Capítulo 9

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Acabo de sair da minha última aula e sigo até meu quarto, onde planejo esperar até que o Nathaniel chegue. Eu nem me dei ao trabalho de mandar uma mensagem para ele dizendo onde é meu quarto ainda, mas o farei assim que chegar lá. 

A única coisa que me dou ao trabalho de fazer é mandar um e-mail respondendo ao Collin, sou uma pessoa de prioridades afinal. 

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De: tur.p.aurora@gmail.com 
Para: CoNan.o.Barbaro@gmail.com 
Assunto: Marcas e traições 

Não contribuirei com seu ego dizendo que realmente é muito difícil viver sem você. Você não parece precisar. 

Não sei o que responder sobre conversarmos “putaria” o que quer dizer com isso? Caso tenha alguma dúvida pode perguntar. 

Acho que entendi o que quer dizer com se sentir um traidor, então façamos um combinado, siga sua vida, até nos encontrarmos pessoalmente. Não se sinta um traidor, pois não me sinto traída, e, quando por fim nos encontrarmos. Seremos nós dois, apenas nós dois. 

Estou mandando uma foto da marca de nascença anexada, para matar sua curiosidade. 

Abraços, sua Tur
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É difícil mandar o e-mail para o Collin, mesmo sabendo que a pessoa em questão sou eu. Eu não quero que o Conan arrume outra pessoa, não quero ficar sem ele, mas, ao mesmo tempo, não quero que ele seja privado de estar comigo por achar que está me traindo, é toda uma situação muito complexa. 

Quando chego ao meu quarto, minha surpresa é gigantesca ao ver que Nathaniel está lá, sentado no chão em frente a minha porta, com as pernas esticadas, me esperando. Quando ele finalmente olha para o lado e nota minha presença, abre um enorme sorriso. 

— Finalmente princesa. Achei que me deixaria esperando para sempre. 

— O que você faz aqui? 

— Caramba, princesa. Não se lembra disso também? Vim fazer trabalho com você. Temos um seminário afinal. 

— Não, idiota. Eu quis dizer aqui. Em frente ao meu quarto. 

— Combinamos de fazer o trabalho aqui princesa. Tem certeza que você está bem? 

— Você é impossível. Quem te disse que esse era meu quarto? 

— Você. Ontem. Eu já não havia dito que te trouxe aqui? 

— Sim. E disse também que nos beijamos. 

— Não, eu disse que você me beijou. 

— Mas você me beijou de volta. 

— Ah, então você se lembra? Beijei por que você insistiu, ficou implorando para eu beijar você. 

— Eu jamais imploraria um beijo, seu menino, se toca. 

— Eu aposto com você que eu te faço implorar por um beijo meu. De novo. 

— E o que eu ganho com isso? 

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