── 𝓑𝖺𝗋𝗎𝗅𝗁𝖾𝗂𝗋𝖺.

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   Sou desperta pela claridade do Sol refletindo na janela do quarto e formando extensos feixes luminosos. Pisco os olhos um tantinho para acostumá-los, e quando ouço o farfalhar da respiração quente de Hyunjin em meu pescoço, meus lábios repuxam-se em um sorriso idiota.

   Sinto as batidas de seu coração reverberando em meu corpo tranquilas, como se soubesse que está seguro, em casa. Seu corpo está moldado ao meu, com seus braços envoltos em minha cintura, e seu rosto escorado em meu pescoço. Por um instante, apenas deixei minha alma respirar e deleitar-se naquele momento.

   Como um riacho pacífico, mergulhei meus dedos por entre os cabelos negros e afoguei meu rosto nos mesmos. O cheiro de Hyunjin me fazia viajar.

Ele percebe que estou acordada, e se remexe um pouquinho como se para juntar-nos ainda mais, fazendo um ninho de nossos corpos. Deixa um beijinho rápido na ponta de meu nariz, e afaga-se novamente em meu peito.

    Ficamos assim por uns cinco minutos, enquanto acaricio seus fios sedosos até ter a certeza de que está adormecido novamente — está tão atordoado com tudo que têm acontecido, que provavelmente prefere dormir.

   Me desenrosco de seu corpo quente devagarinho, e deixo um beijo delicado em seus lábios carnudos ao sair. Céus, como ele consegue ser tão lindo à essa hora da manhã?

   Quando saio do quarto em direção à cozinha, Sra. Hwang está à pia, lavando a louça que provavelmente acabara de sujar enquanto fazia bolo. Me lembro de vovô por um instante e abro um pequenino sorriso de saudade; como será que está?

— Oh, você está aí! — a mais velha esbanja um lindo sorriso, que provavelmente herdou aos filhos — Bom dia, querida Yang. Dormira bem?

— Bom dia, senhora Hwang! — sorrio de volta — Dormi, sim. Só não sei se Hyunjin dirá o mesmo, já que teve de dormir no sofá.

  Que bela atriz, Yang Nabi, sempre se superando.

— Ah, não se preocupe, ele quase sempre adormece ali — ela diz em tom relaxado.

— Bom, deixe-me ajudar a senhora no café da manhã — tomo um pano de prato e seco a louça posta sobre a bancada.

   A maior assente em meio à um sorriso orgulhoso que me deixa envergonhada, seus olhos brilham de afeição.

— Sabe, querida, já lhe gosto tanto — ela comenta casualmente enquanto enxágua uma bacia — Meu Hwang está tão feliz em tê-la aqui, fazia tempo que não o via assim.

   Sorri.

— Ele era triste, senhora Hwang?

— Bom, eu não diria triste — pensa ela por um momento — Mas era como seu irmão; estava a todo tempo à procura de algo para fazer, para ocupar-lhe a mente. Desde que o pai viajara, sinto que estão meio vazios.

𝓐𝗆𝗈-𝗍𝖾, 𝗵𝘄𝗮𝗻𝗴 𝗵𝘆𝘂𝗻𝗷𝗶𝗻.Onde histórias criam vida. Descubra agora