗆𝖾𝖺𝗌, 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐞𝐦 𝐮𝐦𝐚 𝐯𝐚𝐬𝐭𝐚 𝐭𝐞𝐥𝐚 𝐝𝐞 𝐜𝐢𝐧𝐞𝐦𝐚. 𝐍𝐀𝐁𝐈 𝐍𝐔𝐍𝐂𝐀 𝐀𝐌𝐀𝐑𝐀 𝐃𝐄 𝐅𝐀𝐓𝐎, ━ 𝖾 𝗌𝗎𝖺 𝗂𝖽...